ESTUDOS
DAS
ESCRITURAS
SÉRIE II
O
Tempo
Está Próximo
ESTUDO VII
DISPENSAÇÕES
PARALELAS
A Idade
Judaica um Tipo da Idade Evangélica — Notável Paralelismo ou
Correspondência Entre as Duas Dispensações — Entretanto são Distintas —
Superioridade da Era Cristã, os Antitípicos. O Contraste do Israel
Carnal e Espiritual — O Exame de Proeminentes Paralelos — Notificação
Especial de Paralelos de Tempo — Períodos de Favor do Israel Carnal —
Tempo de Rejeição e Afastamento de Israel do Favor — O Período do
Desfavor Demonstrado da Profecia para ser Igual ao Período de Favor —
Testemunho Apostólico que seu Período de Desfavor é o Período para a
Vocação Celestial do Israel Espiritual — A Duração da Idade Evangélica
Demonstrada Indiretamente, mas Claramente — Harmonia da Cronologia
Bíblica, Testemunho do Jubileu, Tempos dos Gentios, e outras Profecias
com as Lições Destes Paralelos Incontestáveis, Conclusivos e
Satisfatórios.
[201]
NOS estudos
prévios o fato tem sido citado com alusão, que os procedimentos de Deus com
a nação de Israel eram de um caráter típico; no entanto poucos têm alguma
concepção adequada de como na integra este foi o caso. Isto tinha
indubitavelmente sido observado por muitos que os Apóstolos, particularmente
Paulo, em instrução à Igreja cristã, freqüentemente refere-se a alguns
delineamentos que chamam a atenção do típico e antitípico nas dispensações
judaica e cristã. Mas uma contígua atenção e ensinamentos dos Apóstolos
demonstrará que ele não apenas fez uso de umas poucas ilustrações tiradas da
economia judaica, mas que em seus raciocínios finais ele chamou todo o
sistema judaico como divinamente instituído (ignorando inteiramente a
“tradição dos anciãos”, quais não eram parte daquele sistema), e indicavam
que em todos seus aspectos eram então típicos da amanhecente dispensação
cristã, projetando mais claramente o curso da Igreja cristã na Idade
Evangélica, bem como indicando seu glorioso trabalho na Idade Milenar.
[202]
Muitos presumem
que as idades judaica e cristã são realmente uma, e que Deus tem selecionado
a Igreja cristã logo no começo da existência da humanidade. Isto é um sério
erro, qual obscurece e retarda a correta e clara compreensão de muitas
verdades. Jesus foi o cabeça e precursor da Igreja cristã, que é seu corpo (Ef.
5:23; Col. 1:24); conseqüentemente ninguém precedeu ele como membro da
Igreja. Se tivesse alguém precedido-o, ele não podia propriamente ser
chamado o
precursor.
A “vocação
celestial” para tornarem-se sacrificados juntamente, e finalmente
coherdeiros com Ele, em outras gerações não foi manifestada. (Efésios 3:2,
5, 6) Os bons que viveram e morreram antes do
pagamento atual
de
nosso resgate pelo precioso sangue nada sabiam desta “vocação celestial”. E
desde que os dons e a vocação de Deus são favores imerecidos, não é feita
injustiça para aqueles de outras eras ou outras gerações em não
oferecer-lhes o mesmo favor. A chamada e favor para aqueles das idades
passadas, como também serão para aqueles da idade vindoura, eram para honras
terrestres, e glórias terrestres, e a vida eterna como seres (humanos)
terrestres; enquanto a chamada e favor da Idade Evangélica são para honra e
glória dos Céus, para uma
transformação de
natureza
da humana em
divina, e para poder, honra, e domínio nos Céus e na Terra, como seus co-herdeiros
e colaboradores com Cristo. E desde que a Igreja desta maneira, separou-se
do mundo, e desenvolveu-se durante esta idade, na idade vindoura é para ser
o agente de Jeová na completa execução do seu grande plano das idades — um
plano qual empreende os interesses não apenas da humanidade, mas também de
toda criatura que está no Céu, e na Terra — maravilhosas têm sido as
preparações feitas nas idades passadas para seu treinamento e instrução. E
não menos maravilhoso tem sido o cuidado com qual estes, chamados para serem
herdeiros
da
glória divina, têm durante esta idade sido treinados, disciplinados, guiados,
e protegidos através do longo, difícil, caminho estreito, aberto primeiro
por seu Senhor e Pre-
[203]
cursor, para eles
seguirem as suas pisadas — como ele deixou o exemplo. — I Ped. 2:21.
Nosso Senhor
passou os três anos e meio do seu ministério ajuntando em Israel, treinando
e instruindo, os poucos discípulos que deviam formar os núcleos da Igreja
cristã. Quando estava perto de deixá-los sozinhos no mundo ele deu-lhes a
promessa do Espírito Santo, qual durante a idade inteira, deverá guiar a
Igreja a toda a verdade, e lhes anunciará as coisas vindouras, e trará com
renovado vigor aspecto sadio para recordarem o que ele tinha ensinado —
promessa que começou de ser verificada e autenticada em Pentecostes. Também
está escrito que os anjos são todos eles espíritos ministradores, enviados
para servir a favor dos que hão de herdar a salvação (Heb. 1:14), e eis que
eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mat. 28:20)
Todos os escritos dos Apóstolos são endereçados à Igreja, e não ao mundo,
como muitos parecem pensar; e eles são cheios de instruções
especiais,
encorajamentos
e exortações, necessários somente aos santos que durante esta idade estão
andando no caminho estreito. E a revelação de Jesus Cristo, que depois de
ter ele passado para a glória, Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as
coisas que brevemente devem acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as
notificou [notificou
—
falando em sinais, símbolos, etc.] a seu servo João e através dele a sua
Igreja. (Apoc. 1:1) Nos está também dito que as profecias dadas dantes pelos
santos homens de outrora foram dadas, não a eles mesmos, nem a outros de
seus dias e épocas, mas exclusivamente para instruções da Igreja cristã. — I
Ped. 1:12.
Neste estudo
pretendemos demonstrar que toda a nação judaica, durante aquela idade
inteira, estava inconscientemente empenhada, sob direção de Deus, em
fornecer-nos uma ilustração típica do plano inteiro de salvação em todas
suas atividades, mesmo temos visto seus Jubileus indicando sobre a final
consumação do plano nas bênçãos de todas as famílias da Terra. Isto é pelo
nosso esboço
[204]
sobre este tesouro
da verdade, tão abundantemente e especialmente provido à Igreja, que o
Espírito de Deus alimenta-nos e guia-nos gradualmente a um mais e mais quase
completo entendimento de seu plano, como rapidamente o conhecimento torna-se
necessário para nós. E deste grande depósito Deus está agora fornecendo
grande quantidade de luz especial e alimento necessários a nós nesta “ceifa”
e tempo de consumação da idade. Visto que Deus tem estado dando tal cuidado
e abundante provisão à Igreja cristã acima de todos outros povos do passado
e idades futuras, como importante em sua estimação que o precioso
conhecimento sera para nós, e como ansiosamente deveríamos tirar proveito
disto.
Enquanto não
queremos neste estudo ou volume entrar em uma
detalhada
pesquisa dos
lineamentos típicos de Deus no procedimento com Israel, como demonstrados no
Tabernáculo, e Templo, e ordenanças e sacrifícios, etc., agora pedimos
atenção precisa a alguns do marcado e proeminente resumo ou rascunho da
correspondência
entre as
dispensações judaica e cristã como típicas e antitípicas; por tudo que a
Igreja cristã atualmente experimentou e executou, a Igreja judaica
prefigurou. E muitos destes lineamentos de correspondências são paralelos
não apenas no caráter, mas também nos seus relativos
tempos
de ocorrência. Até
na sua história nacional, e na história de muitos indivíduos particulares
daquela nação, encontramos correspondências marcadas pelas Escrituras.
Algumas destas, cristãos que pensam têm por longo tempo notado, e outros têm
inteiramente omitido. Aqui um bonito e frutífero campo de pensamentos e
estudos abrese diante de nós.
Paulo designou a
Igreja judaica “Israel segundo a carne”, e a Igreja cristã “o
Israel
de Deus”. (I Cor. 10:18; Gal. 6:16) Nós podemos portanto propriamente
designá-los Israel carnal e Israel espiritual. O eminente plano da casa
espiritual é também apontado pelo Apóstolo quando descreve o Israel carnal
como uma casa [família] dos
servos,
e Israel
espiritual como a casa dos
filhos. [205]
(Heb.
3:5, 6; Rom. 8:14) A casa carnal eram os seres honrados da casa espiritual
em várias maneiras, no entanto liderados, visto que inconscientemente
naquele instante, sob o arranjo de Deus, pantomimas ilustrações de coisas
espirituais, quais, se estudar e prestar atenção, grandemente abençoam e
alumiam a casa dos filhos.
Em ambos os casos
tem havido um Israel nominal e um Israel real, na estimação de Deus,
entretanto para o homem eles têm aparecido como um; o nominal e o real não
sendo claramente distinguíveis até o fim ou tempo da ceifa de suas
respectivas idades, quando a verdade naquele tempo devido trouxe à luz
realizando a separação, e fez manifestações quais são do real e quais do
mero Israel nominal. Da casa carnal Paulo disse: “Porque nem todos os que
são [nominalmente] de Israel são israelitas”. (Rom. 9:6); Jesus reconheceu
tal fato quando de Natanael disse a seu respeito: “Eis um verdadeiro
israelita, em quem não há dolo!” e também quando no tempo da ceifa ele
separou o real do nominal, e chamou o primeiro de trigo valioso e o
posterior de mero joio — ainda que comparativamente, o trigo era somente um
punhado e o joio incluía quase toda aquela nação. Em uma proporção similar,
e sob uma figura similar, os nominais e os reais membros do Israel
espiritual da Idade Evangélica são apontados; e sua separação, também, é por
ocasião da ceifa — no fim da Idade Evangélica. Então só o trigo — um
comparativo pequeno número, “o pequeno rebanho” — serão separados das massas
do Israel spiritual nominal, enquanto a grande maioria, sendo joio e não o
verdadeiro trigo serão rejeitados como indignos do principal favor para o
qual eles foram chamados, e não serão contados entre as jóias do Senhor. —
Rom. 9:27; 11:5; Luc. 12:32; Mat. 3:12; 13:24-40.
O cabeça da casa
carnal foi Jacó, cognominado Israel (um príncipe); e através de seus
doze
filhos ele fundou
a casa qual leva seu nome, Casa de Jacó, a Casa de Israel. Igualmente
aconteceu com a Casa Espiritual: seu fundador, Cristo, estabeleceu-a através
[206]
dos
doze
Apóstolos; e esta casa também leva o nome do seu fundador — A Igreja de
Cristo. Com referência ao tempo, Deus chamou o Israel carnal primeiro; mas
com referência ao favor, e no tempo de realização, Israel espiritual veio a
ser primeiro. Pois há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão
últimos. (Luc. 13:30) As Escrituras marcam claramente estas duas casas de
Israel como sendo uma descendência carnal de Abraão e a descendência
espiritual de Jeová — o Pai celestial, aquele que Abraão tipificava.
Alguns estão cegos
para importantes verdades pela suposição que a expressão, “as duas casas de
Israel”, refere-se as duas divisões do Israel carnal, depois da separação
nos dias do filho de Salomão, Roboão. Unicamente é tão necessário lembrar
que depois do cativeiro em Babilônia, sob a sua restauração à Palestina, a
todos israelitas, de todas as tribos então cativos em todo o domínio
universal da Medo-Pérsia, incluindo a região da Síria ou Babilônia, foram
dadas liberdades para voltarem a sua própria terra se eles preferissem. (Esd.
1:1-4) Muitos dos israelitas fiéis de
todas
as tribos, que
tinham respeito a promessas de Deus associadas com a terra santa e a cidade
santa, voltaram a várias cidades da Palestina. Da tribo de Judá, a tribo
principal, na qual estava investido o reinado oficial, e no cujo território
Jerusalém, a cidade principal estava localizada, naturalmente tornou-se uma
parte principal em sua reconstrução; no entanto depois que voltou da
Babilônia, Israel não era mais uma nação dividida, mais habitada juntamente
como no princípio, como um povo e era conhecida por um nome original,
Israel. — Veja Neem. 11:1, 20; Esd. 2:70.
Isto é mais
adiante enfatizado no Novo Testamento. O Senhor e os Apóstolos falam do
Israel carnal como
um.
Paulo disse que
Israel
procurou, mas que somente um “remanescente” foi achado digno. (Rom. 10:1-3;
9:27; 11:5-12, 20-25; At. 26:7) Nosso Senhor disse que ele; Não foi enviado
senão às [todas] ovelhas perdidas da casa de Israel; Ainda quando ele não
permitia seus discípulos saírem fora de Palestina para procurarem elas (Mat.
10:5, 6; 15:24),
[207]
isto é evidente
que aqueles que viviam na Palestina representavam
todo
Israel. Pedro
também, fala do Israel carnal como uma casa; e discursando ao povo em
Jerusalém ele disse: “Saiba pois com certeza toda a casa de Israel” etc.
Tiago também fala das doze tribos como um povo. (At. 2:36; Tiago 1:1) Muitos
de todas as tribos habitaram na Palestina, e muitas de todas as tribos
habitaram em nações vizinhas. Deste modo Paulo encontrava e proclamava o
Evangelho aos israelitas em quase todas cidades quais ele visitou na Ásia
Menor e Itália, mas eles eram sempre reconhecidos como uma nação, Israel
espiritual seria somente outro Israel.
Deus tem feito
pactos ou promessas às duas casas de Israel. As promessas para a casa carnal
eram todas
terrestres,
enquanto as
promessas para a casa espiritual são todas
celestiais.
Embora as
promessas para a casa carnal foram (e ainda são) grandes e preciosas, as
promessas para a casa espiritual são caracterizadas como as “melhores
promessas”, e “preciosas e grandíssimas promessas”. (Heb. 8:6; 2 Ped. 1:4)
Para a casa carnal isto foi dito: “Agora, pois, se atentamente ouvirdes a
minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar
dentre todos os povos, porque minha é toda a terra; e vós sereis para mim
reino sacerdotal e nação santa.” E ainda que todo Israel respondeu e disse:
“Tudo o que o Senhor tem falado, faremos” (Êx. 19:5-8), e depois não
cumpriram o seu pacto, mas os fiéis entre eles, que sinceramente esforçaram-se
em suas fraquezas para o cumprirem, na Idade Milenar serão “príncipes sobre
toda a
terra”.
Membros da fase
terrestre do Reino de Deus. — Veja Vol. I., Estudo XIV.
Para a casa
espiritual, pelo contrário, está dito: “sois edificados como
casa espiritual
para
serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios* espirituais,
aceitáveis a Deus por Jesus
[208]
Cristo. ... Mas
vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas
para a sua maravilhosa luz: vós que outrora nem éreis povo, e
agora
sois
povo de Deus”.
— I Ped.
2:5, 9, 10.
———————
*A palavra
espiritual
antes
de sacrifícios neste texto (verso 5) é omitida no velho manuscrito grego — o
Sinaítico. A correção desta omissão é evidente quando refletimos que não são
coisas espirituais que são sacrificadas, mas terrestres, ou privilégios
humanos, direitos, etc
Israel carnal
tinha por uma ordenação de Deus um Tabernáculo feito com mãos, qual era
típico em ambos: nos próprios e em todos seus serviços. (Heb. 9:1, 2, 9, 10)
Mas Israel espiritual tem “o
verdadeiro
[o antitípico]
tabernáculo que o Senhor fundou, e não o homem”. (Heb. 8:2) Para os serviços
do Tabernáculo típico um sacerdócio típico era ordenado, do qual Arão era o
cabeça, qual oferecia sacrifícios típicos pelos pecados dos povos típicos, e
realizava uma purificação ou justificação típica todo ano. O Tabernáculo
antitípico tinha seu sacerdócio, qual oferecia sacrifícios melhores (Heb.
9:23), qual atualmente e para sempre cancela os pecados de todo o mundo. E
deste sacerdócio nosso Senhor Jesus é o cabeça — o Sumo Sacerdote da nossa
confissão [ou ordem] — a Igreja que é o seu corpo sendo os seus membros
subsacerdotes. Toda a Igreja nominal não é este sacerdócio — mas a Igreja
verdadeira, a fiel em Jesus Cristo, aquela que segue as pisadas do nosso
grande Sumo Sacerdote em sacrifício.
Outro marco
característico desta correspondência com o tipo e antítipo, notado nas
Escrituras, é que duas casas de Israel (carnal e espiritual) foram levadas
cativas para Babilônia. Isto será visto mais claramente quando em um estudo
sucedente voltaremos a ver “A grande Babilônia, a mãe das prostituições e
abominações da terra.” (Apoc. 17:5, 6) Meramente noticiamos aqui a
correspondência. Israel carnal foi levado cativo para Babilônia literal,
qual foi construída junto ao literal rio Eufrates, enquanto na Idade
Evangélica, a Babilônia mística ou figurativa, qual levou cativo o Israel
espiritual, é retratada como situada sobre o místico Eufrates. No tipo, as
vasilhas de ouro do Templo eram carregadas e
[209]
profanadas pela
Babilônia literal: no antitípico, as preciosas verdades divinas (de ouro),
pertencentes ao serviço do verdadeiro Templo, a Igreja (I Cor. 3:16, 17;
Apoc. 3:12), eram removidas longe de seus próprios lugares, pervertidas e
empregadas mal pela Babilônia mística. Babilônia literal foi construída e
existiu sobre o rio Eufrates, qual materialmente contribuiu para sua
prosperidade e riquezas, sua derrota foi concluída pela ação de desviar
aquelas águas para outro lado. Também a Babilônia mística está assentada
sobre, é suportada por, muitas águas (povos e nações) e sua queda é predita
através de desvio para um lado de seus apoiadores e suportadores, o povo. —
Apoc. 16:12; 17:15.
TEMPOS PARALELOS
Comensurando
Sombra e
Substância — Tipo e Antítipo
Agora chegamos à
consideração de que o delineamento mais maravilhoso desta correspondência
típica, a saber, o elemento de tempo, qual em cada instante sustenta e
corrobora as datas indicadas pelos Jubileus, a Cronologia, e o profetizado
fim dos Tempos Gentios. E é com esta finalidade particularmente que este
assunto é aqui introduzido — para que a força deste paralelismo maravilhoso
possa aumentar e confirmar a fé dos filhos de Deus no elemento de tempo de
seu plano, como isto era evidentemente intentado fazer-se. Heb. 9:9, 23;
10:1.
De todas as
profecias e provas de tempos aí nenhum é mais surpreendente e convincente do
que este um. A lição dele é surpreendente por causa de muita simplicidade, e
leva convicções aos corações dos humildes. Não apenas o Israel carnal e suas
cerimônias foram típicos, mas também a
Idade
Judaica foi típica
da Idade
Evangélica. Elas são exatamente da mesma duração e corresponde uma para a
outra; de tal grau que, vendo e apreciando
[210]
a Idade Judaica,
sua duração, e as peculiaridades de sua ceifa ou fim, podemos saber a exata
duração da Idade Evangélica, seu antitípo, e podemos saber o que podemos
esperar, e quando, na ceifa da Idade Evangélica. Mas deixe agora procedermos
para demonstrarmos isto; no entanto podemos tomar isto por certo nos
princípios gerais, e dizermos que os vários delineamentos do sistema judaico
correspondem àqueles da Idade Evangélica, portanto também o
tempo
deve corresponder,
todavia Deus não tem deixado portanto
deduzirmos isto,
mas tem
claramente ainda que indiretamente nos dito assim.
Paulo disse-nos
que Deus tinha jogado para fora a casa carnal do favor ou graça, durante o
tempo da seleção da casa espiritual; e que quando a casa espiritual tiver
sido selecionada, então o favor ou a graça de Deus voltará à casa carnal.
Ele disse: “Porque não quero, irmãos [irmãos da Igreja, ou Israel espiritual],
que ignoreis este mistério (para que não presumais de vós mesmos): que o
endurecimento veio em parte sobre Israel, [natural, ou carnal]
até
que a plenitude
dos gentios* haja entrado; como está escrito: Virá de Sião o [prometido]
Libertador, [o Cristo — nosso Senhor, o cabeça, e os remanescentes ou
pequeno número de fiéis, de ambas as casas nominais de Israel, quais devem
compor seu corpo, a Igreja] e desviará de Jacó as impiedades. E assim todo
Israel sera salvo e este será o meu pacto com eles,
quando Eu tirar os
seus [211] pecados.
Quanto ao
evangelho [a vocação celestial ou a alta vocação desta idade], eles na
verdade, são inimigos [jogados fora] por causa de vós [para que vocês
possais ter a preferência e herdarem a parte melhor, das partes espirituais
das promessas]; mas, quanto à eleição [pela qual eles foram escolhidos para
receberem favores terrestres especiais de Deus, prometidos para seu pai
Abraão e sua descendência natural], eles são amados por causa dos pais.
Porque os dons e a vocação de Deus são irretratáveis.” O que Deus tem
prometido com certeza se cumprirá. Conhecendo o fim desde o começo, Jeová
nunca fez um convênio ou pacto qual Ele necessitaria ou desejaria dissolver.
———————
*Ninguém deve
confundir esta “plenitude dos [ou, dentre os] gentios” com o “Tempo dos
Gentios” mencionado antes. O “Tempo dos Gentios”, tem sido demonstrado no
período de tempo durante o qual está permitido aos gentios governarem o
mundo; enquanto a “plenitude dos gentios” refere-se ao número total para ser
selecionado dentre os gentios, para completar a Igreja Evangélica que, com
os “remanescentes” selecionados dentre os israelitas (quais incluem também
os Apóstolos), devem constituir a Igreja de Cristo, A Nação Santa, o
Sacerdócio Real, o Reino de Deus, a quem o reino e domínio da Terra deverá
ser submetido.
Nesta profecia o
Apóstolo dá uma ilustração da duração da Idade Evangélica, pela demonstração
que isto começou com rejeição de Israel carnal, e que isto terminará com sua
restauração ao favor. Dando lugar às declarações de Paulo e Pedro (Rom.
11:27 e At. 3:19-20) juntos, nós aprendemos que o tempo para a
volta
do favor ou graça
a Israel será no começo dos Tempos da Restauração, no segundo advento de
nosso Senhor. Paulo disse, a volta do favor para aquele povo será quando
Deus
tirar os seus pecados,
Pedro disse, será
refeito nos tempos de refrigério ou restauração qual virá quando nosso
Senhor virá outra vez, quando os céus por longo tempo não retém-no.
A data do segundo
advento do nosso Senhor, e a aurora dos Tempos da Restauração, nós já temos
demonstrado para ser em 1874 d. C. Devemos esperar, portanto, para alguns
sinais de Deus da volta do favor ou graça ao Israel carnal logo depois de
1874 d. C., como um dos primeiros pontos mais importantes da obra da
restauração. E, com certeza suficiente, vemos o favor ou a grace começando
de voltar a eles. E cada nova evidência da remoção da cegueira de Israel, e
volta do favor divino para eles, é, quando avaliado pelas palavras dos
Apóstolos, uma nova prova que a Idade Evangélica está finalizando e que o
“pequeno rebanho” está perto de ser completado. Mas temos outra prova qual
nos fornece a
data [212] exata
em que
o favor deve começar de voltar a Israel. Até aqui temos meramente visto que
à medida que o Israel carnal foi
rejeitado da
condição é a
medida do tempo de favor
especial
a outros, para
o chamamento de outros povos (gentios) para serem co-herdeiros de Cristo,
qual chamamento finaliza-se
no
começo dos Tempos
da Restauração; mas não logo no começo (demonstram outras profecias).
No entanto fazemos
pausa por um momento — para não deixar equívoco neste ponto: Quando
a vocação
para o alto
privilégio de tornarem-se membros da Igreja, a noiva e co-herdeiros de
Cristo, cessar, isto de nenhuma maneira não significa que todos desses já
chamados são certamente contados por dignos, e por esta razão por eleitos:
“Porque muitos são
chamados,
mas poucos
escolhidos.”
Porque somente uns
poucos dos chamados condescendem com as condições da chamada. Isto também
não faz dedução que a estes não chamados, para esta “vocação celestial”,
depois não seriam oferecidos outros favores. O fato é, que quando esta
“vocação celestial”, cessar, isto é porque o grande Desenhista do plano das
idades terá completado
aquela parte
do seu plano
intentado para ser concluído na Idade Evangélica — a saber, a seleção da
Igreja Evangélica, a noiva de Cristo. Todos povos não foram chamados para
esta eminente honra. Estamos especialmente informados que o desígnio de Deus
era selecionar para este propósito somente um número limitado, um “pequeno
rebanho”, quando comparado com as massas da humanidade. Depois de ter sido
chamado o número suficiente, o tempo da chamada termina-se e não é próprio
para estender por longo tempo
esta
chamada para
outros, ainda seria possível a estes já chamados, que têm aceitado a chamada
para fazer firme a sua vocação e eleição; pela lealdade a seus convênios de
inteira consagração a Deus, mesmo até a morte; e ainda seria possível a
estes fracassar em fazer assim. Esta chamada, qual deve terminar quando o
suficiente número ter sido convidado do qual se completará o favorecido
“pequeno rebanho”, o corpo de Cristo,
[213]
está longe o
limite da existência do amor de Deus, favor e chamamento. Seu fim meramente
determinará o encerramento da alta vocação ou “vocação celestial”. Pois onde
esta vocação termina-se, onde esta porta de oportunidade e favor fecha-se,
outra porta começa de abrir-se — a porta da oportunidade para entrar no
caminho santo, e ascenderão depois disso — não para a natureza divina, para
qual a Igreja Evangélica era chamada, mas para vida eterna e perfeição como
seres humanos. Veja Vol. I., estudos X e XI.
Mas agora quanto à
data
exata
da volta do favor a Israel, qual marca o fim exato da
vocação
celestial — a
partir de qual data Israel começará gradualmente de ver, e de ter aumentado
as evidências da volta ao favor divino, e a partir da qual data também a
vocação de Deus para honras celestiais cessará, e somente esses já chamados
serão privilegiados para obterem este prêmio pela fidelidade até o fim da
vida:
Israel carnal, tal
como Israel espiritual, eram chamados por Deus para serem seu povo peculiar,
possessão peculiar acima de todos outros povos (possessão na terra, e um
típico do outro, que é possessão nos céus). Separados do mundo, eles foram
recebedores do favor especial de Deus por mil oitocentos e quarenta e cinco
(1845) anos. Este período começou com o início de sua
vida nacional,
desde a
morte de Jacó, o último dos patriarcas, quando eles foram pela primeira vez
reconhecidos como uma nação, e chamados “As Doze Tribos de Israel”, um nome
nacional. Veja Gên. 49:28; 46:3; Deut. 26:5. Estes mil oitocentos e quarenta
e cinco anos de vida nacional e favor terminaram com a sua rejeição do
Messias — 33 d. C. — quando, cinco dias antes de sua crucificação, ele
apresentou-se a eles como seu rei, e, não sendo recebido declarou:
Eis aí
abandonada vos é a vossa casa.”
(Mat. 23:38) Este,
o fim de seu favor, era o ponto de sua queda, qual continuou por trinta e
sete (37) anos, e terminou em 70 d. C. com a destruição total de sua
constituição nacional, tanto como de sua ci- [214]
dade,
templo, etc. Deve ser notado, entretanto, que Deus continuou seu favor a
individuais daquela nação, depois que a nação, como uma nação, tinha sido
rejeitada, pois o chamamento para o evangelho era
restringido
a individuais
daquela nação por três anos e meio depois de Pentecostes, após a morte de
Cristo — não atingindo Cornélio o primeiro gentio assim favorecido (At. 10),
até aquele tempo. Isto era o completo fim das sete semanas de favor
prometidos através de Daniel, como tinha sido escrito: “E ele fará um pacto
firme com muitos por uma semana”. Essa setuagésima semana de anos começou
com o batismo de nosso Senhor; sua cruz, como predito, marcou a metade da
semana; e o favor foi restringido a Israel carnal até seu fim.
Durante seu longo
período (1845 anos) de favor nacional, durante qual outros foram ignorados,
Israel teve castigos e bênçãos combinadas. No entanto seus castigos por
pecados eram evidências e elementos do favor de Deus e paterno cuidado com
eles. Ele enviou aflições sobre eles, e freqüentemente permitia que eles
fossem levados para o cativeiro, quando eles esqueciam e desobedeciam Ele;
mas quando eles arrependiam-se e clamavam ao Senhor ele sempre os ouvia e os
libertava. A história inteira daquele povo, como recordada em Êxodo, Josué,
Juízes, Crônicas e Samuel, atestam que Deus não escondeu longamente sua face
deles, e que os seus ouvidos estavam atentos ao seu clamor — e assim foi até
o dia, em que ficou abandonada a casa deles. Mesmo naquele dia, Deus
perdoou-lhes mais do que sempre, e tinha enviado-lhes o Messias por longo
tempo prometido, o Libertador, na pessoa do nosso Senhor, seu Filho. A
incapacidade daquela nação por longo tempo para ser sua possessão especial,
ou em alguma medida para representar o Reino de Deus na terra, foi
manifestada na sua rejeição do santo, inocente, imaculado, e no seu desejo
de um assassino no seu lugar.
Desta maneira, por
causa de sua incapacidade, o dia do seu grande favor tornou-se o dia de sua
rejeição e queda do favor. E o
[215]
grande favor de
tornar-se co-herdeiros com o Messias, qual Israel, exceto os fiéis
“remanescentes”
(Is.
1:9; 10:22, 23; Rom. 9:28, 29; 11:5), desta maneira errando pela sua
cegueira e dureza de coração, fora oferecido aos crentes gentios: não a
nações gentias, mas aos justificados crentes de toda nação — embora o favor
estava primeiramente, por três anos e meio, restringido exclusivamente a
crentes da nação de Israel. Cegados como um povo pelos preconceitos
nacionais, o grande prêmio qual lhes foi oferecido primeiro, mas do qual
eles tornaram-se indignos, passou para uma nação santa, um povo peculiar,
composto de dignos remanescentes da sua nação, com outros chamados das
nações gentias, que em seus arrogantes orgulhos os judeus desprezavam como “cães”,
chamando-os de cachorros. E o prometido favor de Deus não voltará a eles
como a um povo, para remover sua cegueira, e para guiá-los como os primeiros
frutos das nações para bênçãos terrestres,
até que
o número completo
de “um povo todo seu” tenha sido chamado dos gentios — até que a plenitude
dos gentios haja entrado neste alto favor ou graça.
Portanto, como
Paulo declarou (Rom. 11:7), O que Israel busca, isso não o alcançou; isto é,
o favor ou a graça principal. Supunham que o favor principal são as bênçãos
terrestres, e no orgulho de seus corações reivindicavam que essa bênção
principal lhes pretence como seu direito natural de primogenitura, e como
além disso merecida pelos seus trabalhos, eles cegamente tropeçaram e a
rejeitaram como um
favor
através de Cristo.
Como Davi tinha profetizado, sua mesa — tão fartamente posta com ricas
promessas e bênçãos oferecidas a eles
através de Cristo
—
tornou-se “em laço, e em armadilha, e em tropeço, e em retribuição”; por
causa da dureza de coração. (Rom. 11:9, 10; Sal. 69:22-28) Cristo, quem veio
para redimir e quem teria exaltado eles a uma posição de glória além de sua
habilidade para desejar ou imaginar, era para seu orgulho “uma pedra de
tropeço, e uma rocha de escândalo”. Rom. 9:32, 33; Is. 8:14.
[216]
No entanto a
cegueira de Israel era somente um “endurecimento em parte”, e não uma perda
total de visão; para o testemunho da Lei, dos profetas e dos Apóstolos eram
abertos e tornaram-se acessíveis a todos, quer judeu ou gentio; e durante a
Idade Evangélica todo judeu aquele que quisesse resolutamente remover os
filmes de preconceito e orgulho, e humildemente e agradecidamente aceitar o
favor de Deus com seu irmão gentio, podia fazer assim. Poucos têm sido
capazes de fazer assim; e o
favor
não será garantido,
e nem esforços
especiais
para
convencêlos como uma nação da verdade, ou para dominar seus preconceitos,
serão empregados, até que a plenitude dos gentios haja entrado: ou, em
outras palavras, até o Israel espiritual ser completo.
Desde a rejeição
do Messias — desde que a sua casa ficou abandonada — Israel não tinha tido
sinais do favor de Deus. Mesmo os judeus devem admitir que suas lágrimas,
gemidos e súplicas têm ido sem resposta; e, como profetizado pelos seus
profetas, eles têm sido “objeto de espanto e de assobio” para todas as
nações. Ainda que outrora Deus ouvia suas orações, e marcava suas lágrimas e
os restituía a sua própria terra e continuamente favorecia-os, desde esse
tempo Ele não cuida-os e não lhes concede
nenhum favor.
Desde
que eles disseram: “O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos”, eles
têm tido castigos contínuos: eles têm sido espalhados e perseguidos entre
todas as nações, assim como profetizado. Estes são os fatos como todos podem
ler nas páginas da história. Agora voltaremos às profecias e veremos como
detalhadamente estes fatos foram preditos, e o que os mesmos profetas têm a
dizer concernente ao seu futuro.
Através do profeta
Jeremias (capítulo 16), em seguida falando a Israel como ele tinha
abandonado-o, Deus disse: “Portanto eu vos lançarei fora desta terra, para
uma terra que não conhecestes, nem vós nem vossos pais; e ali servireis a
deuses estranhos [governos] de dia e de noite; pois
não vos concederei
favor algum.
(versí-
[217]
culos 9-13) Estes
dias vieram quando eles rejeitaram o Messias. Quão literalmente esta ameaça
tem-se cumprido, todos podem julgar, e eles mesmos devem admitir. Esta
profecia não pode referir-se a alguns de seus anteriores cativeiros nas
nações vizinhas — Síria, Babilônia, etc. Tal inferência está protegida na
expressão: “para uma terra que não conhecestes,
nem vós nem vossos
pais”.
Abraão veio de Ur da Caldéia — Babilônia — e Jacó da Síria. (Deut. 26:5) A
dispersão de Israel entre todas as nações desde o fim de seus 1845 anos de
favor, e não outros de seus cativeiros, encaixa esta evidente expressão —
uma terra que não conhecestes, nem
vós
nem vossos pais.
Pois então, isto, junto com o
não favor,
positivamente
marca esta profecia como relativa à presente dispersão de israelitas entre
todas nações.
Mas ainda que Deus
cortou-os de todo favor (graça) por um espaço de tempo, Deus não os deixará
rejeitados para sempre, mas disse — Jer. 16:13-15: “Portanto, eis que dias
vêm, diz o Senhor, em que não se dirá mais: Vive o Senhor, que fez subir os
filhos de Israel da terra do Egito. mas sim: Vive o Senhor, que fez subir os
filhos de Israel da terra do norte [Rússia, onde reside quase a metade da
raça hebraica], e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu
os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais.”
Poderíamos
multiplicar citações dos profetas e Apóstolos concernentes à ultima volta do
favor de Deus a Jacó, ou Israel segundo a carne, depois da seleção do
completo número “do corpo de Cristo” dentre os gentios, mas o estudante pode
então fazer pelo uso de uma Concordância ou uma Referência Bíblica. Entre
muitas indicadas referências a este favor para ser restaurado a Israel, no
Novo Testamento, isto é por Tiago, At. 15:14-16, e por Paulo, Rom. 11:26.
Mas primeiro, eles devem beber muito dos últimos tragos de seus castigos; e
assim isto é expressado nesta notável profecia (versículo 18); “E
primeiramente [antes do favor vir] eu
[218]
retribuirei
em dobro
a sua
iniqüidade e o seu pecado”. A palavra hebraica aqui interpretada “em dobro”
é mishneh,
e
significa uma segunda porção, uma repetição. Portanto compreendida, a
declaração do Profeta é, que desde o tempo da sua rejeição existente do
favor até o tempo de sua volta ao favor seria uma repetição, ou
duplicação de
tempo,
de sua história prévia, durante o tempo em que eles tinham desfrutado o
favor divino.
Como mostrado no
diagrama adjunto, o período do seu favor, desde o início de sua existência
nacional com a morte de Jacó, até o fim daquele favor com a morte de Cristo,
33 d. C. foram mil oitocentos e quarenta e cinco (1845) anos; e aí o seu “em
dobro” (mishneh)
— a
repetição ou duplicação da mesma duração de tempo, mil oitocentos e quarenta
e cinco (1845) anos,
sem favor
— começou. Mil
oitocentos e quarenta e cinco anos desde 33 d. C. demonstra 1878 d. C. para
ser o fim do seu período de desfavor. 33 d. C. mais 1845 igual 1878 d. C.
Todos estes pontos
proféticos são claramente marcados no passado, e nós devíamos esperar alguma
evidência da volta do favor de Deus a Israel carnal [“Jacó”] em 1878 d. C.
ou em redor desta data. Isto nós interpretamos encontrando, no acontecimento
que agora é permitido para os judeus privilégios na Palestina negado-lhes
durante séculos passados. E foi exatamente naquele ano — 1878 d. C. em que
seu “em
dobro”
estava completo, e o favor de Deus devido devia voltar a esse povo — que o
“Congresso das Nações em Berlim” foi apoio, no qual o Lord Beaconsfield (um
judeu), então Primeiro Ministro da Inglaterra, era a figura central e ocupou
a parte principal. A Inglaterra havia assumido um protetorado geral sobre
províncias asiáticas da Turquia, entre qual a Palestina; e o governo turco
emendou suas leis relativas a estrangeiros, quais grandemente melhoraram as
condições dos judeus então residentes na Palestina, tanto como parcialmente
abriram as portas a outros para fixarem residências lá, com o privilégio de
tornarem-se proprietários de bens imóveis. Antes, os judeus não eram “mais
do que um cão”, para serem tratados a
[221]
socos, a ponta pés, e abusados pelo governo de seu Mohammedan, e eram
negados os mais ordinários privilégios de existência, na terra santa para
eles com memórias do passado, e com promessas concernentes ao futuro.
“DUAS CASAS DE
ISRAEL.”
—TEMPOS PARALELOS—
No
mesmo tempo em que a porta da Palestina, portanto, abriu-se diante deles,
uma feroz perseguição surgiu na Romênia e Alemanha, e especialmente na
Rússia, onde ainda continua — aumentando. Por um regulamento após outro eles
têm sido privados dos direitos e privilégios por estes governos, tanto como
tumultuados pelos seus vizinhos, até que eles fossem compelidos para
deixarem aqueles países em grande número. No entanto esta perseguição é
indubitavelmente também um favor, assim como tenderá, e já tem tendido a
motivá-los para olharem Jerusalém e seus convênios ou pactos, e para
lembrá-los que são herdeiros de certas ricas promessas terrestres.
Mas
devemos lembrar que o ano 1878 d. C. era entretanto o ponto decisivo da
volta do favor para Israel carnal. Já temos apreendido, do nosso estudo
sobre “Os Tempos dos Gentios”, que Jerusalém e seu povo continuariam sendo
pisados — controlados e oprimidos pelos gentios —
“até
que
os tempos destes se completem”, e por esta razão, ainda que o favor era
devido e começou em 1878 d. C., os judeus não seriam recebidos de volta para
pleno
favor
até
depois de 1915. Portanto sua ascensão ao favor será gradual, assim como
foram caindo dele. E notável, também, que estes dois períodos de sua queda e
ascensão são exatamente de mesma duração — a queda era gradual, com aumento
cinético, por
trinta e sete
anos,
a partir de 33 a. C. onde seu favor nacional cessou, até 70 d. C., onde sua
existência nacional terminou, a terra foi desolada e Jerusalém totalmente
destruída. A história desse modo marca o começo e o fim de sua queda,
enquanto as profecias marcam ambos fins de sua ascensão — 1878 e 1915 —
demonstrando um paralelo exato dos trinta e sete anos. Isto é uma parte
adicional do seu
mishneh
(“em
dobro”)
[222]
mencionado pelo profeta.
Entretanto os pontos decisivos da Idade Judaica e da Idade Evangélica são
portanto claramente marcados para os anos 33 d. C. e 1878 d. C.
respectivamente, pela rejeição de Israel e volta para o favor, no entanto o
trabalho de cada uma destas idades envolve de outro lado a idade sucedente.
Portanto o ponto decisivo da Idade Judaica sendo alcançado, sua idade depois
disso
se
sobrepõe
à
abertura da Idade Evangélica, justamente quando à volta do seu favor, qual é
uma das aberturas de lineamentos da Idade Milenária sobrepondo-se durante o
fim ou ceifa da Idade Evangélica. Por trinta e sete anos (desde 33 d. C., o
fim de seu favor nacional, até 70 d. C., sua total destruição) Israel,
exceto os fiéis remanescentes, estavam caindo, os crentes gentios levantavam-se
— a Idade Judaica estava terminando e a Idade Evangélica estava começando; e
por trinta e sete anos (desde 1878 d. C; até 1915 d. C.) a Idade Evangélica
conclui-se, e as desgraças e ameaças preparam-se e vêm sobre a assim chamada
cristandade, exceto os fiéis remanescentes, enquanto a obra de restauração
de Israel e de todos os povos está preparando-se. Isto quer dizer, as datas
33 d. C. e 1878 d. C. marcam quando as obras das respectivas novas idades
começaram, ainda que a obra da ceifa da precedente idade, e destruição de
rebotalhos era admitida para continuar trinta e sete anos dentro da nova, em
ambos casos. Desta maneira a sobreposição das dispensações tanto como os
limites finais de cada uma, esta claramente definido.
Um
trabalho dobrado cabe a cada um destes períodos sobrepostos: a demolição do
velho e o estabelecimento do novo arranjo ou dispensação. E como a Idade
Judaica e o povo eram somente figuras ou sombras, devemos esperar que os
resultados aqui sejam muito mais extensivos do que lá; e portanto devemos
encontrá-los. Este duplo trabalho é demonstrado na declaração do profeta
Isaías — “Porque o dia da vingança estava no meu coração, e o ano dos meus
remidos é chegado.” — Is. 63:4.
[223]
Isto
não são fábulas engenhosas correspondentes, arranjadas para ajustar os fatos;
pois muitos destes paralelos, e outras verdades, foram vistos das profecias,
e foram proclamados como aqui apresentamos, vários anos antes de 1878 d. C.
— esse ano foi anunciado como o tempo da volta do favor para Israel, antes
de vir, e antes de algum evento marcar assim. O autor deste volume publicou
estas conclusões tiradas das Escrituras, em forma de panfleto, na primavera
de 1877 d. C.
O
testemunho raramente poderia ser forte, e no entanto seria mantido
secretamente até o presente
tempo
oportuno
e
até que a ciência se multiplicasse, e os sábios [no verdadeiro ensino
celestial] entenderão. O ano exato da rejeição de Israel — sim, igualmente
até o dia — nós sabemos; que eles estavam para ter um
mishneh
ou
em dobro, o Profeta explicitamente declarou; que este period paralelo é de
mil oitocentos quarenta e cinco anos, e que terminou em 1878 d. C., supomos
ter demonstrado claramente; e que este se distinguiu pelo favor ou graça num
fato indisputável. E guardais na memória, também, que é desde o fim do seu
“em dobro” que o Prof. Delitzsch tem publicado sua tradução hebraica do Novo
Testamento, qual já está nas mãos de milhares de hebreus e despertou muito
interesse. E além disso, lembra que o grande movimento cristão entre os
hebreus desde os dias dos Apóstolos, dirigido por Rabinowitsch e outros,
está agora em progresso na Rússia. E teve seu começo depois de decorrer
quase o mesmo tempo após 1878 d. C., onde o
“em
dobro”
de
Israel terminou, como o tempo do despertar entre os gentios tinha começado
depois da rejeição de Israel em 33 d. C.
Agora trazemos à lembrança as palavras do Apóstolo quais mostram claramente
que eles foram rejeitados do favor divino, e dos
convênios ou pactos terrestres, entretanto, até
que
a plenitude ou o número completo dos gentios haja entrado — até o
fim
da chamada Evangélica
— e
então vereis que 1878 é uma data marcada, de profundo interesse para Israel
espiritual — não menos importante que para Israel carnal.[224]
Não
obstante, ninguém a não ser nosso Senhor Jesus sabia a importância do fim da
Idade da Lei e o começo da Idade Evangélica (mesmo os Apóstolos sabiam
somente em parte e viam vagamente antes do dia de Pentecostes), portanto
podemos agora esperar que somente o corpo de Cristo, consagrado com o mesmo
espírito, verá claramente o fim da Idade Evangélica e a importância deste
acontecimento. Os pobres judeus e muitos cristãos professos ainda até agora
não sabem da grande mudança dispensacional qual ocorreu no primeiro advento
— com o fim da Idade Judaica e com o começo da Idade Evangélica. E também
agora poucos sabem, ou chegarão ao conhecimento até que evidências visíveis
provem isto à sua visão natural, que estamos agora no fim ou “ceifa” da
Idade Evangélica, e que 1878 d. C. marcou um ponto tão importante que o
levou a efeito ou termo. Isto não foi intentado para que outros além de
poucos fiéis deveriam ver e saber, e não ficar nas trevas como o mundo — “A
vós
é
confiado o mistério”, disse o Senhor.
Mas
alguns talvez podem dizer, Jeremias era um verdadeiro profeta do Senhor,
cujo testemunho quanto a
“mishneh”
ou
duplicação das experiências de Israel deve ser respeitado, deveríamos
considerar a evidência ainda mais forte se outro profeta tivesse mencionado
a mesma coisa. A tais respondemos que a declaração de um profeta de
confiança é boa e suficiente fundamento para a fé, e que muitas das notáveis
provas sobre o primeiro advento foram preditas somente por um único profeta:
Mas Deus sendo rico em misericórdia, e cheio de compaixão, considerou nosso
fracasso de fé, e tem respondido a oração de nossos corações adiantado,
provendo mais do que um testemunho.
Voltemos agora à profecia de Zacarias (9:9-12). Na visão profética ele andou
ao lado de Jesus quando ele viajou para Jerusalém — 33 d. C. — cinco dias
antes de sua crucificação (João 12:1-12), e para o povo o Profeta proclamou:
Alegre-te muito, ó filha de Sião: exulta, ó filha de Jerusalém; eis que vem
a ti o teu rei,
[225]
ele
é justo e traz a salvação; ele é humilde e vem montado sobre um jumento”.
Marquemos o claro cumprimento destas palavras — Mat. 21:4-9, 43; João
12:12-15; Luc. 19:40-42. Cada item foi cumprido, até na aclamação. Quando as
grandes multidões clamavam Hosana! Os fariseus pediam a Jesus para que as
repreendesse, mas ele recusou-se, dizendo: “se estes se calarem, as pedras
clamarão.” Por quê? Porque isto tinha sido profetizado que haveria uma
aclamação, e todo item da profecia deve cumprir-se. Deixemos esta
particularidade de detalhes no cumprimento profético dar-nos confiança na
promoção da declaração deste e de outros profetas.
Notificamos resumidamente sobre as más conseqüências após a rejeição do seu
rei (Zacarias 9:10), o Profeta, falando por Jeová, endereçou-lhes assim
(verso 12): “Voltai à fortaleza, ó presos de esperança;
também hoje
anuncio que te recompensarei
em
dobro.”
A
palavra em dobro é a mesma palavra usada por Jeremias —
“mishneh”
—
uma repetição, ou outra porção igual. Os israelitas tinham durante anos
estado sob o jugo romano, mas eles eram “prisioneiros da esperança”,
esperando por um Rei que os libertaria e os exaltaria para o prometido
domínio da terra. Agora seu rei, sua torre forte, tinha vindo, mas tão manso
e humilde que eles pela dureza de seus corações não o reconheceram como um
libertador. E além do mais eles eram prisioneiros do Pecado, e este
libertador tencionava também esta grande liberação. Nosso Senhor tinha
estado com eles três anos e meio, cumprindo as Escrituras no meio deles, e
agora vem a última prova final — eles o receberiam, o Ungido do Senhor, como
seu rei? A presciência de Deus, que eles rejeitariam o Messias, é mostrada
pelas palavras do Profeta — “também hoje anuncio que te recompensarei em
dobro”.
Esta
profecia não somente deixa sem dúvidas sobre ali existente em dobro — uma
multiplicação de castigo incluído às experiências de Israel por causa de sua
rejeição do Messias — mas também
[226]
marca o
dia
exato
em
que isto começou e faz conclusões tiradas da profecia de Jeremias, e
estabelecidas pelas palavras do nosso Senhor: “Eis aí abandonada vos é a
vossa casa.” Em dobro, forte, exato e claro.
Trazemos à lembrança as palavras do Senhor naquele tempo e nesta conexão:
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que a ti são
enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha
ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!
Eis
aí abandonada vos é a vossa casa.
Pois
eu vos declaro que desde agora de modo nenhum me vereis, até que [do coração]
digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.” (Mat. 23:37-39). Também
lemos que no último dia do seu teste, “quando chegou perto [montado em um
jumento] e viu a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses,
ao menos neste dia, o que te poderia trazer a paz! mas agora [daqui em
diante] isso está encoberto
aos
teus olhos”.
(Luc. 19:41) Graças a Deus, agora que o seu “em dobro” está completo,
podemos ver que a sua cegueira está começando a retirar-se. E isto dá
alegria aos santos na sua própria avaliação, também, para compreenderem que
a glorificação do corpo de Cristo já está perto.
Mas
o nosso Pai amoroso, quem evidentemente desejando de firmar e de estabelecer
nossos corações fora de dúvida, sobre o pequeno ponto qual decide e prova
tanto, tem enviado-nos palavras concernentes a
“em
dobro”
de
Israel por outro de seus servos mais honrados — o profeta Isaías.
Este
profeta tomou o seu ponto de vista com atenção a este fim, no tempo em que o
“em dobro”
(mishneh)
tem
sido cumprido — 1878 d. C.; e, endereçando a nós que agora vivemos, ele
deu-nos a mensagem de Deus dizendo: “Consolai, consolai o meu povo, diz o
vosso Deus. Falai benignamente a Jerusalém e bradai-lhe que já a sua
milícia é acabada,
que
a sua iniqüidade está expiada e que já
[227]
recebeu
em
dobro*
da
mão do Senhor, por todos os seus pecados. — Is. 40:1, 2.
O
estudante da profecia deve particularmente observar que os profetas variando
seus pontos de vista de expressão, às vezes falam de futuras coisas como
futuro, e algumas vezes assumem uma posição futura e falam desde este ponto
de vista assumido; como por exemplo, Isaías, falando do nascimento de nosso
Senhor, assume de estar em pé ao lado de uma manjedoura onde o menino Jesus
estava deitado, quando ele disse: “Porque um menino nos nasceu, um filho
se
nos
deu; e o governo
estará
sobre os seus ombros”; etc. (Is. 9:6) O Livro de Salmos não pode ser lido
inteligentemente sem este princípio ser reconhecido. Nenhuma ilustração
melhor deste princípio de diferentes pontos de vista proféticos pode ser
dada do que as três profecias relativas a “em dobro” de Israel já citadas.
Jeremias profetizou que os dias
viriam
em
que Deus os espalharia entre todos os povos, e que, quando eles terem
recebido o
“em
dobro”,
ele
os congregará novamente por uma mais poderosa exibição de poder no lado
deles do que quando eles saíram da escravidão egípcia. Zacarias fala no
entanto como se vivesse no tempo de Cristo oferecendo-se ele mesmo a Israel
como seu rei, e diz-nos que ali,
naquele dia
propriamente dito, seu “em dobro” começa a ser contado. Isaías está ao nosso
lado em 1878 d. C., e chama nossa atenção para o fato de que Deus tinha já
arranjado um
tempo
determinado
ou
fixo para favorecer Israel, e que esse tempo determinado foi depois de um
em
dobro,
ou
contraparte, de seu prévio favor; e ele disse nos que deveríamos dar a
Israel esta confortável mensagem que seu em dobro está complete — seu tempo
apontado finalizado. De fato seria difícil de decider qual destas três
profecias é mais forte ou mais importante. Cada uma delas é importante, e
cada uma seria exclusivamente forte; mas combinadas elas são um triplicado
cordel de ma-
[228]
ravilhoso poder para os humildes, estudiosos e confiantes filhos de Deus.
———————
*A
palavra hebraica aqui traduzida “em dobro” é
kephel,
qual
significa
em
dobro,
no
sentido de um acontecimento duplicado ter sido colocado no meio.
A
força destas formas proféticas de expressões aumenta quando lembramos que
estes profetas não apenas viveram e escreveram centenas de anos à parte, mas
também que eles escreveram coisas inteiramente contrárias a expectação dos
judeus. Certamente infiéis e
brandos de coração
para
acreditarem tudo o que Deus tinha falado pelos profetas, são aqueles que não
podem ver neste testemunho claro e harmonioso o dedo e os procedimentos de
Deus.
Se
alguém tem objeções, que o Congresso de Berlim e suas ações não eram um
começo suficientemente marcado da volta do favor de Deus a Israel,
respondemos que ele foi uma muito mais marcada volta do favor, do que era a
ação do nosso Senhor montada sobre Jerusalém para um marco de desfavor. Nem
um nem outro, no tempo de sua ocorrência, foi reconhecido como um
cumprimento da profecia. E hoje existem milhares a mais que sabem do
cumprimento do em dobro do que existiam até Pentecostes, que sabiam que o
dobro
começou
lá.
Portanto nós vemos que o menino do qual Simeão disse, foi posto para
queda
e
para
levantamento
de
muitos em Israel (Luc. 2:34) provando a
queda
ou
pedra de tropeço para Israel carnal como uma nação; e temos visto, como o
Cabeça e Capitão do Israel espiritual, é para ser o Libertador, para
levantar novamente a casa carnal, e para restaurar todas as coisas depois do
“tempo determinado”, seu “em dobro”, está completo; e agora vemos o “em
dobro” completo e o começo do favor a Israel. Quando notamos estes
cumprimentos das Palavras de nosso Pai, nossos corações podem cantar bem.
“Como uma fundação firme, vós santos do Senhor,
É
posta por vossa fé em sua Palavra excelente.”
Enquanto desta maneira mencionamos a queda do favor de Israel e sua
conseqüente perda, e por causa de tudo isto, não esquecemos que nisto também
eles prefiguravam o Israel espiritual nominal, e
[229]
que
alguns profetas tinham profetizado o tropeço e a queda das
ambas
casas de Israel — “mas servirá de pedra de tropeço e de rocha de escândalo,
às duas casas de Israel”. Is. 8:14.
Realmente tanto como exatamente foi uma rejeição e queda do Israel carnal
nominal, como temos visto, aí é também para ser uma rejeição e queda do
Israel espiritual nominal, a Igreja Evangélica nominal, e por razões
similares. A rejeição e queda tanto de um como de outro são positivamente
tanto quanto vividamente retratados nas Escrituras. E positivamente tanto
quanto certamente, também, como um remanescente do Israel carnal foi salvo
da cegueira e queda através da humildade e fé, ainda assim também um similar
remanescente do Israel espiritual nominal deve ser salvo da cegueira e queda
da massa nominal na “ceifa” ou fim desta idade. Deste modo os últimos
membros da Igreja verdadeira, o corpo de Cristo, serão separados da Igreja
nominal — para juntarem-se com o Cabeça, glorificado. Estes (remanescentes
selecionados do Israel carnal na sua queda, e os poucos fiéis da Idade
Evangélica, incluindo os remanescentes vivos no fim) exclusivamente
constituem o verdadeiro “Israel de Deus”. Estes são os eleitos de Deus —
justificados pela fé para a obra da redenção de Cristo, chamados para
sacrifício conjunto e coherdeiros com Cristo, escolhidos mediante a
santificação do espírito e a fé na verdade, e fiéis até a morte. Com a
completação da seleção desta companhia, na ceifa desta idade, totalmente uma
comoção pode ser esperada entre o trigo e o joio; por muitos favores divinos,
especialmente concedidos por causa dos
poucos fiéis,
serão tirados das massas nominais, quando o pequeno rebanho, para cujo
desenvolvimento esses favores foram concedidos, terá sido completado.
Devemos esperar que a ordem aqui seria, como na típica ceifa judaica, um
trabalho de separação, cumprindo as palavras do Profeta: “Congregai os meus
santos, aqueles que fizeram comigo um pacto por meio de sacrifícios.” (Sal.
50:5) E como 33 d. C.
[230]
marcou a caída da casa judaica
nominal,
como
um sistema, para desfavor, ruptura e ruína, igualmente e correspondente
data, 1878 d. C., marcou o começo do desfavor, ruptura e ruína do Israel
espiritual
nominal,
do
qual teremos mais para dizer nos estudos sucedentes.
Demonstração Matemática
Assumindo que a evidência precedente é conclusiva e satisfatória, agora
prosseguimos para demonstrarmos cronologicamente: Primeiro, que a Idade
Judaica, desde a morte de Jacó até o tempo em que foi abandonada a sua casa
quando seu
em
dobro
ou
segunda parte começou de ser cortado, era durante mil oitocentos e quarenta
e cinco (1845) anos; e segundo, que o
em
dobro
terminou em 1878 d. C., e o favor era devido para começar lá provando
portanto o fim dos favores da Idade Evangélica.
O
segundo ponto realmente não requere demonstração; por ser um fato que nosso
Senhor morreu em 33 d. C., tornou-se uma matéria fácil para adicionar mil
oitocentos quarenta e cinco anos para 33 d. C., e encontrar o ano 1878 d. C.
para ser o ano em que o favor para Israel devia de começar, podemo-nos
prover a nossa primeira proposição, que o período de espera de Israel para o
cumprimento das promessas de Deus
sob
seu favor
foi
um period de mil oitocentos e quarenta anos.
A
duração deste período é completamente estabelecida no quarto capítulo da
Cronologia exceto um item, isto é, o período da morte de Jacó até a saída do
Egito. Este período era antes peculiarmente ocultado, ou escondido, até
recentemente; até não ser notada e conhecida a duração da Idade Judaica e
sem isto o em dobro não podia ter sido avaliado, igualmente se as profecias
com respeito ao em dobro teriam sido notadas e entendidas. A Cronologia
continua sem dificuldade até a morte de Jacó, mas desde aquela data até a
saída do Egito, o registro não está completo. Vários fragmentos
[231]
aqui
e lá são dados, no entanto não ligados por linhas que pudéssemos certamente
saber. Foi por esta razão que neste ponto na lista ou tabela da Cronologia
fomos compelidos a olharmos para o Novo Testamento. Lá recebemos ajuda do
inspirado Apóstolo, que deu-nos o elo conectivo. Desse modo aprendemos que
foi um período de quatrocentos e trinta (430) anos desde o Pacto, na morte
de Tera, pai de Abraão, até o êxodo de Israel do Egito.
Encontremos o período oculto da morte de Jacó e a saída de Israel do Egito,
exatamente, por primeiro calculando da morte de Jacó, e em seguida deduzimos
esse número de anos de quatrocentos e trinta anos, o período desde a morte
de Tera até o êxodo do Egito. Assim:
Tinha Abraão setenta e cinco (75) anos quando o Pacto foi feito
com
ele, na morte de Tera (Gên. 12:4), e Isaque nasceu vinte e
cinco (25) anos depois. (Gên. 21:5) Conseqüentemente —
Do
Pacto até o nascimento de Isaque ...................................
25 anos
Do
nascimento de Isaque até o
nascimento de Jacó (Gên. 25:26) .........................................
60 ”
Do
nascimento de Jacó até sua morte (Gên. 47:28) ...........
147 ”
Total de anos do Pacto Abraamico até a ——
morte de Jacó,
.................................................................. 232
”
Do
Pacto até o dia em que Israel deixou o
Egito (Êx. 12:41), na Páscoa
............................................... 430 ”
Disto diminue-se o período do
Pacto até a morte de Jacó .................................................
232 ”
O
período desde a morte de Jacó até o Êxodo,
portanto, era
..................................................................... 198
”
Assim toda dificuldade relativa a duração da existência nacional de Israel é
claramente ausente. O período oculto da morte de Jacó até o Êxodo não era
duvidoso, foi propositalmente escondido, até ser devido para ser visto. Por
isto nós agora adicionamos os períodos presentes na Mesa Cronológica, como
segue:
[232]
Período da morte de Jacó até o Êxodo ...............................
198 anos
Israel no deserto,
................................................................ 40 ”
Até
a divisão do Canaã ......................................................
6 ”
Período dos Juízes
.............................................................. 450 ”
“ “ Reis
............................................................... 513 ”
“ “ Desolação
...................................................... 70 ”
Do
primeiro ano de Ciro até 1 d. C. .................................... 536
”
Total de anos da morte de Jacó até o nosso
——
Ano
do Senhor ..................................................................
1813 ”
Desde 1 d. C. até a crucificação, no dia da Páscoa,
coana
primavera de 33 d. C. — anos completos,
tempo eclesiástico judaico*
............................................ 32 ”
Período total da espera de Israel pelo reino, ——
sob favor e reconhecimento divino ............................... 1845
anos
———————
*O
ano eclesiástico judaico data-se desde a primavera; e a páscoa ocorria no
dia 15 do primeiro mês de cada novo (eclesiástico) ano.
Para
encontrar a medida de seu
em
dobro,
quando o favor devido estava começando para eles, e quando por conseguinte
começou a desviar-se do Israel
espiritual nominal,
contamos mil oitocentos e quarenta e cinco (1845) anos desde a primavera de
33 d. C., e obtemos a data da páscoa 1878 d. C. Sua ascensão novamente desde
1878 d. C. até 1915 d. C. (o fim dos Tempos dos Gentios) sob o favor do Rei
quem eles rejeitaram, e quem nesse tempo sera por eles reconhecido,
corresponde em toda a extensão com seus trinta e sete anos de queda, desde o
dia que sua casa foi deixada
abandonada,
no
ano 33 d. C. até sua total destruição como um povo no ano 70 d.C.
Já
temos examinado muitos surpreendentes paralelos entre a Idade Judaica como
sombra, ou tipo, e a Idade Evangélica como substância, ou antitípica, e aqui
temos exatamente outra prova:
A
duração das duas idades correspondem exatamente —
a
Igreja Evangélica sendo chamada
durante
o
“mishneh”
de
Israel ou em
[233]
dobro de
desfavor.
E
enquanto outras correspondências são surpreendentes, especialmente são
também lineamentos finais das duas idades — suas “ceifas”, seus ceifeiros,
seus trabalhos e o tempo devotado, tudo serve para dar-nos esboços claros do
trabalho final para ser concluído na ceifa a qual é o fim desta idade.
Note-se cuidadosamente estas duas ceifas, assim como vamos sumariamente
recapitular:
Revisão das Ceifas Paralelas
A
Idade Judaica terminou com uma “ceifa”, nosso Senhor e os Apóstolos fizeram
o trabalho de colher os frutos, a semente qual tinha sido semeada por Moisés
e os profetas. “Levantai os vossos olhos (disse Jesus), e vede os campos,
que já estão brancos para a ceifa.” Eu vos enviei a ceifar onde não
trabalhastes; outros trabalharam e vós entrastes no seu trabalho. (João
4:35-38) O fim da Idade Evangélica é também chamada uma ceifa — “A ceifa é o
fim do mundo” (idade); “e por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai
primeiro o joio e atai-o em molhos [feixes] para o queimar; o trigo, porém
recolhei-o no meu celeiro”. — Mat. 13:39, 30.
João
predisse o trabalho e efeito da ceifa judaica, dizendo (Mat. 3:12), “A sua
pá ele tem na mão, e limpará bem a sua eira, e recolherá o seu trigo[os
verdadeiros israelitas] ao celeiro [a Igreja cristã]; mas queimará a palha [os
rebotalhos da nação] em fogo inextinguível.” — (uma tribulação que consumirá
eles nacionalmente). Aqui foi o batismo do Espírito Santo e do fogo — o
Espírito Santo veio sobre os “verdadeiros israelitas” em Pentecostes, e o
fogo da tribulação sobre todos outros, durante trinta e sete anos seguindo
sua rejeição. (Mat. 3:11) Naquela tribulação Israel
como
uma nação
foi
destruído, mas não como individuais. O Revelador fala da ceifa desta idade
com uma foice afiada da verdade, porque é chegada a
hora
de ceifar,
e
mostra um trabalho dobrado, parte do qual relata-se a vinha da terra, como
dis [234]
tinta da videira verdadeira da plantação do Pai, Jesus Cristo e seus membros
ou varas. (João 15:1-6) A ceifa desta idade é dita de ser de trigo e joio
(Mat. 13:24-30, 36-39): aquela da Idade Judaica foi chamada ceifa de trigo e
joio. E como o joio predominou largamente lá, a analogia e paralelismo
portanto marcam em cada um outros lineamentos concluindo que o joio será
mais abundante do que o trigo nesta ceifa.
A
ceifa judaica, em todo um período de quarenta anos começou com o ministério
do Senhor e terminou com a rejeição e ruína de Israel nominal, e a
destruição de sua cidade, realizada pelos Romanos, em 70 d. C. E a ceifa
desta idade começou com a presença de nosso Senhor no começo do Grande
Jubileu da terra, em 1874, como demonstrado no Estudo VI, e termina-se com a
derrota do poder dos gentios — 1914 d. C. igualmente um period de quarenta
anos — mais um dos maravilhosos paralelos das duas idades.
Embora a ceifa judaica começou com o ministério do nosso Senhor, e o favor
de Deus desviou-se de seu sistema nominal três anos e meio mais tarde, e foi
seguido por trinta e sete anos de tribulação sobre aquele sistema, no
entanto continuou o favor especial a individuais daquela nação, e a chamada
para a alta posição de co-herdeiros com Cristo foi concedida-lhes
exclusivamente por três anos e meio depois da rejeição por eles do nosso
Senhor — assim comprova-se a promessa de Daniel (Dan. 9:27), que o favor
seria mostrado a seu povo até absolutamente chegar ao fim da septuagésima
semana, no meio da qual foi cortado o Messias. Esta promessa cumpriu-se para
todo o trigo verdadeiro, enquanto o
sistema
que
continha aquele trigo foi condenado e rejeitado no meio da semana. A ceifa
do trigo da Idade Judaica durou por alguns anos, começando com o ministério
do nosso Senhor, ainda que todo o favor especial cessou três anos e meio
[235]
depois da morte de Cristo. A tribulação (fogo) sobre aquela nação começou a
acender-se cedo, mas não atingiu sua fúria terrível até que o trigo daquela
nação tivesse sido em toda parte ajuntado.
Períodos similares estão marcados na ceifa dessa idade agora finalizando-se,
correspondentes a aspectos daquela ceifa. O outono de 1874 d. C., onde os
ciclos do Jubileu indicam que nosso Senhor devia estar presente,
correspondentes ao tempo, de seu batismo e unção pelo Espírito Santo, em que
ele tornou-se o ungido, o príncipe (Dan. 9:25), e começou seu trabalho de
ceifeiro da ceifa judaica. A primavera de 1878 d. C. (três anos e meio
depois) corresponde à data em que o nosso Senhor desempenhou a função de Rei,
viajou montado num jumento, limpando o templo de seus cambistas, e lamentou
sobre ela e deu à desolação essa igreja ou reino nominal; e isto marcou a
data quando os sistemas da igreja nominal foram “vomitados” (Apoc. 3:16) e
desde (1878 d. C.) eles não são os porta-vozes de Deus, nem em qualquer grau
reconhecidos por Ele. E três anos e meio seguintes à primavera de 1878 d.
C., qual terminou, em outubro, 1881 d. C., correspondente a três anos e meio
de favor contínuo para judeus individuais na última metade de sua
setuagésima semana de favor. Como no tipo aquela data — três anos e meio
após a morte de Cristo — marcou o fim de todo favor especial para os judeus
e o começo do favor para os gentios, por isto reconhecemos 1881 d. C. como
marcando o fim do especial favor para os gentios — o fim da “vocação
celestial”, ou convite para bênçãos peculiares para esta idade — para
tornarem-se co-herdeiros com Cristo e participantes da natureza divina. E,
como temos visto, isto marca um grande movimento entre o povo judeu
concernente ao cristianismo, conhecido como o “Movimento Kishenev”. E agora
a tribulação está por acontecer sobre o cristianismo nominal, mas a
tempestade ficará adiada até que o trigo seja ajuntado, até que sejam
selados na sua fronte (inteligência) com a verdade os servos (mensageiros)
de nosso
[236]
Deus. — Apoc. 7:3.
Os
lineamentos desta ceifa correspondentes a aqueles da ceifa judaica têm sido
exatamente feitos igualmente quanto à prédica feita. Nos primeiros três anos
e meio da ceifa judaica, o Senhor e os discípulos têm para eles por texto
especial o
tempo,
e o
fato da
presença
do
Messias. A proclamação deles foi: “O tempo está cumprido”, o Libertador tem
vindo. (Marcos 1:15; Mat. 10:7) Assim foi nesta ceifa também: até 1878 d. C.
e as profecias de tempo e o fato da presença do Senhor, substancialmente
como aqui apresentado, ainda que menos claramente, foi nossa mensagem. Desde
então o trabalho estendeu-se, e a visão de outras verdades havia tornado-se
brilhante e clara; mas alguns fatos e manuscritos, ensinando o mesmo
tempo
e
presença,
estão de pé inalteráveis e incontrovertíveis. Com o favor qual continuou a
israelitas individuais, depois de sua casa nominal ser cortada do favor, não
foi pretendido para converter e reformar seu
sistema da Igreja nominal,
nem
permitir na esperança de trocar seu joio pelo trigo, mas foi intencionado
meramente para separar e ajuntar todo grão maduro de trigo, igualmente nesta
ceifa o objetivo do favor contínuo e abundante (da luz da verdade) do
presente não é designado para converter todas seitas nem para obras de
reformas nacionais, mas pelo contrário para separar completamente a classe
do trigo da classe do joio. Eles têm crescidos juntos lado a lado durante
séculos, e um
puro,
todo
trigo da seita, tem sido desconhecido; entretanto agora na ceifa a separação
deve vir, e a tensão será terrível. Isto significará em muitas instâncias, o
desarraigamento das benevolências terrestres e a separação de muitos laços
de amizades, e a
verdade
fará
a separação. A afirmação do Senhor quanto à “ceifa” no primeiro advento sera
verdadeira na ceifa presente. (Veja Mat. 10:35-38; Luc. 12:51-53) Assim como
a verdade pôs o pai contra o filho, a filha contra sua mãe, e a nora contra
sua sogra; e assim muitas vezes os inimigos do
[237]
homem serão os da própria casa. Isto não poderá ser evitado. Aqueles que
amam a paz mais do que a verdade serão provados, e aqueles que amam a
verdade acima de tudo serão aceitos e aprovados como “vencedores” —
positivamente como na ceifa judaica.
Na
“ceifa” judaica os mensageiros escolhidos e enviados adiante como
precursores do Rei e do Reino que está próximo eram humildes, homens sem
títulos, e aqueles que eram opostos a mensagem eram os Principais Sacerdotes,
Escribas, Fariseus, e Doutores da Divindade; e como devíamos esperar
encontremos isto aqui: os cegados são os líderes dos cegos, aqueles que,
iguais a seus tipos judaicos:
Não
conheceram o “tempo
de
sua visitação”. — Luc. 19:44.
A
presença
foi
um dos principais pontos de prova lá, e a
cruz
foi
o outro. João, o Batista, clamava a eles: “no meio de vós está um a quem vós
não conheceis”. Embora somente os israelitas eram capazes de compreenderem o
fato da presença do Messias; e destes muitos tropeçaram sobre a cruz; pois
apesar de dispostos a aceitarem Messias como um libertador, seu orgulho fez
eles sem vontade de recebê-lo como
Redentor,
também. Agora, igualmente, muitos tropeçam sobre a
presença
de
Cristo, sobre a “ceifa” em progresso, e sobre a rejeição das massas de
professores nominais; e o grande Libertador, por cuja vinda e reino muitos
têm orado (como faziam os judeus), eles não estão preparados para
reconhecêlo. Novamente isto é verdadeiro, “no meio de vós está um a quem vós
não conheceis”. E novamente a
cruz
de
Cristo torna-se um teste e: Como uma pedra de tropeço ou julgamento como
ninguém podia ter esperado; e muitos, muitos estão agora tropeçando e caindo
sobre ela, dizendo: Nós aceitaremos Cristo como nosso
Libertador,
mas
o rejeitaremos como nosso Redentor e Salvador.
Certamente todos aqueles que considerarem a material cuidadosamente devem
reconhecer que a evidência que nosso Senhor está agora presente (um ser
espiritual, e por isso invisível) é maior e mais clara do que a evidência
qual os judeus tinham de sua presença na carne no primeiro advento. E não
apenas são as evidên-
[238]
cias proféticas da
presença do Senhor agora mais amplas, completas, e numerosas, entretanto os
sinais dos tempos em toda parte em redor de nós, demonstram o trabalho da
ceifa em progresso, são muito mais aparentes e convincentes, a esses cujos
olhos estão ungidos (Apoc. 3:18), do que as circunstâncias do primeiro
advento, quando nosso Senhor Jesus, com um punhado de seguidores, atravessou
muita oposição e sob muitas condições desfavoráveis, anunciava: “O tempo
está cumprido, ... Arrependeivos, e crede no evangelho.” — O Messias tem
vindo, o Mensageiro do grande Jeová, para cumprir todas as promessas feitas
para vossos pais. É de se admirar que só alguns dos humildes dispostos
puderam aceitar o humilde Nazareno como o grande Libertador, ou dos humildes,
homens sem títulos com ele como partes de seu escolhido gabinete — como
aqueles que deviam ser os principles sob ele. Somente os poucos puderam ver,
em um que montado em um jumento e chorando sobre Jerusalém, o grande Rei, de
quem Zacarias tinha profetizado que Sião recebê-lo-ia como Rei com
aclamações de alegria.
No seu primeiro
advento ele humilhou-se a si mesmo, tomando a forma e natureza de homem
(Heb. 2:9, 15), desse modo realizou nossa redenção por dar-se a si mesmo
como preço do nosso resgate. Deus o exaltou soberanamente, e já não morre
mais; e no seu segundo advento, revestido com todo poder (Fil. 2:9), ele
enaltecerá seu “corpo”, e depois
aplicará
sobre o mundo
as bênçãos da restauração quais ele comprou para eles no seu primeiro
advento com seu próprio sangue. Lembrai que ele não é mais carnal, mas um
ser espiritual, e em breve transformará e glorificará seus membros e co-herdeiros,
todos seus fiéis seguidores.
À casa judaica
Jesus apresentou-se em três caracteres — como Noivo (João 3:29), Ceifeiro (João
4:35, 38), e Rei (Mat. 21:5, 9, 4). À casa cristã ele apresentou-se nos
mesmos três caracteres. (2 Cor. 11:2; Apoc. 14:14, 15; 17:14) Para a casa
judaica ele veio como
[239]
Noivo e Ceifeiro
no começo de sua ceifa (o começo de seu ministério); e exatamente antes da
sua crucificação ele apresentouse como Rei, exercendo autoridade real na
sentença proferida contra eles, para deixar ficar sua casa abandonada, e no
ato típico da purificação de seu templo. (Luc. 19:41-46; Mar. 11:17-15)
Exatamente assim tem sido nesta ceifa: A presença do Nosso Senhor como Noivo
e Ceifeiro foi reconhecida durante os primeiros três anos e meio, desde 1874
d. C. até 1878 d.C. Desde aquele tempo tem sido enfaticamente manifestado
que o tempo tinha vindo em 1878 d. C. em que o julgamento real começou pela
casa de Deus. Isto está aqui Apoc. 14:14-20 aplicado, e nosso Senhor é
trazido à vista como o Ceifeiro
coroado.
O ano 1878 d.
C., sendo o paralelo de seu assumido poder e autoridade no tipo, claramente
marca o
tempo
para a atual tomada de poder como o Rei dos reis, pelo nosso presente,
espiritual e invisível Senhor — o tempo de ele mesmo ter tomado o seu grande
poder, e começar a reinar, qual nas profecias é rigorosamente associado com
a ressurreição de seus fiéis, e o começo da tribulação e ira sobre as nações.
(Apoc. 11:17, 18) Aqui, como no típico, o julgamento está começando com a
Igreja nominal, na condenação à destruição dos
sistemas
nominais (não
os povos), externamente apresentando a Igreja verdadeira — “o corpo”. Aqui
também é a purificação do templo verdadeiro, a Igreja verdadeira, o corpo de
Cristo — a classe consagrada. (I Cor. 3:16; Apoc. 3:12) Esta consagrada ou
classe do
templo
na Igreja nominal
fica relacionado à igreja nominal, como um todo, como o templo literal ficou
relacionado à cidade santa Jerusalém, como um todo. Depois a cidade
entregouse e o templo foi
purificado:
igualmente
agora a classe do templo deve ser purificada: todo egoísmo, pensamento
carnal e interesse pelos assuntos mundanos devem ser jogados, para que o
templo possa ser purificado, o lugar de morada do Espírito Santo de Deus —
santuário do Deus vivo.
[240]
O trabalho
especial desde 1878 d. C. tem sido a proclamação do comando do Rei, “Sai
dela [Babilônia], povo meu, para que não sejas participantes dos seus
pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Apoc. 18:4)
“Retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis coisa imunda; saí do meio
dela, purificai-vos [o sacerdócio real], os que levais os vasos do Senhor.”
— Is. 52:11.
Outro ponto
marcado de similaridade acompanhando o primeiro e segundo adventos é o
prevalecente senso da necessidade de um libertador, e uma impressão muito
difundida entre as nações que a libertação deve vir imediatamente — as
idéias de alguns até aproximam a matéria da verdade. Mas em cada caso só
alguns são capazes de reconhecer o Libertador e alistar-se sob sua bandeira
no serviço da verdade. Na ceifa judaica saiam multidões de gente para
encontrar o Cristo quando todos “estavam em expectativa” dele (Luc. 3:15),
no tempo de seu nascimento, trinta anos depois de sua unção como Messias no
começo do seu ministério; e igualmente existia uma correspondente
expectativa e movimento na parte de muitos (mais tarde chamados adventistas)
guiados principalmente por um irmão batista chamado William Miller, no seu
país, e pelo Sr. Wolff e outros na Europa e Ásia. Isto culminou no ano de
1844 d. C., exatamente trinta anos depois em 1874 d. C., quando Cristo o
Noivo e Ceifeiro atualmente veio, como demonstrado pelo ensinamento do
Jubileu. Nisto nós encontramos outro surpreendente tempo — paralelo entre
estas idades; para aqueles trinta anos correspondendo exatamente a trinta
anos desde o nascimento do menino Jesus até o ungido Messias — batizado, e
introduzido como Noivo e Ceifeiro, aos trinta anos de idade. Mat. 3:12; João
3:29.
Em ambos os casos
havia um desapontamento e uma demora de tempo de trinta anos, durante qual
todo sonolento, e somente alguns em cada caso acordaram no
próprio
tempo para uma
realização da presença do Messias. A grande massa nominal em ambas casas
[241]
deixou
de reconhecer a visitação, porque sobrecarregaram-se e tornaram-se mornos,
negligenciando a ordem para tomar conhecimento e vigiar. Portanto está
cumprindo-se o predito pelo Profeta — “mas servirá de pedra de tropeço, e de
rocha de escândalo, às
duas
casas de Israel”.
(Is. 8:14) A casa carnal tropeçou porque bem sabia rejeitar o mandamento de
Deus, para guardar a sua tradição, invalidando assim a palavra de Deus (Mar.
7:9, 13), e por isso não tinha uma própria concepção da maneira e objetivo
do primeiro advento. Por essa razão os judeus estavam despreparados para
recebê-lo no estado que ele veio, e portanto tropeçaram sobre ele e sua obra
de sacrifício. As massas do Israel espiritual nominal agora estão tropeçando
sobre a mesma rocha, e pelo mesmo motivo. Eles estão cegados pelas tradições
dos homens e preconceitos sectários quais impedem uma própria iluminação
pela Palavra de Deus; conseqüentemente eles não têm concepção própria da
maneira ou objetivo do segundo advento do Senhor. E aqui também a cruz de
Cristo, a doutrina do resgate, está tornandose um teste para todos. É digno
de nota cuidadosa, também, que nem uma nem outra casa tropeçaria ou cairia
sobre uma rocha não presente. A Rocha está agora presente, e sistemas
nominais estão tropeçando, caindo, e estão quebrados em pedaços; agora como
no primeiro advento, os “verdadeiros israelitas” estão individualmente
reconhecendo e aceitando a Rocha, e pelo escalamento sobre esta verdade
estão sendo elevados espiritualmente em alto grau acima das massas que
tropeçam com freqüência, que rejeitam esta verdade e não a entendem. Aqueles
que têm iluminados os olhos do seu entendimento não tropeçam, no entanto
como eles elevam-se sobre a Rocha, desde seu alto ponto de vista eles vêem
muito mais claramente os ambos, o passado e o futuro do plano divino —
algumas coisas não possíveis para proferir, relativas à gloria vindoura da
Igreja e os dias de festa da terra. Aqueles que põem sua confiança no Senhor
jamais serão confundidos.
[242]
A força total
deste paralelismo não é obtida a menos que é notado que os ciclos do Jubileu
e os Tempos dos Gentios marcam os períodos quais correspondem desta maneira
exatamente com estes nos paralelos judaicos. Não é uma imaginação que as
idades judaica e cristã são típicas e antitípicas — os Apóstolos e profetas
testificam a sua correspondência. Também não confiamos meramente nos
paralelos como prova do trabalho da ceifa da dispensação cristã agora em
progresso: nesta ceifa, como já demonstramos, são diferentemente marcados —
ambos, seu começo e seu fim. Os ciclos do Jubileu provam que nosso Senhor
Jesus devia estar presente e começar a obra da restauração no outono de 1874
d. C. E o paralelismo referido acima para demonstrar aquela data (1874) para
corresponder exatamente com a unção de Jesus como o Messias, no começo da “ceifa”,
no primeiro advento. O “Tempo dos Gentios” prova que os presents governos
devem todos ser derrubados em volta do fim de 1915 d. C. e o paralelismo
acima demonstra que este período corresponde exatamente com o ano de 70 d.
C., qual testemunhou o completamento da queda da política judaica. Uma
razoável pergunta, quando, à vista de tudo isto, é: São esses tempos
correspondentes meros acidentes, ou são eles do mesmo arranjo divino quais
nós temos visto arranjados e outros afazeres da casa carnal como sombras das
realidades desta dispensação?
Não, eles não são
acidentais: indubitavelmente o Único que tudo sabe, aquele mesmo ensinou-nos
através da Cronologia que seis mil anos desde a criação de Adão terminaram
em 1872 d. C., e que os sete mil anos, a Idade Milenar, começou lá; quem
através do ciclo do Jubileu ensinou-nos que o Senhor estaria presente e que
os Tempos da Restauração começariam no outono de 1874; e quem através dos
Tempos dos Gentios demonstrou-nos que não devemos esperar que estas coisas
sejam feitas apressadamente, mas aparentemente pelos meios naturais
abrangendo um período de quarenta anos, tem nisto Dispensações Paralelas
marcadas pelo
[243]
“em dobro” de
Israel dando-nos evidências quais não apenas por si mesmas ensinam
claramente a presença do Senhor, (começando com o favor para Israel carnal),
mas ao mesmo tempo fornecem uma
prova
da precisão de
outras evidências proféticas e da Cronologia. Por ser distintamente notado
que se a Cronologia, ou alguns destes tempos — períodos, são alterados ainda
que um ano, a beleza e a força deste paralelismo são destruídos. Por exemplo,
se a Cronologia está alterada mesmo que um ano, mais ou menos — se
adicionarmos um ano, por assim dizer o período dos Reis ou dos Juízes, ou se
fizermos um ano menos — arruinaria o paralelismo. Se adicionarmos um ano
faria o primeiro dos períodos de Israel durar 1846 anos, e o em dobro ou
outra metade disso seria por isso torcida
um ano mais tarde,
enquanto pelo contrário, por uma substituição da Cronologia dos ciclos do
Jubileu seria torcida um ano mais cedo, isto é, 1873 d. C.; e isto faria os
6000 anos terminarem em 1871, d. C., enquanto o Tempo dos Gentios não seria
afetado por isso em tudo. Todos podem ver que a harmonia ou paralelismo
seria deste modo totalmente destruído. Ou, se um ano fosse deduzido desde a
contagem cronológica a confusão seria grande, as mudanças para alguns
períodos estariam em direção oposta. Desse modo estas várias profecias de
tempo corroboram mutuamente, enquanto o paralelismo das duas dispensações
autentica seu testemunho.
Será notado por
esses familiarizados de qualquer modo com os cálculos usualmente feitos por
“Segundos Adventistas” e outros, relativos a períodos proféticos, etc., que
este método do procedimento com estes assuntos é muito diferente deste, qual
estamos aplicando. Eles usualmente tentam para fazer todas as profecias
terminarem em
uma
mesma data. Suas
expectações errôneas os levam a isto. Eles esperam que alguns momentos
testemunharão o programa inteiro qual realmente ocupará mil anos — a vinda
do Senhor, a ressurreição, e o julgamento do mundo. E sua expectação
concernente a estes poucos momentos é que eles
[244]
concluem-se pela
queima do mundo. Para apreciar e aceitar as profecias quais apontam várias
datas de vários graus no grande plano de Deus, eles necessitariam primeiro
entender “O Plano Divino das Idades”, e a verdadeira maneira do segundo
advento do Senhor. Mas a grande maioria são também muito cegados pelas suas
teorias e preconceitos para fazerem isto. Suas tentativas para ajustar
profecias a suas expectações falsas muitas vezes levam a intrigas ou
sofismas, alongamentos ou reduções, de acordo com as necessidades do caso,
no esforço por trazer todas as profecias para terminarem em alguma data
única. Estes amigos deveriam despertar de seu erro nesta direção; porque
suas expectações uma após outra têm falhado, enquanto nós e eles sabemos que
algumas das profecias que eles têm usado não podem estender-se no futuro,
mas ficaram, no passado, e são agora abandonadas por eles. Estas profecias
cumpriram-se, no entanto diferentemente do que eles esperavam, e eles não
sabem isto.
Pelo contrário, as
profecias aqui apresentadas, e aquelas ainda para serem consideradas, são
não constrangidas, sem sofismas, ou corte. Simplesmente as apresentamos
assim como as encontramos na Palavra de Deus; e temos corretas expectações
do grande “Plano das Idades”, é fácil para aqueles que vêem claramente
notarem como os vários elos proféticos se ajustam a este plano e constituem
suas medidas. Eles marcam, de acordo um ponto importante e algum outro; e a
tais que tanto vêem este paralelismo das dispensações judaica e cristã
demonstram e provam além de razoáveis dúvidas a precisão de todas as outras.
A declaração dos
períodos de tempo do plano de Deus, fornecidos nas profecias, é muito
similar a especificações de um arquiteto; e os paralelos das dispensações
judaicas assemelham-se aos primeiros traços de um desenho. Suponhamos que
temos especificações de um arquiteto para uma casa, sem nenhum dos desenhos,
e nós nos sentamos para fazer um desenho das especifi-
[245]
cações, e depois
recebemos do arquiteto seu projeto desenhado da construção prospectiva — se
uma comparação disso com nosso próprio esboço ou croqui, faz das
especificações, indicar todos os ângulos e medidas exatamente iguais,
devemos estar duplamente seguros quanto a nossa correta combinação das
especificações. Portanto aqui o desenho, o tipo ou sombras da Idade
Evangélica fornecida-nos na Idade Judaica, e a correspondência das profecias
e eventos com aqueles pronunciamentos, dá-nos poderosa garantia da precisão
de nossas conclusões como pode ser perguntado, enquanto ainda “andamos por
fé, e não por vista”.
Outros testemunhos
proféticos ainda para serem examinados também serão encontrados em perfeito
acordo com estes paralelos. Um deles, os Dias de Daniel, apontando à grande
bênção sobre os consagrados que estariam vivos em 1875 d. C. e para diante —
uma bênção certamente sendo cumprida na grande abertura das verdades da
Palavra de Deus desde aquele tempo. A glória seja Daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz!
Lembrai que os
quarenta
anos da
ceifa judaica terminaram em outubro, 69 d. C., e foi seguida pelo completo
derrocamento daquela nação; e que igualmente os quarenta anos da Idade
Evangélica terminariam em outubro, 1914, e que igualmente a ruína e o
derrocamento da “cristandade”, assim chamada, deve-se esperar para seguir
imediatamente. “Pois numa só hora” veio o teu julgamento. — Apoc. 18:10, 17,
19.
A atenção do
leitor seja dirigida para a Tabela das seguintes Correspondências, qual bem
compensará o estudo cuidadoso.
[246]
“Duas Casas de Israel”
CORRESPINDÊNCIAS DAS
DISPENSACŌES MOSAICA E CRISTĀ
|
ISRAEL
SEGUNDO A CARNE |
ISRAEL
SEGUNDO O ESPÍRITO |
|
A
Casa dos Servos.
1 Cor. 10:18; Rom. 9:7,8; 4:16; Heb. 3: 5.
Fundada nas Doze Tribos de Jacó.
1
Reis 18:31
Reino Sacerdotal e Naçāo
Santa.
Éx.
19:6.
Arāo. Sumo Sacerdote Carnal.
Heb. 9:7.
Circuncisāo da Carne.
Rom. 2:28,29.
Lei
do Pecado e da Morte.
Rom. 8:2
Promassas Terrestres.
Gén.
15:14-17; At. 7:2-5.
No
Cativeiro da Babilōnia Literal.
2
Crōn. 36:20.
Duracao do Favor 1845 anos, desde a
Morte de Jaco ate a Rejeicāo de
Israel Espiritual, 33 d. C.
|
A
Casa dos Filhos
Gal. 4:5,6,7,30,31. 6:15,16; Joāo 1:12; Rom. 8:15
Fundada nos Doze Apóstolos de Jesus
Apoc. 21:14.
O
Rea Sacerdócio, uma Naçāo
Santa.
1
Ped. 2:5,9.
Jesus, Sumo Sacerdote Espiritual.
Heb. 9:11.
Circuncisao do Coraçāo.
Rom. 2:28,29.
Lei
do Espirito da Vida, em Cristo Jesus.
Rom. 8:2.
“Melhores Promessas”
Heb. 9:23; 11:40.
No
Cativeiro da Babilōnia Mistica.
Apoc. 17:5; 18:4.
Duraçāo
do Favor 1845 anos, desde a
Morte de Jesus até o Começo
do Reino de
Cristo
e a Rejeiçāo
da Babilōnia, 1878 d. C.
|
A
Rejeiçāo
do Sistema Nominal, 33 d. C.
Mat.
23:38 |
O
Sistema Nominal Lançado
For a, 1878 d. C.
Apoc.
3:16
|
|
37
Anos da Queda. Ate 70 d. C
O
Fim da Idade, uma Ceifa de 40 Anos.
Luc. 10:2, 16.
Presença
de Cristo na Carne como Ceifeiro.
Joāo 4:35-38.
A
Presença
de Nosso Senhor e o Caráter
Sacrificial de Sua Morte, a Pedra de Tropeço.
|
37
Anos da Queda, até 1915 d. C.
O
Fim da Idade, uma Ceifa de 40 Anos.
Mat. 13:24-30, 36-43.
Presença
Espiritual de Cristo como Ceifeiro.
Apoc. 14:14,15.
A
Presença
de Nosso Senhor e o Caráter
Sacrificial de Sua Morte, a Pedra de Tropeço.
|
|
“Ele … servirá de pedra de tropeço,
e de rocha de escándaio ás duas [nominais]
casas de Israel”. Is. 8:14
ELES NĀO CONHECERAM O TEMPO DE SUA VISITAÇĀO
Luc. 19:44; Mat. 24:38, 39
A
PRESENÇA DE NOSSO SENHOR EM TRÉS CARACTERES — COMO NOIVO,
CEIFEIRO, E REL
João 3:29; 4:35,38; Mat. 21:5, 9, 4; 2 Cor. 11:2; Apoc. 14:14,
15; 17:14 |
Um
Advento Movimentado no Tempo do
Nascimento de Jesus’ Trinta Anos Antes de seu
Advento e Unção,
como Messias, no Batismo.
Mat. 2:1-16; Atos 10:37, 38.
Atual Presença
do Senhor como Noivo e
Ceifeiro — Outubro, 29 d. C.
Poder e Titulo como Rei Assumido três
anos e
meio depois — 33 d. C.
|
Um
Advento Movimentado em 1844, trinta anos
Antes do tempo atual de Sua Presença,
Para Despertar e Provar a Igreja.
Mat. 25:1.
Atual Presença
do Senhor como Noivo
E
Ceifeiro — Outubro, 1874 d. C.
Poder e Titulo como Rei Assumido três
Anos e
meio depois — 1878 d. C.
|
PRIMEIRO TRABALHO DO REI, JULGAMENTO |
A
Casa Nominal Judaica Rejeitada;
Templo Literal
Purificado. — Mat. 20:18; 21:5-15; 23:37; 24:1
Total Destruiçāo
da Politica Judaica Concluida
em
37 anos Depois de serem Rejeitados — ou
40
anos desde o Começo
da Ceifa
—70 d. C.
|
A
Casa Nominal Cristã Rejeitada;
O templo Espiritual
Purificado.—I Ped. 4:17; Apoc. 3:17; Mal. 3:2
Total Destruição
da Cristandade Nominal,
Concluida em 37 anos Depois de serem Jogados
Fora—ou 40 anos desde o Começo
da
Ceifa—1915
d. C.
|