A SORTE DOS AMALEQUITAS.

O rei Saul nunca sentia profundo apreço pelos mandatos de Deus; sempre queria fazer a sua própria vontade. Até mesmo no caso onde o profeta Samuel lhe indicara claramente o que Deus exigia dele, ele se recusou fazê-lo e foi reprovado.

Foi em uma destas ocasiões que Saul recebeu instruções a respeito aos Amalequitas; ele devia aniquilá-los e exilá-los, mas fez exceção do rei, etc. Parece estranho que Deus dera tal ordem, mas não quando pensamos que todo mundo já está, por assim dizer, sentenciado a pena de morte, e que pouco importa que venha cedo ou tarde, seja pela causa de pestilência, a fome ou a espada. A iniqüidade dos Amalequitas tinha chegado a ser intolerável, como o estado pecaminoso dos Sodomitas. E por isso foi decretado seu extermínio.

Se estes mortos sofreram tantos anos de tormento, assim como muitos pensam, quão horrível teria sido o feito dessa matança! Mas o assunto muda de aspecto se recordamos que os Amalequitas tem a promessa de uma ressurreição segura, selada com a morte de Cristo, promessa que como já temos visto, incluem também aos Sodomitas. E terão, ademais, quando tiverem o privilégio de voltar a viver, eles obterão a  perfeição humana. Todos os que durante esta vida não tiveram a oportunidade de conhecer a Deus, terão a oportunidade de conhecê-lo e de prestar-lhe adoração sob o bendito domínio do Reino do Messias.

Outra ilustração parecida é a destruição do exército de Senaqueribe em uma noite pelo Anjo de Deus, provavelmente por meio de uma tempestade de areia. - 2Reis 19:35-36.