CAPÍTULO 8
OUTROS TIPOS SIGNIFICANTES
As Colunas do Átrio – As Cortinas Brancas –
Os Colchetes de Prata – Na Porta os Postes do Santo e do
Santo dos Santos – A Mesa de Ouro – O Candelabro de Ouro
– Sacerdotes Antitípicos que VLem as Coisas Profundas e os Levitas que nno VLem estas Coisas – O
Altar de Ouro – A Arca do Pacto no Santo dos Santos –
Seus Conteúdos e seus Significados – O Propiciatório –
Os Dois Querubins – O Sacerdote sem Mácula – O Mistério
Oculto das Idades. |
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[113] NA precedente descriçno nós temos propositadamente omitido uma explanaçno de alguns interessantes detalhes, quais podem agora
ser melhor entendidos por aqueles que tinham, por meio de estudo
cuidadoso, obtido um claro entendimento do plano geral do Tabernáculo,
seus serviços e seus significados típicos.
As colunas quais
ficam no “Átrio”, e sustentam as cortinas brancas, representam os
crentes justificados — o “Átrio, como temos já visto,
representa a condiçno justificada. As colunas eram de madeira, uma matéria
corruptível, desse modo implicando que a classe tipificada nno é verdadeiramente perfeita como seres humanos; pois
já que a perfeiçno humana era tipicamente representada pelo cobre, estas
“colunas” deveriam também ter sido feitas de cobre, ou cobertas
com cobre, para representar atualmente seres humanos perfeitos. Mas
apesar de feitas de madeira elas foram colocadas em bases de bronze, o
que ensinanos que embora sua posiçno atualmente imperfeita é aquela de seres humanos
perfeitos. Isto seria impossível para mais claramente representar a justificaçno pela fé.
[114] As cortinas brancas, quais,
sustentadas por estas colunas, e formando o “Átrio”,
adequadamente ilustram a mesma justificaçno ou pureza. Igualmente, um justificado deveria
continuamente manter-se firme para o ponto de vista do mundo (“Arraial”)
o linho puro, representando a justiça de Cristo como sua cobertura.
Os colchetes de prata, por meio de quais as colunas sustentavam as cortinas,
eram o símbolo da verdade. Prata é um símbolo geral da verdade. Os
crentes justificados, representados pelas colunas no “Átrio”,
podem portanto realmente e de fato reivindicar aquela justiça
de Cristo cobrindo todas suas imperfeiçtes. (Ex. 27:11-17) Novamente, isto é somente pela
ajuda da verdade que eles sno
capazes de firmar-se na sua justificaçno.
As colunas da porta na entrada para o Tabernáculo — na “porta” do
“Santo” — foram cobertas pelo primeiro “Véu”. Elas eram
totalmente diferentes das colunas no “Átrio”, e representam
“novas criaturas em Cristo” os santos consagrados. A diferença
entre estes e as colunas no “Átrio” representa a diferença entre
a condiçno dos crentes justificados e os crentes santificados. A
consagraçno B morte de um homem justificado, como já temos visto é o
caminho para o “Santo” — passando pela morte a vontade humana, a
mente carnal, o primeiro véu. Por isso estas colunas devem ilustrar
esta mudança, e também elas fazem; porque elas eram cobertas com
ouro, simbólico da natureza divina. Elas sendo colocados nas bases de
bronze representam como: “Temos, porém, este tesouro [a natureza
divina] em vasos de bano (2 Cor. 4:7); isto é, nossa nova natureza é
ainda baseada sobre, e repousa em, nossa humanidade justificada. Isto,
será lembrado, corresponde exatamente com o que encontramos no
“Santo” para simbolizar, a saber, nosso lugar ou posiçno
como novas criaturas, ainda nno perfeitas. — Ex.
26:37.
A Mesa de Ouro, no “Santo” sobre a qual eram postos os pnes da preposiçno,
representa a Igreja como um todo, incluindo com Jesus e os apóstolos
— todos os santificados em Cristo que servem em “retendo a palavra
da vida”. (Fil. 2:16) A grande obra da verdadeira Igreja durante
esta idade tem sido para alimentar, fortalecer e iluminar todos os que
ingressam no pacto da condiçno espiritual. A noiva de Cristo se preparou. (Apoc.
19:7) O testemunho para o mundo durante a presente idade é
absolutamente secundário e incidental. A bLnçno plena do mundo seguirá em “tempos oportunos”, de
Deus, depois que a Idade Evangélica (o antitípico Dia da Expiaçno com suas ofertas pelo pecado) estiver terminada.
O Candelabro de Ouro ou candeeiro, que estava colocado no lado oposto a Mesa
de Ouro, e dava luz a todos no “Santo”, era de ouro — todo de
uma peça martelada. Ele tinha sete braços, cada um segurava uma lâmpada,
formando sete lâmpadas ao todo — um número perfeito ou completo.
Ele representa a Igreja completa, desde o Cabeça, Jesus, e incluindo
até o último membro do “pequeno rebanho” que ele está
escolhendo dentre o povo, para serem participantes da natureza divina
(o ouro). Nosso Senhor diz: “os sete candeeiros sno as sete igrejas” (Apoc. 1:20) — a única Igreja
cujos sete estágios ou desenvolvimentos foram simbolizados pelas sete
congregaçtes da Ásia Menor [116] (Apoc.1:11) Sim; aquele
candelabro representa a inteira Igreja dos PrimogLnitos
— nno a nominal, mas a verdadeira Igreja, cujos nomes estno inscritos nos céus — a verdadeira luz —
o “Sacerdócio Real”.
A forma de seu artesanato era bela — flores de
amLndoa, uma fruta e uma flor, seguindo sucessivamente —
ambos representando a verdadeira Igreja como bela e frutífera do
primeiro até o último. A lâmpada na parte superior de cada braço
que era formado igual uma amLndoa, o significado da qual veremos, quando
considerarmos o significado da haste de Arno.
A luz desta lâmpada era de azeite puro de
oliveira, “batido” ou refinado; e as lâmpadas foram mantidas
sempre acesas. Este azeite era simbólico do Espírito Santo, e sua
luz representa iluminaçno santa — o Espírito da verdade. Sua luz era para o
beneficio dos sacerdotes somente, para nenhum outro nunca estava
permitido vL-la ou tirar proveito desta luz. Deste modo foi
representado o espírito ou mente de Deus dando a iluminaçno ou instruçno B Igreja, nas profundezas de Deus, quais estno inteiramente ocultas do homem natural (1 Cor. 2:14),
nem mesmo apesar de ele ser um crente — um homem justificado (um
levita). Ninguém mas os verdadeiramente consagrados. o “Sacerdócio
Real”, estno permitidos a olhar para esta luz profunda, oculta no
“Santo”. Os sacerdotes (o consagrado Corpo de Cristo) sempre tLm acesso ao “Santo”: isto é seu direito e privilégio;
isto foi intentado para eles. (Heb. 9:6) A classe dos levitas nno pode ver por causa do véu da disposiçno humana que está disponível entre eles e as coisas
sagradas; e o único meio para colocar isto B
parte é consagrar e sacrificar toda a vontade da natureza humana.
As luzes eram para ser ornamentadas e
reabastecidas cada manhn e tarde pelo Sumo Sacerdote — Arno e seus filhos que sucederam ele no oficio. (Ex.
27:20, 21; 30:8) Igualmente nosso Sumo Sacerdote está diariamente
preenchendonos mais e mais com a mente de Cristo, repreendendo e
afastando a escória da yelha [117] natureza o pavio pelo qual o Espírito
Santo opera.
Os Sacerdotes e Levitas Antitípicos
Estamos Bs
vezes perplexos para saber por que algum povo religioso nno pode ver nada, exceto as coisas naturais — nno pode dicernir a profundidade das verdades espirituais
da Palavra? — por que eles podem ver a restauraçno do homem natural, mas nno podem ver a divina, vocaçno celestial? Estas liçtes
do Tabernáculo demonstram por que isto é. Eles sno
irmnos na justificaçno,
da família da fé", mas nno irmnos em Cristo — nno
totalmente consagrados — nno sno sacrificadores. Eles sno
levitas — no “Átrio”: eles nunca consagraram-se como sacerdotes,
para sacrificar seus direitos e privilégios humanos, e conseqüentemente
nno podem entrar no “Santo”, nem ver as coisas
preparadas somente para a classe sacerdotal. “As coisas que olhos [naturais]
nno viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coraçno do homem, sno as
que Deus preparou para os que o amam. Porque Deus no-las
revelou [Bqueles que pela consagraçno tLm-se tornado novas
criaturas, chamados para tornarem-se “participantes da natureza
divina”,] pelo seu Espírito [luz da lâmpada], pois o Espírito
esquadrinha [revela] todas as coisas, mesmo as profundezas [ocultas]
de Deus.” — 1 Cor. 2:9, 10.
A igreja nominal tem sempre incluído ambas
classes a justificada e santificada — levitas e sacerdotes tanto
como os hipócritas. Nas epístolas do apóstolo Paulo certas partes
foram endereçadas B classe justificada (levitas) que nno tinham sido totalmente consagrados. Portanto ele
escreveu aos Galatas: “E os que sno de
Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixtes e concupiscLncias.”
(Gal. 5:24) Ele portanto parece implicar que somente alguns deles
estavam em hannonia com a chamada do Evangelho para sacrifício —
crucificaçno da carne.
No mesmo estilo ele endereçou aos Romanos
(12:1); “Rogo-vos [118] pois, irmnos [crentes
— justificados pela fé
em Cristo — Levitas], pela compaixno de Deus, [manifesta
através de Cristo em nossa justificaçno],
que apresenteis os vossos corpos [para que vós vos consagrai
totalmente — e desta maneira tornai-vos sacerdotes], como um sacrifício
vivo santo e agradável a Deus”. Todos que no coraçno renunciam o pecado e
aceitam a graça de Deus em Cristo sno
justificados livremente pela fé em Jesus — Deus aceitando-os como
contados sem pecado ou santos; e portanto os sacrificadores e suas
ofertas Deus tem se declarado disposto a aceitar através de Cristo
durante este Dia da Expiaçno (a Idade Evangélica) e até que o número total
eleito do sacerdócio real seja completado. E “agora o tempo aceitável”
— o tempo em que tais ofertas serno aceitas. Verdadeiro,
como nós temos positivamente observado, Deus aceitará sacrifícios
do mundo, e isto sempre será o único curso próprio para todo o
desempenho — para render ao Senhor seus seres comprados. Mas depois
que esta idade estiver terminada, a ninguém será permitido a
sacrificar-se para morrer e sofrer — tais sacrifícios serno impossíveis depois que a nova idade e seus
regulamentos forem inaugurados.
Parece ser evidente que em grande parte a grande
proporçno das igrejas primitivas (muito mais das modernas
misturas mundanas, a confusa “Babilônia” do presente dia) nno foram consagrados B
morte, e conseqüentemente nno foram do antitípico
“sacerdócio real”, mas apenas levitas, fazendo o serviço
do Santuário, mas nno sacrificando-se.
Olhando atrás no tipo na Lei, nós encontramos
que existem 8. 580 levitas apontados no serviço típico, enquanto
apenas cinco sacerdotes foram apontados para o sacrifício típico.
(Num. 4:4648; Ex. 28:1) Pode ser que isto, tanto como os outros
lineamentos da “sombra”, foram designados para ilustrar a proporçno
dos crentes justificados para ato de abnegaçno,
consagraçno. Nno obstante agora a
Igreja nominal numera milhtes, mesmo, quando
[119] um acréscimo é feito por hipócritas, e quando apenas um em
cada dezessete centenas do restante é suposto para ser um sacrifício
vivo (ainda que poucos, mas uma proporçno precisa correspondente ao tipo), parece totalmente
evidente que o Senhor nno fez uma declaraçno
errônea quando disse, que estes (o “Sacerdócio real”) que
receberiam o reino seria um “pequeno rebanho” (Lucas 12:32) E
quando lembramos que dois dos cinco sacerdotes foram destruídos pelo
Senhor, no símbolo da morte* de negligentes e infiéis sacerdotes, nós
encontramos a proporçno de
3 sacerdotes para 8. 580 levitas, ou somente 1 para 2.800.
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*Como nós viemos mais claramente compreender o alto conhecimento do
caráter requerido de todos que sempre estarno de acordo com a vida eterna em algum plano, e
como muito poucos parecem fazer alguma séria profissno de ou tentar em perfeito amor como um
govemativo princípio em suas vidas, nós estamos induzidos B surpresa se os dois filhos de Arno, que foram destruídos pelo Senhor, nno
intentados para tipificar a grande proporçno de
consagrados e gerados do espírito, alguns que tLm fracassado de alcançar o necessário alto estandarte
do coraçno, e quem conseqüentemente nno será digno de alguma vida, mas desejará, pelo contrário,
descer para esquecimento — a Segunda Morte.
__________
O fato que vemos os crentes que estno tentando para pôr B
distância os seus pecados, nno é de própria evidLncia deles serem “sacerdotes”; porque os levitas
tanto como os sacerdotes devem praticar “circuncisno do
coraçno” — despojamento da imundícia [pecados] da
carne”. Tudo isto é simbolizado na Pia de água no “Átrio,” na
qual ambos sacerdotes e levitas lavavam-se. Também nno é um espírito de
humildade, suavidade, benevolLncia, e moralidade
sempre indicativo de consagraçno a Deus. Estas
qualidades pertencem a um homem natural perfeito (B imagem de Deus), e
ocasionalmente elas parcialmente sobrevivem a ruína da queda. Mas
tais evidLncias nno
infreqüentemente passam como provas da total consagraçno na Igreja nominal.
Ainda quando vemos crentes praticando abnegaçno em alguma boa obra de política ou reforma moral, que
nno é uma evidLncia
de consagraçno a Deus, entretanto é uma evidLncia de consagraçno a uma
obra. Consagraçno a Deus diz:
“Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus”; a tua vontade
no teu estilo, seja [120] feita. Qualquer obra, em todo lugar.
Consagraçno a Deus, entno,
garantirá uma pesquisa de seu plano revelado em sua Palavra, para que
pudessemos ser capazes de gastar-se e sermos gastados por Ele e em
prol de seu serviço, em harmonia com o seu plano arranjado e revelado.
Nno
maravilheis, entno, que sempre tno
poucos tLm visto as gloriosas belezas dentro do Tabernáculo:
somente sacerdotes podem vL-las. Os levitas podem
saber delas apenas como eles as ouvem ou tenham notícias delas
descrevidas. Eles nunca tLm visto a luz oculta e a beleza; nunca
comeram do “pno da proposiçno”;
nunca ofereceram o incenso aceitável no “Altar de Ouro”, Nno: para desfrutar isto, eles devem passar o “Véu”
— para inteira consagraçno a Deus em sacrifcio durante o Dia da Expiaçno.
O Altar de Ouro no “Santo” parecia representar o “pequeno rebanho”,
a Igreja consagrada na presente condiçno
sacrificante. Deste altar eleva-se o incenso aromático, aceitável a
Deus por Jesus Cristo — os propensos serviços dos sacerdotes: suas
oraçtes, sua obediLncia
voluntária — todas as coisas, tudo o que eles fazem para a glória
de Deus. Esses que desse modo oferecem incenso aceitável a Deus (1
Ped. 2:5) aproximam-se muito do seu Pai — perto do “Véu” que
separa-os do “Santo dos Santos”; e se eles tLm requisitos para
fazerem, eles podem se apresentar com o incenso — muito incenso com
as oraçtes dos santos. (Apoc. 8:3) As oraçtes de tais sacerdotes de Deus sno eficientes. Nosso Senhor Jesus manteve o incenso
continuamente queimando, e podia dizer: “Eu sabia que sempre me
ouves”. (Jono 11:42) Igualmente os subsacerdotes, “membros do seu
Corpo”, serno ouvidos sempre se eles continuamente oferecerem [121]
o incenso de fé, amor, e obediLncia
a Deus: e ninguém deve esperar ter requisitos reconhecidos quais nno fazem deste modo manter seu pacto — “Se vós
permanecerdes em mim e as minhas palavras [ensinamentos] permanecerem
em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito.” (Jono
15:7) A necessidade de uma clara apreensno
dos ensinamentos de Cristo como um guia para nossos requisitos e
expectaçtes, para que nós nno
pudessemos “pedir mal” e fora de harmonia com o plano de
Deus, é claramente demonstrado por esta escritura sagrada — mas
raramente notado.
Nós temos aprendido, através de tipos
previamente considerados, alguma coisa da glória do “Santo dos
Santos” (a perfeita, condiçno divina), a quem nenhum dos homens tem visto
nem pode ver (1 Tim. 6:16); mas para qual “em Cristo, nova criatura”
tornando-se participante da natureza divina — finalmente chegará,
quando o incenso ofertado da parte do inteiro Corpo de Cristo, o
“Sacerdócio Real”, ficar finalizado, e a nuvem de perfume irá na
frente deles para a presença de Jeová. para que eles possam viver além
do “Véu”, sendo aceitáveis a Deus por Jesus Cristo, seu Senhor.
DENTRO DO SANTÍSSIMO
A Arca do Pacto ou “Arca do Testemunho” era a única peça de móveis
no Santo dos Santos. (Veja. Heb. 9:2-4) Seu nome sugere que ela
ilustra a personificaçno do plano de Jeová. qual Ele tinha proposto em si
mesmo, antes do começo da criaçno de Deus — antes
das minutas do desenvolvimento de seu plano terem tomado lugar. Isto
representou o eterno propósito de Deus — sua predeterminaçno e
arranjos de riquezas para a humanidade no Cristo (Cabeça e Corpo) —
“o mistério oculto”.* Portanto representa Cristo Jesus e sua
Noiva, “o pequeno rebanho”, [122] para serem participantes da
natureza divina, e para serem imbuídos de poder e grande glória —
o prLmio da vocaçno celestial — o gozo que estava proposto ao nosso
Senhor, e a todos os membros do seu Corpo.
_________
*Estudos das Escrituras, Vol. 1, Cap. v.
_________
Como foi dito antes, isto era uma coisa
retangular, revestida com ouro, representando a natureza divina
outorgada B glorificada Igreja. Ela continha as duas Tábuas da
Lei (Deut. 31: 24), A vara de Arno
que brotara (Num. 17:8), e um Vaso de Ouro que continha o Maná (Ex.
16:32). A Lei demonstrou como o Cristo satisfez completamente todos os
requisitos da perfeita Lei de Deus, e também essa autoridade legal
será investida nele como o executor da Lei.
A justa exigLncia
da Lei se cumpriu verdadeiramente em nosso Cabeça, e é também
consideradamente cumprida em todas as novas criaturas em Cristo,
“que nno andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”;
isto é, que andam em obediLncia B nova mente. (Rom.
8:1) As debilidades da velha natureza qual estamos diariamente
crucificando, uma vez que cobertas pelo nosso preço de resgate, nno sno novamente cobradas
de nós como novas criaturas — tno longamente como nós
permanecemos em Cristo.
Quando está escrito para que “a justa exigLncia da Lei se cumprisse em nós”, significa que o
fim de nosso curso (para perfeiçno) está reconhecido
para nós, porque estamos andando
segundo ou para esta perfeiçno
real qual, quando alcançada, será a condiçno no
“Santo dos Santos”, representada pela Arca do Pacto.
O CONTEÚDO DA ARCA
“A Vara de Arno
que tinha brotado” — demonstrou o caráter de todos os eleitos do
Corpo de Cristo como membros do “Sacerdócio Real” Pela leitura de
Números 17, o significado da [123] vara que brotou será percebido de
ser aceitaçno por Jeová de Arno e
seus filhos — sacerdócio
típico; representantes de Cristo e da Igreja — como somente os únicos
que podem realizar o oficio de sacerdócio do mediador. Aquela vara,
portanto representa a aceitaçno do “Sacerdócio Real” — o Cristo, Cabeça e
Corpo. A vara brotara e dera amLndoas. Uma peculiaridade relativa a árvore de amLndoas é que as flores das frutas apareceram antes das
folhas. Assim com o “Sacerdócio Real”: eles sacrificam-se ou começam
trazer os frutos antes das folhas de confissno serem percebidas.
Um Vaso de Ouro, que continha o Maná representa a imortalidade como sendo uma das possesstes do Cristo de Deus. Nosso Senhor Jesus sem dúvida
referia-se a isto quando dizia: “Ao que vencer darei [comer] do maná
escondido”. — Apoc. 2:17.
Maná era o pno
que desceu dos céus como um sustento de vida para Israel. Ela
representava o pno da vida, fornecido ao mundo por Deus através de
Cristo. Mas como os israelitas necessitavam ajuntar este suprimento do
maná dia a dia ou do contrário sentiriam falta e sofreriam fome, entno isto será necessário para o mundo procurar
sempre provistes de vida e graça se eles quiserem viver eternamente.
Mas para aqueles que tornaram-se co-herdeiros de
Cristo, membros do Corpo Ungido, Deus fez uma oferta especial de uma
peculiar espécie de maná, o mesmo e entretanto diferente desde
aquele que é dado a outros — “o mana escondido”. Uma
peculiaridade deste vaso do maná era que ele foi incorruptível; por
isso adequadamente ilustra a imortal, a incorruptível condiçno prometida a todos membros da “DescendLncia” — que é a Igreja. O maná ou subsistLncia de vida que alimentava o Israel nno era incorruptível,
e precisava portanto ser ajuntado diariamente. Assim todos os
obedientes da humanidade que devem ser reconhecidos como israelitas
verdadeiros, serno abastecidos com vida eterna, mas condicional, vida
suprida e [124] renovada; enquanto o “pequeno rebanho”, que
debaixo das presentes condiçtes desfavoráveis sno fiéis
“vencedores”, serno presenteados com porçno incorruptível
— a imortalidade.* —Apoc. 2:17.
__________
*Estudos das Escrituras, Vol. I, p. 185.
__________
Aqui, entno,
na Arca de ouro, estava representada a glória que há de ser revelada
no divino Cristo: na vara que tinha brotado, o eleito sacerdócio de
Deus; nas tábuas da Lei, o justo Juiz; no maná incorruptível no
vaso de ouro, a imortalidade, a divina natureza. Sobre esta Arca, e
constituindo uma tampa ou cabeça sobre ela, estava.
“O Propiciatório” — uma placa de ouro sólido, nas duas extremidades do
qual, e do mesmo pedaço de metal, foram feitos dois querubins, com
asas elevadas como se prontos para voar, suas faces tinham aparLncia para dentro perto do centro da placa sobre a qual
estavam colocados. Entre os querubins no “Propiciatório”, uma luz
resplandecente representava a presença de Jeová.
Como a Arca representa o Cristo, assim o “Propiciatório”,
A luz da Glória e os Querubins juntos representaram Jeová Deus —
“Deus o cabeça de Cristo”. (1 Cor. 11:3) Como com Cristo. assim
com Jeová, está aqui representado pelas coisas quais ilustram os
atributos de seu caráter. A luz, chamada a “Luz da glória”,
representava Jeová próprio como Luz do universo, assim como Cristo
é a Luz do mundo. Isto é abundantemente testificado por muitas
Escrituras. “Tu ... que estás entronizado sobre os querubins,
resplandece”. — Sal. 80:1; I Sam. 4:4; 2 Sam. 6:2; Is. 37:16.
Humanidade nno
pode chegar a presença de Jeová: por isso o sacerdote real, Cabeça
e Corpo, representados por Arno, precisam tornar-se novas criaturas,
“participantes da natureza divina” (tendo crucificado e
sepultado o humano), antes que possam aparecer na presença daquela
excelente glória.
[125] A placa de ouro chamada o “Propiciatório”,
(porque nele o Sacerdote oferecia o sangue dos sacrifícios qual
propiciou ou satisfez as demandas da justiça divina)
representava o fundamental princípio do caráter de Jeová — a justiça.
O Trono de Deus é baseado ou estabelecido sobre Justiça. “Justiça
e juízo sno a
base do teu trono”. — Sal. 89:14; Jó 36:17; 37:23; Is. 56:1: Apoc.
15:3.
O apóstolo Paulo usa a palavra grega para
Propiciatório ou Propiciaçno (hilasterion) quando
faz alusno ao nosso Senhor Jesus, dizendo — “ao qual Deus
propôs como Propiciaçno* [ou Propiciatório] .... para demonstraçno da sua justiça .... para que ele seja justo e também
justificador daquele que tem fé em Jesus”. (Rom. 3:25, 26) 0
pensamento aqui está de acordo com a precedente apresentaçno. A
Justiça, a Sabedoria, o Amor, e o Poder sno próprios
de Deus tanto como o plano pelo qual todos estes cooperam na salvaçno humana: entretanto agradou-se Deus que em seu bem
amado Filho, nosso Senhor Jesus, tudo de sua própria plenitude devia
habitar, e ser representado para a humanidade. Desta maneira no
tipo o Sumo Sacerdote, vindo para fora do Santíssimo, era o
representante vivo da Justiça de Jeová, Sabedoria, Amor, e Poder
para o povo — representante vivo da mercL divina, perdno,
conciliaçno. Posto que o divino ser é vendado, escondendo-se da
visno humana, seus divinos atributos sno para serem manifestados a todo povo pelo nosso grande
Sumo Sacerdote, quem, com o vivo Propiciatório, no fim desta era se
aproximará perto da humanidade e fará todos entenderem as riquezas
da graça divina.
__________
*De alguma forma os tradutores da Versno Comum da Bíblia traduziram mal a palavra hilasterion
para “propiciaçno.” A palavra hilasmos, significando santificaçno, é
corretamente traduzida “propiciaçno”
em I Jono 2:2 e 4:10.
__________
Os Dois Querubim representavam dois outros elementos do caráter de Jeová,
como revelado na sua Palavra, isto O. divino Amor e divino Poder.
Estes atributos. como a Justiça. que e a [127] fundaçno
principal, e o Amor e o Poder da mesma qualidade ou essLncia, e
levantando-se dela, estno em perfeita
harmonia. Eles sno todos feitos
de uma peça: sno inteiramente
um. Nem Amor nem Poder podem ser exercidos até a Justiça ser
totalmente satisfeita. Entno eles voam
para ajudar, para elevar e para abençoar. Eles estavam nas asas,
prontos, mas esperando; olhando para dentro em direçno do “Propiciatório”,
para a Justiça, para saber quando mover-se.
O Sumo Sacerdote, quando aproximava-se com o
sangue dos sacrifícios da Expiaçno, nno espargia-o sobre os Querubins.
Nno:
nem o Poder divino nem o Amor divino independentemente requeriam o
sacrifício; portanto o Sumo Sacerdote nno necessitava espargir
os Querubins. Isto é a Justiça qualidade ou atributo de Deus
que de maneira alguma terá por inocente o culpado, porquanto foi a
Justiça que disse: “O salário do pecado é a morte”. Quando, por
esta razno, o Sumo Sacerdote daria um resgate pelos
pecadores, isto é para a Justiça que precisava pagá-lo. Daqui a
apropriabilidade da cerimônia de espargir o sangue sobre o “Propiciatório”.
Propitiatory
Amor conduziu o inteiro plano redentor. Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigLnito, para redimilo com pagamento a Justiça do preço
do resgate. Entno o Amor tem sido ativo, preparando para a redençno desde o tempo que o pecado entrou; sim, a partir de
“antes da fundaçno do mundo”. — I Ped. 1:20.
“O Amor
primeiramente achou recursos
Para salvar o homem rebelde.”
Quando os sacrifícios do dia da Expiaçno (novilho e bode) ficarem completos, o Amor permanece
para ver os resultados de seu plano. Quando o sangue é espargido a
Justiça clama: Isto é o suficiente; isto está finalizado! Entno vem o momento em que o Amor e Poder podem atuar, e
prontamente apressam o seu vôo [127] para abençoar a raça remida.
Quando a Justiça é satisfeita, o Poder começa na sua missno, qual é de extensno
igual com aquela de Amor, usando a mesma agLncia
— Cristo, a Arca ou caixa-forte de favores divinos.
O parentesco e a unidade desta família divina
— o Filho e sua Noiva, representados pela Arca, em harmonia e
unidade com o Pai, representados pelo Véu — foi demonstrado no fato
que o “Propiciatório” era a tampa da Arca, e por isso uma parte
— a parte superior ou cabeça dela. Como também Cristo é a cabeça
da Igreja, assim é Deus a cabeça de Cristo inteiro. (I Cor. 11:3)
Isto é a unidade pela qual Jesus orava, dizendo: “nno rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens dado”
— “para que todos sejam um; como tu, ó Pai, és em mim, e eu em
ti, que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia”. —
Jono 17:9, 21.
O SACERDOTE SEM MÁCULA
Isto é significante também que algum membro do
Sacerdócio que tinha um defeito de olho, mno,
nariz, pé, ou em qualquer parte, nno
podia desempenhar o oficio de Sacerdote (Sumo Sacerdote); nem algum
homem tendo alguma coisa supérflua, tal como um dedo da mno
extra ou do pé.
Isto ensina que cada membro do Corpo de Cristo
glorificado será completo — sem falta de nada; e também que lá
estará naquele “pequeno rebanho” tampouco muitos nem também
poucos, mas exatamente o número previsto e predeterminado. Quando
algum dia o Corpo de Cristo estiver completo, lá, nno haverá mais adiçno
— nem superfluidade. Todos, portanto, que tLm
sido “chamados” para esta “vocaçno
celestial” para tornarem-se o Corpo de Cristo e individualmente seus
membros, e tLm aceitado isto, devem com seriedade procurar fazer sua
chamada e eleiçno (como membros daquele “pequeno rebanho”) certas,
correndo de tal maneira que alcancem o prLmio.
Se [128] algum tal for descuidado, e nno
obter o prLmio, algum outro o obterá em seu lugar, para o Corpo
ser completo; nem um membro será deficiente, e nem um supérfluo.
Tome cuidado. “para que ninguém tome a tua coroa”. —
Apoc. 3:11.
O MISTÉRIO QUE ESTEVE OCULTO DOS SÉCULOS,
E DAS GERAÇsES
— Col. 1:26 —
Tem sido uma matéria de surpresa para alguns que
a glória e beleza do Tabemáculo — suas paredes de ouro, seus móveis
de ouro e belamente esculpidos, e seus véus de curiosa obra —
estavam tno completamente cobertos e ocultos da vista do povo;
até a luz do sol do lado de fora estava excluída — sua única
luz era a Lâmpada no Santo e a glória do Shekinah no Santo dos
Santos. Mas isto está perfeitamente de acordo com as liçtes
que temos recebido de seus serviços. Como Deus cobriu o tipo e
escondeu sua beleza sob cortinas e esboços, peles disformes, assim as
glórias e belezas das coisas espirituais sno visíveis somente a aqueles que entram na condiçno da consagraçno
— o “Sacerdócio Real”. Estes chegam a um oculto, mas glorioso
estado qual o mundo e todos do lado de fora faltaram a apreciar. Suas
gloriosas esperanças e também suas posiçtes como novas criaturas estno ocultas do gLnero
humano.
“Ah, estes sno de
uma linha real,
Todos filhos de um Rei,
Herdeiros da imortal coroa divina,
E veja! de alegria eles cantam!
“Por que faz eles, entno, aparecer tno
humilhados?
E por que tno
desprezados?
Porque de suas ricas vestes inobservadas
O mundo nno
está avisado.”
Conteùdo
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