Studies in the Scriptures

Tabernacle Shadows

 The PhotoDrama of Creation


 

CAPÍTULO

ISRAELITAS, LEVITAS E O SACERDÓCIO

— Classes da Humanidade Tipificadas pelos Israelitas, Levitas, 
     e Sacerdotes 
— Consagraç
no dos Sacerdotes 
— O Significado das “Vestes ... para Glória e Ornamento” do 
     Sumo Sacerdote, Tipicamente Considerado 
— O Pacto Abraâmico, a Lei do Pacto, e o Novo Pacto Prefigurados.

ISTO É importante que nós recebamos uma idéia clara, nno somente da estrutura do Tabernáculo, e de seus utensílios, e o típico significado destes, mas também que deveríamos saber alguma coisa dos autores naquele lugar, e seus significados como tipos.

Israel é usado em muitas instâncias para tipificar a Igreja cristn. Por exemplo, quando eles deixaram a escravidno egípcia, eles foram um tipo dos filhos de Deus que ouviam sua chamada para virem fora do mundo e empenharemse em sua veneraçno.

A jornada no deserto representa a fatigante peregrinaçno através de qual muitos passaram, procurando o prometido repouso de Canan — “Vinde a mim, ... e eu vos aliviarei.” Como no tipo, também na realidade, a prometida Canan de repouso nno está muito longe, se os filhos de Deus terem fé o suficiente para ascender e algum dia entrar nela pela fé. Deus tem feito abundante provisno para eles; mas eles viajam pelo Deserto de Sim [que é o símbolo da jornada pelo deserto do pecado], procurando descanso e nunca acham, porque eles carecem de fé nas promessas de Deus. Alguns perambulam assim por longo tempo; e alguns nunca entram na Canan de repouso por causa da incredulidade. Mas enquanto Israel, segundo a carne, é deste modo e em outros estilos usado para tipificar o Israel Espiritual nno obstante como agora o examinaremos, em sua relaçno ao Tabernáculo, ele é um tipo [26] totalmente diferente.

Aqui Israel inquestionavelmente tipificou a humanidade inteira. A oferta pelo pecado, sacrifício, expiaçno, etc. Os típicos feitos por eles (e eles somente), eram figuras dos “sacrifícios melhores” e expiaçno, feita no interesse de todo o mundo; pois assim lemos: “Ele é a propiciaçno pelos nossos pecados, e nno somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.” — I Jono 2:2; Heb. 9:23.

Em uma palavra, Israel, tanto como o Tabernáculo, Sacerdotes, Levitas e sacrifício, eram uma figura. E o que lá foi feito em símbolo com e para Israel é, desde o primeiro advento de Cristo, sendo levado a cabo num alto plano, e em larga escala, o último sendo a realidade, daquilo que foi o tipo, figura ou sombra.

Como Israel tipificava o mundo entno a tribo dos levitas tipifica a “família da fé”, ou todos crentes em Jesus e seu resgate. O Sacerdócio, um corpo sob um chefe ou Sumo Sacerdote, era típico do “pequeno rebanho”, qual, com seu “Cabeça” ou Sumo Sacerdote, é um sacerdócio real, os membros do qual, depois do tempo presente de sacrifício, para Deus serno reis e sacerdotes; e eles reinarno sobre a terra. (Apoc. 5:10) Desta maneira olhando, nós vemos Jesus o Sumo Sacerdote, nno um sacerdote segundo a ordem de Arno qual era no entanto o típico de uma grandeza e grande confissno ou ordem — o Cabeça do sacerdócio real de qual outros foram entretanto figuras. (Heb. 3:1; 4:14) o sacerdócio segundo a ordem de Arno tipificou principalmente a humilhaçno e os sofrimentos de Cristo, menos sua futura glória — Melquisedeque era o típico de Cristo como um sacerdócio real e nobre.

Mas antes dos subsacerdotes, os membros do Corpo de Cristo, o sacerdócio real, serem unidos com seu Cabeça e começarem o seu reino, eles “padecerno” com ele, compartilhando nos sacrifício antitípicos, como em breve veremos — 2 Tim. 2:12.

O apóstolo Pedro demonstra aqueles que foram tipificados pelo sacerdócio de Arno, quando, dirigese a aqueles que foram [27] santificados, diz: “vós ... sois... para serdes sacerdócio santo, afim de oferecerdes sacrifício ... aceitáveis a Deus por Jesus Cristo”. vós sois ... o sacerdócio real”. (1 Ped. 1:2; 2:5, 9) Eles sno todos ministros (servos) da verdade, ainda que nno todos pregadores e Doutores da Divindade: e cada qual deve fazer a sua parte no ato de abnegaçno antes de ser contado digno de ser um coherdeiro com Cristo. Somente para aqueles que padecem com ele existe uma promessa de reinar com ele. — Rom. 8:17.

Que o Cabeça ou Líder Sacerdotal deste sacerdócio, deste “pequeno rebanho”, é o nosso Senhor Jesus, esta repetidamente mencionado pelos apóstolos. Nós damos no entanto uma citaçno: “santos irmnos [“o sacerdócio real”], participantes da vocaçno celestial. considerai o Apóstolo e Sumo Sacerdote de nossa confissno [nossa ordem de sacerdotes, para ser], Jesus”.  — Heb. 3:1.

Como agora passamos para a consideraçno da inauguraçno do sacerdócio típico, notamos que a tribo dos levitas (típica de todos os justificados crentes) existiu antes do sacerdócio ser instituído.

Assim no antitípico o “Sacerdócio Real” começou coin a unçno de Jesus, o Sumo Sacerdote (no batismo, Luc. 3:22; At. 10:38); mas crentes, justificados pela fé em Cristo, tinham vivido por longo tempo antes disto. 

Por exemplo: Creu Abrano a Deus, e foi justificado pela fé. (Rom. 4:2, 3) Ainda que entretanto o tipo nno tinha vindo nos seus dias, Abrano, como um justificado crente, era um membro da “família da fé”, tipificado pelos levitas. 

Mas ninguém do “Sacerdócio Real” foi selecionado até que depois o Líder ou Sumo Sacerdote desta ordem fosse o primeiro admitido e instalado no oficio.

Desde entno a inauguraçno e empossamento dos subsacerdotes tLm sido a obra especial desta dispensaçno cristn ou Idade Evangélica. Desse modo os sacerdotes, agora consagrados, sendo instalados e oferecendo a si próprios como sacrifícios, estno sendo preparados como instrumentos de Deus para a nobreza do Reino, e portanto para as bLnos de todas as famílias da Terra.

[28] O SACERDÓCIO

Seria bom notar que em toda cerimônia relativa B ordenaçno e obra do sacerdócio o sacerdote principal era o primeiro: e igualmente no antitípico sacerdócio, Jesus foi o primeiro  — o Líder, o Autor e Precursor — isto ensina claramente que ninguém precedeu ele. Conseqüentemente nós vemos que nenhum dos patriarcas ou profetas sno do `pequeno rebanho”, o “sacerdócio real”, por outro lado chamado “a noiva”, “a esposa do Cordeiro”. Ainda que eles serno grandemente abençoados como servos do Senhor, o serviço deles nno será tno grandemente enaltecido como aquele dos sacerdotes, nem a sua honra tno grande, como representado nos levitas, sua futura obra e honra evidentemente será grande.

O “apertado caminho que conduz B vida” (a imortalidade) nno estava aberto até que Jesus veio. Ele foi o primeiro a andar nele. Ele “trouxe B luz a vida e a imortalidade”. (2 Tim. 1:10)

E ainda que todos fiéis crentes (levitas) se tornarno possuidores de vida eterna, e o mundo (representado no “Arraial de Israel”) também, se eles a aceitarem durante a Idade Milenária, nno obstante somente o sacerdócio, aqueles que vencerem e seguirem seu Líder no apertado caminho que conduz B vida — sacrificando os interesses humanos — portanto procurando glória, honra, e imortalidade (Rom. 2:7), eternamente se tornarno os possuidores deste ilimitado grau de vida chamado imortalidade, originalmente possuído somente por Jeová Deus, e pelo nosso Senhor Jesus Cristo desde sua ressurreiçno. — Ver O Plano Divino das Idades, Estudos X e XI.

A UNÇmO

Sob a lei, a unçno era a cerimônia pela qual os sacerdotes foram instalados no seu serviço. Eles foram ungidos para seu ofício [29] com um peculiar ungüento, chamado o “óleo sagrado para as unçtes”, aplicável a ninguém. somente a sacerdotes, e ilegal para qualquer um outro possuílo ou fazLlo. (Ex. 30:25-33, 38) Este óleo tipificou o Espírito Santo da adoçno por meio do qual nós o “sacerdócio real”, estamos selados como filhos de Deus. Unicamente os consagrados, os sacerdotes, sempre foram assim ungidos.

Arno, o típico Sumo Sacerdote, representou Jesus, o Cabeça, e a Igreja como membros do Corpo — o grande antitípico Sumo Sacerdote. Sendo entretanto um homem pecador, igual outros, Arno precisava ser lavado afim de adequadamente representar a pureza do antítipo, Jesus, aquele que nno conheceu pecado, e sua Igreja, tendoa purificado através de seu precioso sangue, e com a lavagem da água, pela palavra. — Ef. 5:26.

Depois de estar lavado, Arno se vestia com as vestes sagradas para “glória e ornamento” (Ex. 28), e finalmente o óleo da unçno foi derramado sobre a sua cabeça. (Ex. 29:7) 

Cada peça deste glorioso vestuário era típica das qualidades e poderes do Grande Libertador — Cabeça e Corpo — como Jeová discerniu-os, olhando para o futuro, para o tempo da “revelaçno dos Filhos de Deus”, e o cumprimento neles de Suas promessas.

SUMO SACERDOTE 
EM VESTES TÍPICAS

“PARA GLÓRIA E ORNAMENTO”


“E estas sno as vestes — um peitoral, e um éfode, e uni manto, uma túnica bordada, uma mitra e um cinto”. 
— Ex. 28:4.

A “túnica” branca de linho representou a pureza do Sumo Sacerdote, enquanto seu enfeite demonstrou o resultado daquele caráter puro em obras de graça.

A “mitra”, unia faixa do fino linho branco (típico da retidno), usada em volta da testa, para qual o prato de ouro, ou “coroa”, estava fixado com um cordno azul. demonstrando que a coroa era justamente sua.

[30] Na lâmina de ouro fora gravada uma inscriçno: “Santo ao Senhor”, assim proclamando: Este Sumo Sacerdote está inteiramente devotado para o cumprimento dos propósitos de Jeová. A coroa de ouro também proclamou sua realeza: Cristo será “sacerdote no seu trono” — sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”. — Zac. 6:13; Sal. 110:4; Heb. 7:17.

    

O “Cinto de Linho” indicava um servo justo: linho — justiça, cinto — servidno.

O “Manto de Efode”, de azul, representava sua fidelidade. As abas dele eram feitas de campainhas de ouro e ornatos em forma de romn. A romn sendo uma fruta relacionada, demonstra que o fiel desempenho da obra do sacrifício do Redentor tinha produzido um fruto precioso — a redençno da vida perdida da raça humana. As campainhas de ouro significavam que quando nosso Sumo Sacerdote aparecer em glória e formosura, o fruto da obra sacrificial se tornará manifesto a todos — proclamado a todo o mundo, como no tipo os sinos proclamaram isto a todo Israel. Isto é indicado pela proximidade imediata dos sinos chamando a atençno ao fruto.

O “Éfode” era feito de pano de púrpura, azul, escarlate, branco, e linhas de ouro, habilmente e belamente entretecido. Ele compunha-se de duas partes, uma suspensa na frente e a outra sobre as costas. Estas duas partes foram fixadas junto por duas fivelas de ouro que repousavam nos ombros. O “éfode” tipificava os dois grandes pactos — o Pacto Abraâmico representado pela parte da frente, e o Novo Pacto representado pelas costas, ambos dos quais sno deste modo demonstrados para serem subordinados a nosso Sumo Sacerdote. Ambos destes pactos estno colocados sobre ele: se ele faltasse a suportálos, faltaria de levar a cabo seus termos e condiçtes, eles cairiam por terra — falhariam. Mas, graças a Deus, estes pactos estno unidos e firmemente enganchados nele por argolas de ouro (poder divino), tanto como amarrados a ele pelo “cinto de obra esmerada” — [33] uma corda feita do mesmo material como o éfode.

Este “Cinto de Obra Esmerada” parece dizer: 

Este é um servo, e como este é o cinto do Efode ele falanos que este um é “o anjo [servo] do pacto a quem vos desejais”. — Mal. 3:1.

Uma parte do Éfode qual representava o Novo Pacto foi garantida no Calvário; por nno ser a morte do nosso Senhor “o sangue do novo pacto” do qual seus membros compartilham? —  Mat. 26:28; I Cor. 10:16.

A outra parte está incompleta ainda, tanto excetuando como o Pai celestial vL seu cumprimento no futuro: pois o Pacto Abraâmico promete o desenvolvimento da DescendLncia de Abrano, através da qual o Novo Pacto abençoará todo o povo, e esta DescendLncia ainda nno está completa. Verdadeiramente, nosso Senhor Jesus é a DescendLncia, ora, Deus tinha predizido e prognosticou a grande descendLncia espiritual, qual incluirá o corpo isto é, a Igreja com o Cabeça. (Gal. 3:16, 29) E o Apóstolo indicou que a descendLncia terrestre de Abrano também compartilhará no trabalho de abençoar o mundo, nno obstante Israel espiritual é a verdadeira descendLncia como está escrito: “de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre”. — Gal. 4:22-31.

Concernente B descendLncia natural de Abrano, e como prova que eles nno serno membros do sacerdote, aquele que fará as bLnos, o Apóstolo diz: “Quanto ao Evangelho [a parte espiritual do Pacto], eles [a literal descendLncia] na verdade, sno inimigos por causa de vós; mas, quanto B eleiçno, [ainda sno] amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocaçno de Deus nno sno irretratáveis. E este será o meu pacto com eles. — Virá de Sino [a Igreja espiritual] o libertador, [este grande Sumo Sacerdote, o servo do Pacto — Jesus, o Cabeça, e o “pequeno rebanho”, seu corpo], e desviará de Jacó as impiedades.” Eles [o Israel] sno para ser os primeiros abençoados pela DescendLncia espiritual ou verdadeira e podem mais tarde tornarse colaboradores. — Rom. 11:26-29.

[34] Assim entno, depois que o Corpo de Cristo completará a “DescendLncia” espiritual, esta promessa adicional feita a Abrano com respeito a uma descendLncia terrestre deve ter um cumprimento: a descendLncia carnal deve se tornar grande “como a areia que está na praia do mar”; — a DescendLncia celestial será como “as estrelas do céu”. (GLn. 22:17)

Eles devem primeiro voltar para a retidno e verdade; eles entno se tornarno uma agLncia através de qual a descendLncia espiritual operará na prometida bLno de toda a humanidade com verdade e graça.

O escarlate, azul, púrpura, etc., qual compte o éfode, indicou as condiçtes dos dois pactos. O escarlate demonstra como Deus proviu a redençno a partir do curso adâmico através do sangue do resgate. O linho branco indica a restauraçno do homem a sua pureza original. O azul concedelhe a ajuda, a habilidade, e a fé para manter seu caráter justo. A púrpura proclama o poder real e cooperativo do Reino. Todas destas bLnos entrelaçamse simultaneamente, sno feitas certas pelo poder divino do Sacerdote ungido, representado na entrelaçada linha de ouro. Deste modo Jeová tem posto ambos destes pactos, tanto quanto eles relatamse ao povo, como eles relatam sob um, aquele que é nos ambos poderoso e disposto para executar estas gloriosas pactuadas bLnos — “a seu tempo”.


O Peitoral do juízo

“O Peitoral do juízo” — foi colocado na frente do éfode. Ele estava pendido por corrente de ouro desde a argola nos ombros, e estava ligado ao éfode por meio de um cordno, e por argolas de ouro — esta ligadura sendo tno escondida na parte inferior que para o casual observador pode aparecer a ser uma parte do éfode. (Ex. 28:26-28) Este peitoral belamente representou a Lei: Ela nno era uma parte do Pacto Abraâmico (éfode) mas “foi acrescentada” a ele. (Gal. 3:19) 

Como os Israelitas consideraramno (nno vendo a misteriosa conexno), o pacto de Abrano e “a lei, que veio 430 anos depois”, foram todos um. [35] Mas Paulo demonstrounos que eram duas descendLncias que Deus tinha em mente, a espiritual e a natural, e que o Pacto e a Lei eram distintas “a fim de que a promessa seja fume a toda a descendLncia, nno somente B que é da lei, mas também B que é da fé”. — Rom. 4:16.

Este emblema da Lei (o peitoral) era uma parte da mais bela do vestuário do Sumo Sacerdote. Foi feito dos mesmos materiais corno o éfode. Ele tinha nele, posto em ouro, doze jóias preciosas, nas quais estavam gravados os nomes das doze tribos. Estava atado sobre o coraçno do Sumo Sacerdote indicando que era precioso para ele. 

Como uma “couraça da justiça” cobria o seu coraçno. Aquilo que condenava toda imperfeiçno era seu prazer — “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu: sim, a tua lei está dentro do meu coraçno.” — Sal. 40:8.

Este peitoral era dois palmos comprido e um palmo largo, dobrado no meio, isto é, era de um palmo o seu cumprimento, e de um palmo a sua largura quando dobrado. A medida um palmo, indica que a lei de Deus é a medida total de uma perfeita habilidade do homem. O homem Cristo Jesus, sendo perfeito, foi tnosomente o único que sempre guardou a perfeita Lei de Deus sem violaçno, enquanto aqueles que comptem o “pequeno rebanho”, seu Corpo, tLm sua justiça imputada a eles, e por isso podese verdadeiramente dizer, “para que a justa exigLncia da lei se cumprisse em nós”.

O fato que ele era duplo e que as partes eram de igual medida representa a letra e o espírito da lei. A parte frontal continha as pedras preciosas, e estava suspensa pela corrente de ouro nas argolas de ouro do éfode. 

A parte baixa estava fixada no éfode. Esta metade inferior, fixada ao éfode (pacto), parece representar a lei em letra, como foi dada a Israel carnal.

A parte dianteira parece ilustrar o espírito da lei cumprido em nós, “que nno andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito”. (Rom. 8:4) Os dois sno realmente um quando corretamente observados, mas somente a parte dianteira ostenta as pedras preciosas.

[36] Ouro puro sendo um símbolo de coisas divinas, a dependLncia desta parte da Lei por uma corrente de ouro, desde os ganchos de ouro, parece ensinar que a Lei é divina; e nós sabemos, também, que é com a ajuda divina que estamos habilitados para nno andarmos — segundo a carne, mas segundo o espírito. Isto é csta fase da Lei qual ostenta as “pedras preciosas”, postas em ouro, representativas do Israel verdadeiro, o “pequeno rebanho” do Senhor. “E eles serno meus, diz o Senhor dos exércitos, (minhas jóias) minha possessno particular naquele dia que preparei”. Mal. 3:17). Portanto embutidos em ouro (a natureza divina) e sustentados pela corrente dourada de promessas divinas, que maravilha para que a “justa exigLncia da lei se cumprisse em nós”! — Rom. 8:1, 4.

Como Arno estava lá vestido com essas vestes formosas tno tipicamente significantes, e ungido com o óleo sagrado, sua cabeça representava Jesus, o Cabeça do Sacerdócio, enquanto seu corpo representava a Igreja, completa em Cristo. Quno comovente e significante um tipo do Sumo Sacedote do mundo, sem mancha, e revestido com poder e autoridade para cumprir os pactos de Jeová!

O SUBSACERDÓCIO 
— “O CORPO”

Nós vemos o Corpo, ou membros do Sumo Sacerdote, de novo individualmente tipificados pelos subsacerdotes, que cada qual usava um “gorro”, cobrindo sua cabeça, para indicar que nno era a cabeça do Sacerdócio, mas apenas um membro do Corpo. Deus deu Jesus “para ser Cabeça sobre todas as coisas o deu B Igreja, que é o seu corpo”. (Ef 1:22, 23) É por esta  razno que Paulo insiste que a cabeça da mulher deve ser coberta, como indicando que ela nno é a cabeça, o marido e a mulher sno típicos de Jesus e sua Noiva — a Igreja dos PrimogLnitos.

Os subsacerdotes se vestiam com trajes de linho e usavam cintos. Suas vestes representavam a justiça de Jesus imputada a [37] eles, e seus cintos representavam eles como servos da justiça. O Sumo Sacerdote usou vestes muito similares durante  o tempo de sacrifício (o Dia da Expiaçno) e vestia as gloriosas vestes depois de fazer a expiaçno.

A UNÇmO DO SACERDOTE

Como Arno tinha o óleo sagrado despejado sobre a sua cabeça, igualmente nossa Cabeça, o Senhor Jesus, foi ungido com o antitípico óleo — o Espírito Santo — quando tinha cerca de trinta anos, nas margens do Jordno, no tempo de sua consagraçno. Lá ele foi ungido “com óleo de alegria mais do que a seus companheiros”, como Cabeça sobre todos seus coherdeiros. Uma medida do espírito é dada para cada membro quem deste modo consagrase; mas Jeová nno dava o Espírito por medida a Jesus (Jono 3:34) Jono viu e deu testemunho que nosso Sumo Sacerdote foi deste modo ungido, e Pedro acrescentou o seu testemunho “concernente a Jesus de Nazaré; como Deus o ungiu com o Espírito Santo e coin poder”. —Jono 1:32; Luc. 4:1; At. 10:38.

O óleo de unçno foi derramado somente sobre a cabeça. Os subsacerdotes nno foram ungidos individualmente.* Eles foram reconhecidos como membros do corpo do Sumo Sacerdote, e receberam sua unçno somente nele como seu cabeça. Por esta razno os antitípicos sacerdotes sno apenas participantes do espírito de Cristo, e somente aqueles que estno em Cristo Jesus sno participantes da unçno qual selou todos aqueles que serno reconhecidos como os herdeiros das promessas de Deus, e coherdeiros com Jesus Cristo seu Senhor. — Ef. 1:13, 14; 4:30.

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*Kxodo 30:30 referese B unçno de Arno e seus filhos. O pensamento é que cada filho de Arno que sucedeu para o oficio de Sumo Sacerdote devia ser ungido em seu turno, como Arno mesmo fora ungido no começo.

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 [38] O óleo ... “que desceu sobre a gola das suas vestes [vestes do Sumo Sacerdote]” (Sal. 133:2), assim representa como todos os membros do Corpo de Cristo devem ser portadores da mesma unçno após seu Cabeça. “E ...., “a unçno que dele recebestes fica em vós”. (1 Jono 2:27) Este óleo começou tocar o Corpo, no dia de Pentecostes, e derramase através desta Idade Evangélica, ungindo todos que foram verdadeiramente batizados em Cristo, constituindoos, com seu Cabeça — reis e sacerdotes de Deus, para reinarem mil anos. — Apoc. 20:6.

Portanto vemos que Arno, vestido em trajes cerimoniais e ungido, representava o Cristo total — a completa DescendLncia de Abrano, em que Deus está prestes a abençoar todas as famílias da Terra.

Mas nno permitamos esquecer que temos sido observadores do Grande Libertador do ponto de vista de Deus, e com ele olhamos para o tempo de sua manifestaçno — a aurora do Dia Milenar — quando todos os membros devem ter vindo para o Corpo, e quando o “óleo santo” se derramará descendo sobre “a gola de suas vestes”, ungindo cada membro. (Lev. 10:7)

Entno Ele começará a obra de bLno ao gLnero humano. Por este glorioso reino deste Sacerdote Real constantemente oramos: — “venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.


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