ESTUDOS
DAS
ESCRITURAS
SÉRIE II
O
Tempo
Está Próximo
ESTUDO VI
O GRANDE JUBILEU DA
TERRA
“Os Tempos da
Restauração de Todas as Coisas” Preditos por Moisés — Indicada a Data do
seu Começo — Não Podem Começar antes da Vinda do Grande Restaurador —
Evidência da Lei — Testemunho Corroborativo dos Profetas — Lógicas
Conclusões Tiradas Destes como Separadamente e Unidamente Consideradas —
Harmonia das Indicações Presentes.
[173]
“EM VERDADE
vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei
um só i ou um só til, até que tudo seja
cumprido.”
— Mat. 5:18.
É somente quando
reconhecemos o caráter típico dos procedimentos de Deus para com Israel, que
podemos corretamente apreciar a história maravilhosa desse povo, ou entender
por que a sua história, em preferência a essa de todas as outras nações, é
tão particularmente registrada pelos profetas e os escritores do Novo
Testamento. Nesses procedimentos, como os escritores do Novo Testamento
mostram, Deus tem dado ilustrações fortes dos seus planos, para os ambos a
Igreja e o mundo. Seu serviço do Tabernáculo, tão minuciosamente prescrito
na Lei divinamente dada, com suas imolações de animais e todos os seus
arranjos peculiares, suas festas e dias santos, seus sábados, e todas as
suas cerimônias, como tipos apontaram para diante a antítipos, muito mais
amplos, altos e maiores do que aquelas sombras. E o apóstolo Paulo
assegura-nos que esses antítipos serão carregados de bênçãos para o gênero
humano, quando diz que a Lei prefigurou “bens
futuros”
e “coisas
vindouras” (Heb. 10:1; 8:5; Col. 2:17); enquanto o nosso Senhor, na
expressão acima, nos assevera que todos os bens e coisas prefiguradas são
seguros de cumprimento.
No entanto, ao
considerar tipos, deveríamos cuidadosamente evitar o erro de muita gente bem
intencionada, que, quando come- [174]
çam ver
que nas Escrituras existem tipos significantes, correm ao extremo de
considerar a cada figura e incidente na Bíblia como típicos, e assim
conduzem-se ao erro por mera curiosidade e ingenuidade. Nós não edificamos
sobre fundamento tão inseguro, quando examinamos as cerimônias da Lei
judaica, dadas especialmente como tipos e declaradas pelos Apóstolos de
serem tais. Nem podemos permitir que estes tipos passem sem a consideração
devida e cuidadoso estudo das lições que eles ensinam, assim como não
podemos dispor de tempo em especulação e em edificação de fé sobre mera
conjetura.
Quando o nosso
Senhor disse que, de modo nenhum passará da Lei um só i ou um só til, até
que tudo seja cumprido, referiu não somente ao cumprimento das suas
obrigações do pacto para todos sob esse Pacto da Lei, acabando seu poder
sobre eles por satisfazer as suas demandas contra eles totalmente com a sua
própria vida, mas também ele significou mais do que isto: Ele significou,
além disso, que todas as bênçãos expressadas nele tipicamente também seriam
seguras de cumprimento numa escala antitípica. Em todas as cerimônias
judaicas, Deus não mandou fazer nenhum tipo que seria sem significado, ou
passaria sem cumprimento; e a observância de todos os tipos continuava até
que seu cumprimento
pelo menos começou.
Todos
os tipos têm que repetir-se continuamente, até que seus antítipos apareçam;
pois aguarda do tipo não é o cumprimento dele. O cumprimento alcança-se onde
o tipo termina-se, sendo substituído pela realidade, o antítipo.
Assim, por exemplo:
a matança do cordeiro pascal cumpriu-se na morte de Cristo, o “Cordeiro de
Deus”, e aí começou a bênção especial sobre os primogênitos antitípicos, os
crentes da Idade Evangélica. A bênção, alimentada neste tipo, não está ainda
completamente cumprida, ainda que o cumprimento começou com a morte de
Cristo, nosso Cordeiro Pascal. De outra maneira, toda cerimônia prescrita na
Lei evidencia-se ser cheia de significância típica. E a particularidade com
que a observância de todo detalhe
[175]
dos tipos foi obrigada através da Idade Judaica, dá ênfase às palavras do
nosso Senhor acima citadas — que toda particularidade exata, todo i e til,
têm de ser tão detalhadamente cumpridos como era com exatidão obrigado nas
cerimônias da Lei.
Neste estudo
propomos examinar esse delineamento típico da Lei Mosaica conhecido como o
Jubileu, e demonstrar que ele foi planejado para prefigurar a grande
Restauração, a recuperação da humanidade da queda, para realizar-se na Idade
Milenária; que no seu caráter foi uma ilustração da Restauração vindoura; e
que na maneira de seu cálculo fornece regulamentos de tempo que, quando
compreendidos e aplicados, indicam claramente
o tempo para o
começo do antítipo,
a “Restauração de
todas as coisas”. At. 3:19-21.
Posto que o
Jubileu era uma parte da Lei, e desde que a repetição não cumpre-o, e desde
que o nosso Senhor declarou que o tipo não pode passar sem cumprimento; e
além disso, visto que sabemos que nenhuma tal restauração de todas as coisas,
como essa predita por todos “seus santos profetas, desde o princípio”, e
prefigurada neste tipo, tinha já ocorrido, sabemos que tem que
cumprir-se
no futuro.
O Ano do Jubileu
de Israel
O ano de Jubileu
foi um Sábado de descanso e refrigério, assim para o povo como para a terra
que Deus lhes deu. Foi o principal de uma série de sábados ou descansos.*
Tinham
um dia
de
sábado todo sétimo dia; e uma vez cada ano estes dias de Sábado típico
alcançaram um clímax — a saber, um ciclo de sete destes sábados, assim
marcando um período de quarenta e nove dias (7x7=49), era seguido por um
dia de
Jubileu,
o qüinquagésimo
dia (Lev. 23:15, 16), conhecido entre os judeus como Pentecostes. Era um dia
de alegria e ação de graças.
[176]
———————
*A
palavra “sábado”, significa
descanso.
O
ano
de sábado ocorreu
cada sétimo ano. Durante o qual era permitido à terra descansar, e não
deviam colher nem plantar. Um clímax destes anos de Sábado (descansos)
efetuou-se na mesma maneira que o Pentecostes, ou qüinquagésimo sábado. Sete
dos anos de sábado, abraçando um período de sete vezes sete anos, ou
quarenta e nove anos (7 x 7 = 49), constituiu um ciclo de anos de sábados; e
o ano seguinte, o
ANO QÜINQUAGÉSIMO,
FOI O ANO DO JUBILEU.
Permitam
examinarmos tomando em consideração o Jubileu e marcar sua aptidão como uma
ilustração do grande milênio da restauração.
Quando Israel
entrou em Canaã, a terra foi dividida entre os judeus por sorte, segundo as
suas tribos e famílias. O sucesso depois poderia aumentar, ou a adversidade
reduzir, as suas posses individuais, seja o caso como for. Se um homem
ficasse envolvido com dívida, poderia ser obrigado a vender uma parte ou
ainda toda sua propriedade, e com a sua família entrar em servidão. Porém
Deus fez a provisão generosa para o desventurado: Ele arranjou que tais
circunstâncias adversas não continuariam para sempre, senão que todas as
suas contas — créditos e dívidas — deviam ser contadas apenas até o Ano do
Jubileu, quando todos haviam de ser libertados de velhas dificuldades para
fazer um novo começo para o próximo período de cinqüenta anos.*
——————————
*Um
arranjo algo parecido sob um
Lei de Bancarrota
tem
sido achado em nossos dias e na nossa terra, assim endossando o princípio
então enunciado. Nem segue, que um cancelamento de dívidas cada
cinqüenta anos,
e a
forma
judaica,
nos serviriam melhor do que os métodos de hoje; pois no seu caso, o tempo,
as circunstâncias, etc., não eram
especialmente
para
eles mesmos, a sua conveniência, e as circunstâncias, mas
especialmente
como
lições e figuras proféticas relativas ao plano de Deus no seu
desenvolvimento futuro.
Assim todo
qüinquagésimo ano, a contar do tempo da sua entrada em Canaã, era para
Israel um ano de Jubileu, um tempo de alegria e restauração, em que famílias
separadas eram reunidas, e terrenos perdidos foram restaurados. Não é de
admitir que foi chamado
[177]
Jubileu. Se a
propriedade tinha sido vendida por dívida, devia considerar-se apenas uma
dádiva de tal propriedade até o ano do Jubileu, e o preço que atrairia se
vendida dependia sobre se o vindouro Jubileu estava próximo ou distante.
A história desta
observância encontra-se no livro de Levítico capítulo 25. Os versículos 10
até 16 dizem assim: “E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis
liberdade na terra a todos os seus habitantes; ano de jubileu será para vós;
pois tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família. ... Se
venderdes alguma coisa ao vosso próximo ou a comprardes da mão do vosso
próximo, não vos defraudareis uns aos outros. Conforme o número de anos
desde o jubileu é que comprarás ao teu próximo, e conforme o número de anos
das colheitas é que ele te venderá. Quanto mais forem os anos, tanto mais
aumentarás o preço, e quanto menos forem os anos, tanto mais abaixarás o
preço”.
Este arranjo
previsto por Deus através do seu líder e mediador típico, Moisés, ainda que
em si era um amparo abençoado, prenunciava uma bênção ainda mais grande, que
Deus tinha em vista — a liberação de toda a humanidade da dívida do pecado e
da sua escravidão e servidão, por meio de Cristo nosso Senhor, o grande
Mediador e Libertador, quem Moisés tipificava. (Deut. 18:15) Foi assim, em
tipos, que Moisés escreveu de Cristo e as bênçãos que hão de vir por meio
dele (João 5:46; 1:45) — a Grande Restauração e Jubileu que hão de vir para
toda a raça, agora gemendo sob o cativeiro da corrupção e do pecado.
Se a sombra trouxe
alegria e regozijo ao povo típico, a substancial, a real restauração,
resultará em regozijo sem limites e de fato será um grande Jubileu para todo
o povo — todo o mundo, incluindo Israel, sendo tipificado por esse povo,
assim como o seu
[178]
sacerdócio
representava a Igreja, o “sacerdócio real”. Ainda se não fossemos
definitivamente informados, o que seria mais razoável do que presumir que o
mesmo amor infinito que providenciou o bemestar temporário de Israel, um
“povo de dura cerviz” , quanto mais faria provisão para o duradouro
bem-estar do mundo inteiro, o qual Deus amou de tal maneira que o remiu,
sendo os homens ainda pecadores? Aqui pode ser bom notar o que mostrar-se-á
mais plenamente depois, que embora num aspecto os israelitas eram típicos
dos crentes da Idade Evangélica, em outro representaram a todos aqueles que,
em qualquer idade, crerão a Deus e aceitarão a sua direção. E neste caráter
estamos considerando-os agora. O seu pacto, selado com o sangue de bodes e
touros, foi típico do Novo Pacto, selado com o precioso sangue de Cristo,
sob o qual a reconciliação do mundo efetuar-se-á na idade vindoura. Seu dia
da expiação e as suas ofertas pelo pecado, ainda que no tipo para esse povo,
e para os seus pecados somente, tipificavam os “sacrifícios melhores” e a
expiação efetiva
pelos pecados “de
todo o mundo”.
Mas note que o
Jubileu foi aplicado não ao sacerdócio de Israel (típico da Igreja
Evangélica), mas aos
outros somente;
pois ao
sacerdócio não foram dadas posses, e portanto não podiam perderem alguma nem
tinham restaurado alguma. O Jubileu era para todo o povo exceto a tribo
sacerdotal, e daqui tipificava, não aquelas bênçãos que hão de vir à Igreja,
o “Sacerdócio Real”, porém as bênçãos da restauração — bênçãos terrestres —
no tempo próprio para virem sobre todos aqueles que cheguem a ser crentes e
seguidores de Deus.
O ensino deste
tipo está em perfeito acordo com o que temos aprendido no nosso exame de O
Plano Divino das Idades. Aponta inequivocamente aos “Tempos da Restauração
de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas,
desde o princípio”. Moisés foi um dos profetas; e aqui particularmente
ele
nos
fala da vindoura restauração ao primeiro estado e liberdade do homem, por
longo tempo perdidos, vendidos sob o pecado. Pelo
[179]
malogro dos nossos
primeiros pais tudo foi perdido: todos os direitos foram perdidos por
confisco, e todos chegaram a ser escravos ao Pecado tirano, e foram
incapazes de libertar-se a si mesmos. O círculo da família tem sido
tristemente rompido pelo cativeiro da corrupção — a morte. Graças a Deus
pelo prometido tempo da liberação! O Jubileu está próximo, e logo os cativos
da Morte e escravos do Pecado voltarão ao seu primeiro estado, a humanidade
perfeita, a sua primeira herança, a terra — o dom de Deus por meio de Jesus
Cristo, o Mediador e Ratificador do Novo Pacto.
Enquanto no ano do
Jubileu típico muitas bênçãos e liberdades restauradas sem demora
instituíram-se, no entanto provavelmente a maior parte do ano foi necessária
para pôr os afazeres em ordem e inteiramente estabelecer de novo a cada um
em todos os seus direitos, liberdades e posses anteriores. Outrossim com o
antítipo, a Idade Milenária da Restauração: abrir-se-á com reformas extensas,
com o reconhecimento de direitos, e liberdades e posses por muito tempo
desconsiderados; entretanto o trabalho de completamente restaurar (aos
obedientes)
tudo o que perdeu-se
originalmente
requererá toda
essa idade da restauração — mil anos.
É certo que nenhum
antítipo do Jubileu correspondendo aos delineamentos deste tipo já tenha
ocorrido. E, no vigor da afirmação do nosso Senhor, igualmente confiamos em
que o tipo não poderia passar sem cumprir-se: “É , porém, mais fácil passar
o céu e a terra do que cair um til da lei.” (Luc. 16:17) Não obstante,
aparentemente,
este delineamento
da Lei tinha falhado. O fato é que, o tipo, o qual foi observado
regularmente todo qüinquagésimo ano durante o tempo em que os israelitas
estavam na sua própria terra, não tem sido observado desde o seu cativeiro
em Babilônia.
Aparentemente,
portanto, este delineamento da Lei “passou” sem ainda
começar
um cumprimento. O
que responderemos defrontando-se com esta aparente contradição da declaração
do Senhor? Mas é realmente assim? Ou pode encontrar-se qualquer Antítipo do
Jubileu, a partir donde a última observância do Jubileu
[180]
típico terminou-se?
Sim, contestamos; um antítipo claramente definido teve o seu começo nesse
ponto exato, e em grande escala, como os antítipos sempre são. Vemos, por
cumprimento efetivo, que os
ciclos,
tão bem como os
Anos do Jubileu em que culminaram, incluíam-se no tipo; e que o mesmo
método
pelo qual o
Jubileu típico era indicado (pela multiplicação) devia observar-se ao
calcular o tempo para do antítipo — o Grande Jubileu da Terra. Quando o
último Jubileu típico tinha sido observado e tinha passado,
o grande ciclo
começou a contar-se,
o fim do qual
introduzirá o Jubileu antitípico ou Idade da Restauração.
Já temos referido
ao método de contar os sábados — que a multiplicação do sábado ou sétimo dia
por sete (7 x 7 = 49) indicou a Pentecostes, o Dia do Jubileu que seguia; e
a multiplicação do sétimo ano por sete (7 x 7 = 49) fazia o ciclo que
indicava e conduzia para o qüinquagésimo ano, ou Ano do Jubileu. E o mesmo
sistema efetuado indicaria que para alcançar o grande antítipo que
procuramos, devemos da mesma maneira enquadrar o Jubileu — isto é,
multiplicar ao qüinquagésimo ano por cinqüenta. Em outras palavras, o ciclo
antitípico, pelo método de multiplicar aqui nos ensinado, deve calcular-se
por multiplicar o Jubileu típico ou qüinquagésimo ano sabático por cinqüenta,
assim como ao alcançá-lo multiplicamos o sétimo ano sabático por sete. Lev.
25:2-13.
Ao seguir este
método divinamente indicado de calcular, resultados maravilhosos abrem-se
ante nós, que nos asseguram que temos a chave correta e estamos usando-a
como intentado por Ele que formou este guarda-jóias. Cinqüenta vezes
cinqüenta anos dá o longo período de dois mil e quinhentos anos (50 x 50 =
2500), como a duração desse grande
ciclo,
que começou a
contar-se quando o último Jubileu típico de Israel terminou, e que tem de
culminar-se no grande Jubileu antitípico. Sabemos que onde o tipo cessou
deve de ter
começado a contagem
de um
tal ciclo; porque,
[181]
se de modo nenhum
passará da Lei um só i ou um só til sem um cumprimento pelo menos começar,
então o tipo do Jubileu, o que era muito mais do que um i ou til, de fato um
delineamento grande e importante da Lei, não teria sido permitido passar até
o tempo próprio para o seu antítipo começar. É evidente que o antítipo do
Jubileu não começou de nenhuma maneira quando os israelitas cessaram de
observá-lo; daqui podemos estar certos que a contagem de um grande
ciclo
começou nesse
então. O novo, longo ciclo principiou lá, ainda que Israel e todo o mundo
são ambos ignorantes do fato de que um grande ciclo tem estado em
contagem,
e também do
grande Jubileu antitípico pelo qual terminar-se-á. Não devemos de esperar
pelo grande Jubileu de Jubileus para começar
depois
deste ciclo, senão
como o antítipo para tomar o lugar do qüinquagésimo ou último Jubileu do
ciclo. Um antítipo nunca
segue
ao seu tipo, mas
toma o seu lugar na mesma data. Por isso o ano 2500, que seria o grande
qüinquagésimo Jubileu, há de ser o antítipo, o verdadeiro Jubileu ou
Restauração. Mas em vez de ser um ano, como no tipo, sera mais grande. Será
o começo do grande Jubileu de mil anos — o milênio do reino de Cristo na
Terra. Exatamente como consta tinha estado no cumprimento de todo tipo no
tempo
em que
foi um delineamento. Assim a efusão pentecostal do Espírito Santo veio no
dia típico de Pentecostes — ou qüinquagésimo dia. Cristo, nosso sacrifício
pascoal, morreu na mesma noite em que era decretado para o cordeiro típico
ser matado — um dia antes ou um dia depois não corresponderia. Deste modo
aqui, não o ano depois nem o ano antes do ano 2500, ou fim do ciclo típico,
corresponderia; no entanto exatamente esse ano, ao começar de outubro, 1874,
deve ter principiado o antítipo dos tempos da Restauração.
A observância do
tipo não pode cessar até que o grande ciclo (50 x 50) começou a ser contado.
O ponto importante para determinarse, então, é a
data exata
em que o
último Jubileu típico foi observado por Israel. Com essa data
definitivamente estabelecida,
[182]
chega a ser bem
fácil contar o grande ciclo de cinqüenta vezes cinqüenta ou vinte e cinco
centenas de anos, e assim determiner definitivamente a data do começo do
grande Jubileu da Terra — os “Tempos da Restauração de todas as coisas”.
Não obstante,
temos que buscar apenas os começos deste trabalho estupendo de restaurar a
todas as coisas. Os primeiros poucos dias no Ano do Jubileu típico veriam
comparativamente pouco executado; e assim devemos esperar, nos primeiros
poucos anos da aurora do grande Jubileu Milenário, ver apenas um pouco
realizado. O primeiro trabalho no Ano do Jubileu típico naturalmente seria
uma pesquisa de direitos e posses anteriores e a determinação de faltas
presentes. Ao traçar o paralelo disto, devemos esperar no antítipo
exatamente o que agora vemos acontecendo por todos os lados; pois, como logo
demonstrar-se-á, já temos entrado no período do grande Jubileu antitípico, e
temos estado nele desde outubro de 1874 d. C. O que é que vemos acontecendo
em torno de nós? Vemos investigação da parte do povo da sua original,
herança dada por Deus, e suas presents necessidades, direitos, etc., muitos
em ignorância e egoism pretendendo o que outros têm; e o esforço de manter
tanto quanto possível da parte daqueles que têm posse — causando disputas,
controvérsias, greves e dispensa de trabalhadores, com mais ou menos de
justiça e injustiça em ambos lados, que finalmente serão deixados à
adjudicação de Cristo, assim como as disputas sob a Lei foram decididas por
Moisés, e depois da sua morte por aqueles que se assentaram na cadeira de
Moisés. (Mat. 23:2) Com estas expectativas e conclusões fixas, faz com que
busquemos a data que Deus evidentemente escondeu de nós neste tipo, “afim de
compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus”, e
agora estão a seu tempo para serem entendidas.
Não temos nenhum
registro bíblico
direto
da observância por
Israel dos seus Jubileus típicos que mostrariam qual fosse o ultimo
observado. Marcamos a data pelo Jubileu imediatamente preceden
[183]
te ao cativeiro babilônico e setenta anos de desolação da sua terra, como o
último, por dois motivos: Primeiro, isto não podia ter acontecido neste lado
desta desolação, porque ali, certamente, o
tipo
cessou, “passou”;
pois a terra se tornou em desolação por setenta anos e o povo em cativeiro
numa terra estrangeira, um Jubileu devia ter tido devidamente algum lugar no
meio destes setenta anos e
devia ter passado e
inobservado.
Uma olhada é
suficiente para mostrar que os mandamentos e provisões relatives ao Ano do
Jubileu não podiam ser cumpridos por eles enquanto como uma nação estavam em
cativeiro e a terra estava desolada. Daqui dizemos que o tipo passou naquele
tempo, ou antes da interrupção: isto não podia acontecer ao lado dela. E
sempre que a observância do tipo cessou, o
ciclo
do grande antítipo
deve ter começado de ser contado. Uma tal falta de observar o tipo indicaria
que o
tipo tinha cessado
e que o ciclo
conduzindo ao antítipo tinha começado. Outrossim, nunca depois do cativeiro
em Babilônia tinha Israel o controle da terra. Eles e a sua terra têm sido
desde então sujeitos ao domínio gentio.
Segundo, em todo
cativeiro antes desse, Deus evidentemente livrou-os dos seus inimigos no
tempo de voltarem à sua própria terra para celebrar o Ano do Jubileu, e
assim para perpetuá-lo como um tipo até o tempo certo para o grande (50 x
50) ciclo começar de ser contado. Pois os seus cativeiros prévios, ainda que
freqüentes, parece que nunca duraram mais do que quarenta anos, assim
permitindo-os, de acordo com o arranjo do Jubileu, livrar-se e receber de
novo todo homem a sua herança em cada Ano do Jubileu. Além disso, quando em
breve mostraremos que, computado desde o começo dos setenta anos de
desolação sob a Babilônia, o grande ciclo termina-se com o ano 1875 d. C.,
sera manifesto a todos que não podia ter começado numa data prematura, antes
desse cativeiro babilônico; pois se colocarmos ainda um Jubileu mais cedo,
poria a terminação do ciclo cinqüenta
[184]
anos mais cedo de
que 1875 d. C., a saber, 1825 d. C.; e seguramente nenhuma idade do Jubileu
de restauração começou com esse ano.
Assim satisfeitos
de que o último Jubileu típico, do qual conta-se o grande ciclo (50 x 50),
não foi mais cedo, e
não pôde ser depois
do
cativeiro em Babilônia, e daqui aquele o único Jubileu imediatamente
precedente a esse cativeiro foi o último Ano do Jubileu típico, e que ao seu
fim começou a contagem do grande ciclo silencioso, procedemos a achar o
tempo exato desse ultimo Jubileu típico, assim:
O sistema de anos
sabáticos sendo identificados com a sua
terra,
Canaã, e a sua
herança nela, o primeiro ciclo de quarenta e nove anos, conduzindo para o
primeiro Jubileu, deve de ser contado começando desde o tempo que entraram
em Canaã. Esta inferência razoável faz-se positiva pelas palavras do Senhor
— “Quando tiverdes
entrado na terra
que eu
vos dou, a terra guardará um sábado [observará o sistema de sábados] ao
Senhor. Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e
colherás os seus frutos; mas no sétimo ano [da entrada na terra] haverá
sábado de descanso solene para a terra”. Assim, então, o ciclo de sete vezes
sete, ou quarenta e nove anos (7 x 7 = 49), começou a ser contado
imediatamente,
e o
qüinquagésimo ano depois da entrada na terra de Canaã foi o primeiro Jubileu
típico.*
———————
*Alguns
têm sugerido que como haviam seis anos gastados em Guerra antes da
repartição da terra terminar, portanto a contagem dos ciclos do Jubileu não
começasse até então. Mas não, entraram na terra quando atravessaram o Jordão,
e o mandamento diz: “Quando tiverdes entrado na terra”, e não: Quando
tiverdes repartido a terra. Ela foi repartida pedaço por pedaço durante os
seis anos, mas não ganharam
posse
de toda terra
durante esses anos, nem durante um tempo indefinido depois — até que os
inimigos fossem expulsos, o que em alguns casos nunca foi concluído. (Veja
Josué 18:2, 3; 17:12, 13; 23:4, 7, 13, 15.) Daqui, se tivessem esperado a
posse plena antes de começar a contar os ciclos, nunca teriam começado.
[185]
Será visto,
com referência à tabela da Cronologia, que 969 anos passaram entre a entrada
em Canaã e os setenta anos da desolação.
Até a repartição
da terra ........................................................ 6 anos
Período dos Juízes
.............................................................. 450 ”
Período dos Reis
................................................................ 513 ”
——
Total
............................................................... 969 anos
Podemos saber
quantos Jubileus tinham observado os israelitas até esse tempo por dividir
969 anos por 50. Existiriam 19 qüinquagésimos em 969, mostrando esse número
de Jubileus, e os restantes 19 anos mostram que seu décimo nono, que foi o
ultimo dos Jubileus típicos, ocorreu apenas dezenove anos antes do começo
dos setenta anos de desolação da terra enquanto estavam em cativeiro em
Babilônia, e novecentos e cinqüenta anos depois da entrada em Canaã.
Lá, então, apenas
dezenove anos antes dos setenta anos da desolação da sua terra, ao fim do
seu último Jubileu — o décimo nono — o grande ciclo de 2500 anos (50 x 50 =
2500) começou de ser contado; e torna-se uma matéria muito simples para
calcular onde terminaram-se esses 2500 anos, e por conseguinte onde as vinte
e cinco centenas de anos, o começo do grande Jubileu antitípico, começaram.
Assim:
Desde o último ou
décimo nono Jubileu até o
começo da
desolação da Terra .............................................
19 anos
Período da
desolação ............................................................ 70
”
Desde a
restauração de Israel por Ciro, até a
data conhecida por
d. C. (Era Cristã) .................................. 536 ”
——
Daqui, desde seu
último Jubileu até 1 d. C. ....................... 625
”
O número de anos
depois de 1 d. C., necessário
para completar o
ciclo de 2500 anos .................................
1875 ”
Desde o último
Jubileu observado — Total .................. 2500 anos
TABELA
CRONOLÓGICA
Veja
página 184
——————
Jubileu típico, datas desde
a entrada em Canaã:
Até a
divisão da terra..... 6 anos.
Período dos Juízes .... 450 ”
Período dos Reis ....... 513 ”
——
Até a
desolação ......... 969 ”
19
Jubileus .............= 950 ”
——
Restante ................. 19 anos.
——————
Desde
o último Jubileu
até a desolação ... 19 anos.
Período da desolação
e cativeiro de
todos
em
Babilônia ... 70 ”
Desde
a Restauração
à sua terra por
Ciro até 1 d. C. ....... 536 ”
Desde
o ano 1 d. C.
até 1875 d. C.(tempo
judaico começado
em outubro,
1874)...................... 1874 ”
——
2499 anos.
———————
Assim, o ano que começou em outubro, 1874, foi o ano 2500, mas
desde que o antítipo é mais grande que o tipo — 1000 anos em vez
de um ano 1875 (começando em outubro, 1874), em vez de ser um
ano de Jubileu, foi o primeiro dos 1000 anos de Jubileu.
|
|
[187]
Assim
constatamos que as
vinte e cinco
centenas de anos
começaram com o
princípio do ano 1875 d. C. — o que no tempo civil judaico, pelo qual isto é
contado (Lev. 25:9), começou ao redor de outubro, 1874. Assim, então, se o
grande Jubileu foi para ser apenas
um ano,
tal como o seu
tipo, teria começado em outubro, 1874 d. C., no fim de 2499 anos, e teria
terminado em outubro, 1875 d. C. Mas este não é o tipo, todavia a realidade:
não foi um
Ano de Jubileu,
senão
os antitípicos
Mil anos da
Restauração de todas as coisas,
que principiaram
em outubro, 1874 d. C.
Assim vemos que
não somente prefigurou o Jubileu de Israel claramente e forçosamente aos
grandes “TEMPOS DA RESTAURAÇÃO DE TODAS AS COISAS das quais Deus falou pela
boca dos seus santos profetas, desde o princípio”, senão também que a
maneira de seu cálculo exatamente tão claramente indica a data do começo do
Grande Jubileu da Terra. Se falhamos a aceitar estas conclusões, não vemos
outra alternativa que este tipo passasse sem cumprir-se, apesar das muitas
afirmações positivas do nosso Senhor de que isto não poderia acontecer — de
que seria mais fácil para o céu e a terra passarem do que passarem da Lei um
só i ou um só til, sem alcançar o cumprimento. (Mat. 5:18) Aceitamos os
fatos assim divinamente indicados, ainda que sejam tão assombrosas as
conclusões que razoavelmente temos que tirar dos mesmos.
Mas são as
razoáveis conclusões destes ensinos da Bíblia? Consideremos o que tem que
resultar, desde o ponto de vista da razão, e então vejamos se algumas outras
escrituras de modo idêntico autorizam ou contradizem essas conclusões.
Primeiro, inferimos que quando os “Tempos da Restauração” estão a seu tempo
para começarem, também está a seu tempo a presença do GRANDE RESTAURADOR.
Esta seria uma inferência muito razoável, mas atinge a muito mais do que a
inferência quando está endossada pela inspirada declaração positiva do
Apóstolo, de sorte que
“venham
os
tempos [determinados]
de refrigério,
da
[188]
presença*
do
Senhor [Jeová], e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado, Jesus,
ao qual convém que o céu receba
até
OS TEMPOS DA
RESTAURAÇÃO DE TODAS AS COISAS, das quais Deus falou pela boca dos seus
santos profetas, desde o princípio”. At. 3:19-21.
————————
*A
palavra aqui traduzida
presença
não é
parousia,
mas
prosopon; e apo
prosopon,
traduzida
presença,
não significa
como
resultado da presença,
senão mais
propriamente
fora da face de.
O
pensamento é comum para nós, e era muito mais comum há muito tempo em países
orientais. Mostrar o rosto era um sinal de favor, enquanto dar as costas era
um sinal de desfavor. Assim do nosso Senhor no seu advento foi escrito:
“como um de quem os homens escondiam o rosto”, isto é, estavam envergonhados
dele e não o reconheciam. Da mesma maneira, também, de Jeová diz: “não podes
ver o mal”, e ele escondeu o rosto dos pecadores. Agora, no entanto, desde
que o
resgate
tem sido dado,
Jeová aguarda para ser benevolente até o tempo determinado. Então já não
desatenderá os homens, e já não tratá-los-á como pecadores, dando as costas
para eles, senão que enviá-los-á refrigério da sua Face, o seu favor, e
enviará a Jesus, o seu agente na restauração de todas as coisas. Nós temos o
mesmo pensamento nos nossos hinos; Mostras teu reconciliado rosto; e faça
resplandecer o seu rosto e tudo estará luminoso.
Na intensidade
desta declaração exclusiva, temos clara evidência do fato de que o segundo
advento do nosso Senhor
estava no devido
tempo
quando os Tempos da Restauração
estavam no devido
tempo
para começar, a saber, em outubro, 1874 d. C., assim como marcado pelo
arranjo do Jubileu. Parece evidente, de fato, que o Jubileu, como todas as
outras coisas dessa dispensação, foram arranjados “para aviso
nosso,
[instrução
nossa]
para quem já são chegados os fins dos séculos”. (I Coríntios 10:11) Uma
coisa parece clara — se não nos fazem proveito, até aqui eles tem estado
quase sem proveito; pois as Escrituras nos informam que os judeus nunca
observaram o tipo
plenamente
e propriamente,
ainda durante os primeiros dezenove Jubileus. (Lev. 26:35) Sem dúvida eles
acharam quase impossível de reprimir o seu amor pela riqueza. Isto, como
todas as profecias e todos os tipos, sem dúvida foi arranjado para difundir
luz quando e aonde necessário na vereda dos justos — para guiar os “pés” do
corpo de Cristo.
[189]
Agora voltamos a
atenção a isto, que foi demonstrado no estudo precedente concernente à
maneira da volta e do aparecimento do nosso Senhor, afim de que não
tropecemos por causa de idéias errôneas nesse ponto. Lembre-se que “como foi
nos dias de Noé, assim será também a vinda [grego:
parousia — presença]
do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, ...
não o
perceberam,
... assim será
também a vinda [parousia
— presença]
do Filho do homem”. (Mat. 24:37-39) Lembremos, também, o que já temos
colhido do ensino inspirado — que apenas esses que estão fielmente vigiando
a firme palavra profética, e amando e aguardando a sua aparição, estarão
aptos
para
discernir a sua presença, antes que seja manifestada ao mundo “em chama de
fogo e tomar vingança” — no grande tempo de tribulação. O fato, então, que
a sua
presença
não está conhecida
nem geralmente reconhecida pelo mundo, nem ainda entre cristãos, não é
argumento contra esta verdade. O mundo não tem nenhuma fé na profecia, e por
suposto não pode ver algo à sua luz. E cristãos mornos (e tais são a grande
maioria) não estão prestando nenhuma atenção à “firme palavra profética”; e
muitos que professam estar vigiando, estão lendo as profecias por meio dos
óculos coloridos de velhos e por muito tempo afagados erros, e com os seus
olhos miseravelmente vesgos pelo preconceito. Todos os tais devem de ir ao
Grande Médico em busca de “colírio” ou de humildade (Apoc. 3:18), e para
sempre rejeitar os óculos coloridos das tradições dos homens, e todas as
próprias teorias deles e as dos outros que não harmonizam com todo
testemunho da Palavra de Deus.
No entanto nem a
ignorância e incredulidade do mundo, nem a morna indiferença e preconceito
da grande maioria dos cristãos professos devem tornar-se pedras de tropeço
para os eleitos de Deus — para aqueles que em simples fé como a fé de uma
criança aceitam o testemunho da sua santa Palavra. Tais não podem tropeçar;
nem é possível que
eles
sejam enganados.
Pela sua fé e a direção de Deus tais vencerão tudo. Não temais, preciosas
Jóias
[190]
da escolha do próprio Senhor: exultai e levantai as vossas cabeças, porque a
vossa redenção — o vosso enaltecimento e glória, se aproxima. Luc. 21:28;
12:32.
Outra expectativa
razoável, se os Tempos da Restauração verdadeiramente começaram com outubro,
1874 d. C., e se a segunda presença do nosso Senhor estava então a seu
tempo, seria que a classe dos vigilantes deveria ver algumas indicações
distinguíveis do que as Escrituras explicam ser a primeira obra da sua
presença, a saber, o recolhimento do fruto da Idade Evangélica, o
ajuntamento dos seus escolhidos (em associação mental e comunhão espiritual),
e pelo menos alguns passos preparatórios para o estabelecimento do Reino de
Cristo. Algumas destas evidências já temos aludido sumariamente; porém há
tanto para observar-se neste ponto, que temos de deixar a consideração para
um estudo subseqüente. A ceifa da Igreja está de fato em progresso; o trigo
está sendo separado do joio; e os afazeres no mundo estão rapidamente
tomando forma, fazendo preparativos para o estabelecimento permanente do
Reino do Redentor. Os sinais preditos, na maneira exata e ordem da sua
predição, são feitos claramente manifestos a esses que estão vigiando; mas a
isto deixamos por agora porque desejamos primeiro trazer à vista outros
testemunhos proféticos. Basta dizer aqui que a foice na “ceifa” desta idade,
como na “ceifa” judaica, é a verdade; e que os “ceifeiros” que usam a foice
agora são os discípulos ou seguidores do Senhor, ainda que muitos deles
agora, como naquele tempo, compreendem apenas levemente a magnitude da obra
em que
eles
estão ocupados.
Evidências
Proféticas Confirmativas
Embora a evidência
precedente é forte e clara tal como encontrase, agora apresentamos
testemunho
profético
que demonstra que
começamos contando o Grande Ciclo (50 x 50) do ponto certo. O
[191]
nosso Pai
celestial conhecia o tremor com que a nossa fé compreendia estas preciosas e
grandíssimas promessas, e portanto tem duplicado já a corda forte da
evidência, fornecida na Lei, por testemunho adicional por meio do profeta. E
o nosso amado Redentor e Senhor, que nos dá esta corda, e cuja
presença
este
testemunho nos aponta, enquanto vem a nós na nascente aurora do Dia
Milenário, parece dizer, como uma vez disse a Pedro (Mat. 14:25-32): “Homem
de pouca fé, por que duvidaste?” Aprendei que eu sou um ser espiritual, já
não visível à vista humana. Assim me revelo pela lâmpada da Palavra aos
olhos do vosso discernimento, para que quando nos dias vindouros andarei
sobre o mar tempestuoso do transtorno sem paralelo do mundo, não temais, mas
“tende bom ânimo”, lembrando que sou eu.
Esta corroboração
profética realmente maravilhosa, que agora prosseguimos a considerar, ficou
escondida na sua própria simplicidade até que a apreciação e aplicação do
Jubileu como tipo, como o acima mencionado, dá-lhe significância.
Os setenta anos,
geralmente referidos como os
setenta anos do
cativeiro
em Babilônia,
denomina-se nas Escrituras os
setenta anos da
desolação da terra.
Deus tinha predito
esta desolação por meio do profeta Jeremias, assim: “E toda esta terra virá
a ser uma desolação e ... servirão ao rei de Babilônia setenta anos.” (Jer.
25:11) “Porque assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos em
Babilônia, eu vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra,
tornando a trazer-vos a este lugar.” (Jer. 29:10) Em 2 Crôn. 36:17-21 o
cumprimento desta profecia está registrado; e o motivo
pelo qual
foram
exatamente setenta anos, e por que a terra foi completamente
desolada,
esta dito
assim: “fez vir sobre eles o rei dos caldeus [Nabucodonosor, rei da
Babilônia] ... E aos que escaparam da espada, a esses levou para Babilônia;
e se tornaram servos dele e de seus filhos, até o tempo do reino da [192]
Pérsia
para se cumprir a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias,
até haver a
terra gozado dos seus sábados; pois
POR TODOS OS DIAS
DA DESOLAÇÃO REPOUSOU,
até que os setenta
anos se cumpriram”.
Disto vemos que
Israel tinha faltado de guardar propriamente os anos sabáticos, dos quais os
Jubileus eram os mais importantes. Certamente foi uma prova severa de
obediência ao Rei celestial, para um povo tão notavelmente cobiçoso, ser
mandado deixar a terra repousar, e restaurar aos anteriores proprietários de
terras adquiridas e possuídas durante anos, e restaurar aos servos a sua
liberdade — especialmente quando a obediência era apenas determinada por
ordem, e não sumariamente forçada por compulsão. Deus tinha avisado-lhes
antecipadamente, por meio de Moisés, de que se eles seriam desobedientes às
leis, as quais como uma nação eles tinham comprometido-se, ele os castigaria
por isso. No mesmo capítulo em que avisa-os do castigo de
sete vezes
sob domínio
gentio, informa-lhes, também, que se eles negligenciariam os anos sabáticos,
puni-los-ia por isso desolando
sua terra.
(E, como uma
matéria do fato,
a desolação de
setenta anos
foi também o
começo dos
sete Tempos dos
Gentios,
como já mostrado.)
A ameaça do Senhor diz assim: “Então a terra folgará nos seus sábados, todos
os dias da sua assolação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos; ...
pelos dias que [porque
— AL,
SBB] não descansou nos vossos sábados, quando nela habitáveis.” Lev. 26:34,
35, 43.
Deus permitiu por
tempo certo a sua tíbia e obediência incompleta, mas por fim tirou-os
inteiramente da terra, fazendo-a desolada, sem habitantes, e deu-lhe o
número
total
de seus Anos de Jubileus — não somente pelos que tinham observado
imperfeitamente, mas também pelo
futuro número
inteiro
que decorreria, de
acordo com o seu arranjo, antes que o Jubileu antitípico, a Restauração ou
Idade Milenária, estaria a seu tempo.
[193]
E desde que o
número inteiro de Jubileus típicos, designados para anteceder ao antitípico,
é assim demonstrado ser sete, se nos fornece assim outra forma de calcular
quando o antítipo deve começar. O cálculo desta declaração profética do
número inteiro de Jubileus é simples e fácil; e, como devíamos esperar, os
seus resultados
concordam
exatamente
com esses já
obtidos pelo método de contagem fornecida pela Lei.
Sendo o número
inteiro setenta, e tendo sido observado dezenove destes numa maneira tíbia
por Israel antes da desolação, segue que os restantes cinqüenta e um (70-19
= 51) marcam o período do último Jubileu que Israel observou imperfeitamente,
ainda até o grande antítipo. No entanto aqui note uma diferença na maneira
do cálculo. Sob o cálculo segundo a Lei, contamos tanto os futures como os
passados ciclos de quarenta e nove anos com o qüinquagésimo ou Ano do
Jubileu
incluído;
pois a Lei mostra
as coisas como teriam sido, se Israel tivesse cumprido-as propriamente.
Embora a profecia registra as coisas tal como atualmente acontecerão.
Lembramos que agora estamos examinando a declaração
profética,
e daqui
devemos agora contar estes ciclos tal como eles
têm ocorrido
— ciclos de
quarenta e nove anos, sem Jubileus; pois Israel não observou nenhum Jubileu
depois do seu décimo nono. Os primeiros dezenove ciclos tiveram Anos de
Jubileu, entretanto os cinqüenta e um depois não têm tido nenhum. Portanto
temos de contar cinqüenta e um ciclos de quarenta e nove anos cada um, ou
2499 anos (49 x 51 = 2499), desde o último Jubileu típico observado por
Israel até o antítipo. Este cálculo, ainda que inteiramente distinto do
outro, termina exatamente como mostrado pelo método de contagem da Lei
previamente examinado — outubro, 1874 d. C.
Permitam
declararmos esta última prova em outra forma, para o benefício de alguns,
assim: O número completo de ciclos do Jubileu que Deus tinha ordenado era
setenta, como mostrado pelas
[194]
claras declarações
relativas ao motivo dos
setenta anos de
desolação
da sua terra. Isto
devia incluir esses que Israel tinha observado numa maneira insatisfatória,
que temos visto que foram dezenove, assim como todos os ciclos a seguirem,
até o antítipo. Agora contaremos todos estes desde o seu começo da entrada
em Canaã, e veremos onde terminam.
19 Ciclos com
Jubileus (50 anos cada um) =
950 anos
51 Ciclos sem
Jubileus (49 anos cada um) =
2499 ”
—
———
70 Ciclos,
portanto, abrangem um período de
3449 ”
Este período
de 3449 anos, calculado a partir da entrada em
Canaã, termina-se
como o prévio, outubro, 1874 d. C., assim:
Desde a entrada em
Canaã até a divisão da terra ...................
6 anos
Período dos Juízes
até Saul, o rei ......................................
450 ”
Período dos reis
.................................................................
513 ”
Período da
desolação .........................................................
70 ”
Desde a
restauração até d. C. ............................................
536 ”
——
Número total de
anos da data conhecida como d. C. .......
1575 ”
Anos depois
de d. C. para completer o
period acima
de 3449 anos, são 1874 anos
completos,
que terminariam (o tempo judaico)
outubro
.............................................................................
1874 ”
O período
dos 70 ciclos, como mostrado
acima, desde
o começo do sistema de Jubi-
leus, da entrada
em Canaã, até o antítipo,
o Grande
Jubileu, ou Tempos da Restauração,
——
começa em outubro
de 1874 d. C. .................................. 3449
anos
TABELA
CRONOLÓGICA
Veja
página 194
——————
Desde
a entrada em Canaã:
Até a
divisão da terra .... 6 anos.
Período dos Juízes ..... 450 ”
Período dos Reis ....... 513 ”
——
Até a
desolação ........ 969 anos.
19
Jubileus .............. = 950 ”
——
Resto .............. 19 anos.
Assim
seu último Jubileu foi observado 19 anos antes da Desolação.
———————
Período desde o último Jubileu
Antes da “Desolação”.
como acima ............. 19 anos.
Desolação .................... 70 ”
Desde
a Restauração
por
Ciro até
1
d. C. ................... 536 ”
Desde
o ano 1 d. C.
até
10 de outubro,
1874 d. C.
(o
fim do ano —
tempo
judaico) ...... 1874 ”
——
2499 anos.
———————
51
ciclos (sem Jubileus) como atualmente ocorreram e foram
mencionados na profecia, 49 anos cada = 2499 anos. Ou, a soma
dos anos desde a entrada em Canaã até outubro, 1874 = 3449 anos.
O
período de 19 ciclos e Jubileus (950 anos e 51 ciclos Outubro,
1874 d. C., data do começo do (2499 anos) = 3449 anos. |
|
A conclusão lógica,
se estas matérias são aceitadas como de arranjo divino, é facilmente tirada.
E se não são divinamente arranjadas, de onde vieram? Nós não as
pusemos
dentro da Palavra
inspirada: apenas as encontramos
lá
em toda a sua
simplicidade e beleza, e, como todo o outro precioso e rico alimento do
armazém,
[196]
que o nosso Senhor agora está servindo-nos segundo a sua promessa (Luc.
12:37), isto é “alimento sólido” nutritivo — não especialmente intentado
para “criancinhas em Cristo”, senão para esses mais desenvolvidos, “os quais
têm ... as faculdades exercitadas” (Heb. 5:14) para discernir e apreciar o
sustento agora “a tempo”. Se estas matérias não são de arranjo divino e
intentadas para a nossa instrução, como e por quê vêm as duplas comprovações
emparelhando e corroborando uma com a outra tão perfeitamente? Para
convencer-se a si mesmo do seu arranjo divino, notemos que em nenhum outro
lugar e modo podem estes setenta anos de sábados em desolação harmonizar-se
com o ciclo (50 x 50) do Grande Jubileu. Tente. Ponha a prova. Suponhamos
que havia um erro, ou uma mudança de
um
dos dezenove
Jubileus observados por Israel: Suponhamos (um
menos)
ou vinte (um
mais)
tinham decorridos antes dos
setenta anos da
desolação começarem.
Calcule, e verás
que estas
duas linhas
de evidência,
que tão perfeitamente unem-se no testemunho que 1875 (começando em outubro,
1874 d. C.) é a data do começo dos Tempos da Restauração, e a data, portanto,
da qual podemos saber que o céu já não retém o nosso Senhor, o grande
Restaurador, não podem ser unidas em outra parte, sem fazer violência a si
próprias, à cronologia, e a outras profecias ainda para serem examinadas.
Se estas profecias
de tempo ensinam alguma coisa, é que o Grande Jubileu, os Tempos da
Restauração de todas as coisas, tem começado, e que já estamos tanto na
aurora da Idade Milenária, como na “ceifa” da Idade Evangélica — quais
idades se sobrepõem uma a outra, durante quarenta anos — o “dia da ira”. Já
estamos quatorze anos neste dia da ira de quarenta anos;* e as preparações
para o conflito estão progredindo rapidamente. Os vindouros vinte e seis
anos, conforme a força viva atual, seriam suficientes “para que se cumpram
todas as coisas que foram escritas”.
—————————
*Nota dos
Tradutores: Veja o Prefácio do Autor (1916) p. III, IV
[197]
Que nenhum leitor
conclua precipitadamente que não existem evidências da Restauração em redor
de nós, nem que o Sol da Justiça não está já dourando as torres de vigia de
Sião iluminando o mundo. Ao contrário, que medite que já estamos no dia em
que as coisas ocultas estão sendo manifestadas. E que lembre-se que a
primeira obra da Restauração é propriamente uma dissolução da velha e
decadente estrutura que está situada no lugar que a nova há de ocupar.
Lembre-se que muitas vezes o primeiro trabalho do médico cuidadoso é de
abrir as feridas, e limpar e amputar de acordo com as necessidades do
paciente, afim de fazer trabalho completo de cura. É manifesto que tal
serviço causa sofrimento e raramente é apreciado pelo paciente durante esse
tempo; e assim é com o trabalho do grande Médico, o Restaurador, o Doador de
vida. Ele fere para curar; e o transtorno e a peneiração na Igreja e no
mundo são apenas a lancetada e limpeza necessários, e uma parte muito
importante da obra de Restauração.
No tipo, a
Trombeta do Jubileu devia soar ao começar o Ano do Jubileu, para apregoar
liberdade na terra a
todos
os seus habitantes.
(Lev. 25:10) O antítipo é introduzido pelo som da (simbólica) “Sétima
Trombeta”, a “Trombeta de Deus”, a “Última Trombeta”. É de fato a grande
trombeta: anuncia liberdade para todo cativo; e enquanto no princípio
significa a rendição de muitos expirados privilégios e pretensões, e um
tempo geral de distúrbio e transtorno de costumes, hábitos, etc., a sua
importância plena, quando acertadamente apreciada, é
“novas de grande
alegria que o será para todo o povo”.
Na primitiva
comoção, cada um que ouve a Trombeta do Jubileu da nova dispensação fica
forçosamente perplexo por algum dos seus muitos delineamentos e não presta
atenção a outro. Um vê a adequação de, e clama por reformas governamentais,
abolição de exércitos efetivos e de seus impostos muito pesados. Outro
[198]
clama
por abolição da aristocracia, e o reconhecimento de cada homem pelas suas
qualidades individuais. Outros clamam por anulação de propriedade, e exigem
que a posse de terras seja como no princípio, conforme à necessidade, e
habilidade e disposição para usá-las. Outros clamam por reforma da
temperança, e por proibitório e outras leis, por Ordem e Leis Sociais,
procuram encadear a este grande mal, e começam a restringir os homens que
pelo amor ao dinheiro enganariam, escravizariam e destruiriam os seus
próximos, e que, fixando suas presas nas fraquezas destes, engordariam-se e
viveriam com luxo por meio de seu sangue. Outros formam Sociedades
Humanitárias e de Anti-crueldade, para impedirem aqueles que têm a
habilidade de prejudicar os débeis e dependentes. Outros formam sociedades
para a supressão de vícios e de literatura desmoralizante. Outros formam
Sociedades Antiadulterações para investigar as adulterações de alimentos, e
para expor e instaurar processos e punir aqueles que por amor ao maior ganho
adulterem os alimentos e ainda os fazem prejudiciais à saúde. Leis são
decretadas para a proteção da vida e saúde do povo. Mineiros têm que ter ar
puro, não importa quanto seja o custo; têm que ter duas vias de saída em
caso de fogo. Operários, impotents para ajudar-se a si mesmos ou para
escolher os seus lugares de trabalho, estão cuidados pelas leis públicas. Já
não podem ser pagos só quando o empregador agradar-se, com vale para armazém,
mas agora a lei exige que o dia de pagamento tem de ser pelo menos cada duas
semanas e em dinheiro. Já não podem ser abarrotados em edifícios onde em
caso de fogo estariam em perigo de queimar-se até a morte ou de mutilar-se
durante a vida por pular para baixo; pois “escadas de incêndio” são
compulsórias. E por qualquer morte ou prejuízo determinável ao descuido da
parte do empregador, ele é responsável, é punido, com multas, indenizações
ou prisão. Corporações ricas, tais quais possuem trens e navios, são
obrigadas de cuidar da segurança dos passageiros, tanto dos pobres como dos
ricos. Estas reformas são os resultados do desper
[199]
tamento do povo pela Trombeta do Jubileu de ciência e liberdade, e não
originaram-se de benevolência pura da parte da classe mais favorecida. Pois
ainda que todos os da classe favorecida ou rica que são benevolentes, e tais
quais amam a justiça, podem regozijar-se — e de fato regozijam-se — nestes
começos de reforma, outros, e a maioria, com pesar cedem de necessidade.
Verdade é, tais leis e arranjos ainda não estão aperfeiçoados, nem são
universais, no entanto os começos notados alegram os nossos corações, e dão
evidência do que pode esperar-se na exaltação dos humildes e pequenos, e a
humilhação dos orgulhosos, quando os regulamentos do Jubileu estarão
plenamente em operação. Todas estas coisas são partes da comoção das
reformas introduzindo o Grande Jubileu da Terra. E ainda que muito tem sido
demandado, e muito tem sido gradualmente concedido, todavia reis e
imperadores, e rainhas — não submetem-se ao grande processo de nivelamento
deste Jubileu ou Idade da Restauração sem uma luta grande e severa, tal qual
as Escrituras indicam que está às portas diante de nós, e qual, ainda que
severa, é inevitável, e finalmente porá em prática o bem.
O espírito de
“liberdade
na terra a todos”
de fato é adiantado às vezes até um grau excessivo pelos ignorantes e os
temerários; e todavia é tudo parte do grande excitamento inevitável do
Jubileu, ocasionado pela ignorância e opressão do passado. Ninguém somente o
“pequeno rebanho” do Senhor está plenamente e corretamente informado quanto
à grande extensão da Restauração. Estes vêem as mudanças menores, os
arranjos dos afazeres menores dos homens, mas também vêem o que não se vê
desde outro ponto de vista do que da Palavra de Deus — que o grande
escravocrata, Pecado, há de ser tosquiado do seu poder, que a grande prisão
da Morte há de abrir-se e uma soltura será apresentada a cada prisioneiro,
assinada com precioso sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo,
o grande Redentor e Restaurador. Novas de grande alegria de fato o
será
para
todo
o povo, não
somente para os vivos, mas também para todos os que estão nos sepulcros.
[200]
Antes
do fim deste grande Jubileu todo ser humano pode ser posto em liberdade
inteiramente — pode voltar ao primeiro estado do homem, “muito bom”,
recebendo de volta por meio de Cristo tudo o que foi perdido em Adão.
A
Sétima Trombeta
|
A
trombeta soei
Solene, doce som;
Para todas nações,
Em toda terra já:
Veio ano do Jubileu,
Fará os remidos voltar,
Provendo-lhes lar e vida.
|
Vendidos sem valor,
Perdido tudo foi,
Podereis receber,
Comprado por Jesus.
Veio
ano do Jubileu,
Fará
os remidos voltar,
Provendo-lhes lar e vida.
|
Sacerdote Maior,
Jesus,
nos redimiu;
Cansados descansais;
Tristezas quitará:
Veio
ano do Jubileu,
Fará os remidos voltar,
Provendo-lhes lar e vida.
|
Sétima
trombeta já,
Do céu as novas dá;
Salvação perto está;
Busquei o Salvador:
Veio ano do Jubileu,
Fará os remidos voltar,
Provendo-lhes lar e vida. |
O
cordeiro Louvai,
Ele
todos remiu;
Remiu
com sangue Seu.
A
todos proclamai:
Veio
ano do Jubileu,
Fará
os remidos voltar,
Provendo-lhes lar e vida.
|
|