EVA ENGANADA.
O Novo Testamento confirma a história em Gênesis referente ao engano de Eva
e da desobediência de Adão que foi instigado por ela. São Paulo disse
claramente que Adão não foi enganado, e que por tanto era maior a sua
responsabilidade. As Escrituras declaram unanimemente que foi a
desobediência de Adão que atraiu sobre a humanidade inteira a justa
condenação de Deus. Ele foi o responsável. “Portanto, de maneira que por
meio de um só homem entrou o pecado no mundo, e por meio do pecado a morte,
assim a morte passou para todos os homens”. Romanos 5:12.
Aproveitando-se da curiosidade de Eva, Satanás levou vantagem nisso,
enganando-a, fazendo que ela desobedecesse. Não creiamos que a serpente
tivesse a necessidade de falar, pois com a sua própria conduta a convenceu
que não existia perigo algum em fazer aquilo que Jeová havia prometido.
Porque como se diz, as "as ações falam mais alto do que as palavras”.
Deus autorizou a nossos primeiro pais a comerem de todos os frutos do
Paraíso com exceção de um: o da “Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.”
Esse foi negado durante um certo tempo para provar a sua lealdade. Eles
tiveram um aviso oportuno que, se comessem desse fruto desta árvore
sofreriam uma maldição - a Sentença de Morte. A serpente comeu de várias
árvores e parecia muito apegada a esta, o único dos frutos proibidos. Ao
observar semelhante conduta da serpente e o resultado tão diferente a do que
ela naturalmente esperava, isto é, de que a serpente morreria, Eva chegou à
conclusão que Deus os havia proibido do melhor e mais desejável dos frutos
do jardim do Éden. Por fim se convenceu que Deus não queria que comessem
dessa árvore com o fim de mantê-los na ignorância e evitar que fossem tão
sábios quanto Ele.
Eva não explicou esses argumentos para o seu esposo. Ela comeu, adquiriu o
conhecimento. Deus ficou impassivo (por causa do livre arbítrio), e viu Adão
fazer o mesmo - Gênesis 3:6.
Adão compreendeu o grave erro da conduta de sua mulher; pensou nos dias de
solidão passados no Éden antes de ela vir, e agora, ao cumprir-se esta justa
condenação, ela seria tirada, deixando-o de novo solitário e triste. Foi
mais do que seu coração apaixonado supôs resistir, e assim, desesperado ao
compreender quão incapaz era de salvá-la, arriscou tudo para ficar com ela.
Sua morte foi um lento suicídio; estava morrendo, pouco a pouco, durante 930
anos.
Temptation to Disobedience
|