Studies in the Scriptures

Tabernacle Shadows

 The PhotoDrama of Creation

[left.htm]

 

ESTUDOS

DAS

ESCRITURAS

 

SÉRIE II

 O Tempo
Está Próximo

 

ESTUDO VIII

ELIAS HAVIA DE VIR PRIMEIRO

Como esta Importante Profecia Encontra-se Relacionada com o Segundo Advento — Um Cumprimento Parcial e Típico em João, o Batista — O Cumprimento Real — A Visão do Monte Santo — Notáveis Correspondências entre Elias, o Típico, e o Elias Antitípico — O Tempo está Próximo — A Perspectiva — Eliseu, o Sucessor de Elias.

           

[249] “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.” Mal. 4:5, 6. 

EM consideração às evidências de o tempo estar próximo para o estabelecimento do Reino do Messias na Terra, esta profecia, que demonstra a prioridade da vinda de Elias, não deve ser omitida. 

A expressão de nosso texto é peculiar. O pensamento parece ser que a obra de Elias será para converter os pais a uma condição humilde e infantil, e, depois de fazê-los susceptíveis de ensino como pequenas crianças, afim de converter seus corações dos erros, pecados, e infidelidade, e deixá-los voltarem à harmonia com seus “pais” — um nome dado pelos hebreus aos seus fiéis patriarcas e profetas. 

A profecia de Malaquias, a última mensagem enviada por Jeová a Israel, parece ter profunda impressão sobre eles — especialmente os últimos dois capítulos, quais particularmente referem-se à vinda do Messias, e as provas especiais que o dia da presença do Senhor trará com ele. (Ver Mal. 3:1-3, 13-18; 4:1-6) Deduzindo disto, ditto acima, que a prova seria peculiar, eles tomaram conforto desde os [250] últimos versos citados acima, quais prometeram que Elias, o profeta, que tinha uma vez convertido a nação inteira da adoração de Baal para adorar a Deus, viria outra vez afim de prepará-los, diante deste tempo severo de provas que traria a vinda do Messias. 

Esta profecia não foi cumprida no primeiro advento do nosso Senhor — nem a porção que relata o Messias, nem esta que referees a Elias. A referência da profecia é evidentemente ao Segundo advento; à vinda do “Mensageiro do Pacto” em glória e poder; e para a prova e grande tribulação do dia do Senhor naquele tempo. No entanto, a apresentação de Cristo ao Israel típico, e a grande tribulação qual veio sobre eles como uma nação quando eles rejeitaram-no, foi assim como Deus tinha previsto e intentado, uma outra sombra qual mais além ilustrava em muitos particulares as coisas apresentadas nesta profecia. João, o Batista, no espírito de Elias, fez uma obra pelo Israel similar a essa do prometido Elias, mas não conseguiu sucesso; e, como resultado, a tribulação (uma maldição) sobre essa nação seguiu. O Elias real referido pelo profeta estava para fazer uma grande obra por toda a “terra”; afim de preparar todo o gênero humano para o segundo advento; e ele por um tempo também terá falta de sucesso, e como resultado o grande tempo de tribulação (a maldição) atingirá toda a terra. 

A vinda de Elias mencionada pelo profeta é “antes” deste “grande e terrível Dia de Jeová”.* E visto que como temos demonstrado, o grande Dia de Jeová começou em 1874 d. C., continuará quarenta anos, e terminará com a expiração do Tempo dos Gentios na completa derrota do domínio mundano e satanic na terra, e a total investidura de Emanuel — Cristo Jesus e seus santos — com poder e domínio, isto é importante para exibirmos aqui que Elias já veio. Ele tem faltado a converter os corações do mundo aos infantis e à [verdadeira] sabedoria dos justos; e por- [251] tanto o grande tempo de tribulação vem, assim como Deus previu e predisse. Neste, Deus ensinará a humanidade pelas severas e amargas experiências, lições que eles precisam aprenderem completamente, afim de prepará-los para agradecidamente aceitarem o Cristo — Mensageiro de Jeová do Novo Pacto — com todos os justos arranjos, leis, etc., daquele Pacto.

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*Veja Volume I Estudo XV. 

No primeiro advento, assim como temos positivamente visto, muitas das promessas e planos de Deus foram levados a cabo numa pequena escala com uma nação, Israel, como uma ilustração das maiores e mais importantes realidades que serão concluídas com a segunda vinda de Cristo. E como os milagres, curas, etc., representando as maiores obras da Idade Milenária, e o nosso Senhor montado em um jumento, como Rei representou o seu grande poder ostentoso, majestade e honra para o segundo advent como Rei dos reis e Senhor dos senhores, assim Cristo Jesus, homem, e seu pequeno grupo de discípulos representaram o Senhor da Glória altamente exaltado, associado com os santos, sua noiva e co-herdeiros, no segundo advento. E desta maneira, João, o Batista, e seus discípulos engajaram no mesmo trabalho com e sob Ele, no intento de converter Israel e prepará-lo para receber o Messias, representaram o real Elias (a verdadeira Igreja cristã), cuja obra tem sido para tentar a conversão do mundo antes da vinda do Messias ao mundo — o espiritual Senhor da Glória e Rei dos reis. João, o Batista, no espírito e poder de Elias, não conseguiu de reformar Israel, e como uma conseqüência (Mat. 17:12), Israel rejeitou Jesus na carne, e trouxe sobre si próprios um grande “dia de vingança”, tribulação e indignação. (Luc. 21:22) Portanto, também, somente em grande escala, o Elias maior e real não tenha conseguido converter e preparar o mundo para receber o Rei da Glória, e agora, consequentemente, o grande dia da ira deve vir sobre o mundo, para comover, abrandar, humilhar e preparar todos para clamarem inteiramente de coração — Hosana! Abençoado o [252] que vem em nome de Jeová!

Isto é assim visto que a Igreja na carne (o Cristo segundo a carne, Cabeça e corpo) é o Elias ou precursor da Igreja em glória, Ungido de Jeová. Não a igreja nominal, mas a igreja realmente consagrada, qual no outro lado da sepultura será o grande Ungido Libertador — estes constituem o Elias. Sua missão é reprovar o erro e o pecado, e apontar o vindouro Reino da glória. Nosso Senhor Jesus e os Apóstolos, e todos os fiéis em Cristo Jesus desde então, são deste grande antitípico Elias, profeta ou professor — a mesma classe (Cabeça e corpo) a qual deve em breve compor o Reino da Glória. A obra da qual a Igreja está agora engajada é meramente preliminar para sua obra do futuro, no que concerne à reforma do mundo. Nesta repartição real a Igreja realizará para o mundo o que faltou de fazer como o professor Elias.

Não deixe sermos mal compreendidos: Temos antes exposto aqui que o plano de Deus não estende-se para a conversão do mundo durante a Idade Evangélica. Ele não pretendeu estendê-lo assim, mas meramente designou a seleção e julgamento da Igreja agora, e a bênção do mundo através da Igreja, o Cristo, em uma idade que seguirá esta. Não fazemos contradição a isto quando dizemos que o Elias (Cristo na carne) tinha experimentado converter o mundo e não conseguiu, exceto em efetuar reformas parciais; ainda por Deus conhecido e predito que nossa missão para o mundo seria largamente um insucesso, exceto na escolha ou seleção do pequeno rebanho, todavia, sabendo que os esforços seriam favoravelmente reatados sobre nós mesmos, sua comissão para nós através do nosso Senhor era para tentar converter o mundo, quando ele disse: “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” Vimos que ele predisse nosso insucesso presente, mas nosso sucesso será no futuro, quando ele nos glorificará e investirá com o poder divino, estaremos habilitados para regozijar-se ainda enquanto vemos o comparativo insucesso dos passados dezoito [253] séculos, realizando que a obra da verdadeira classe de Elias não tem sido em vão, mas tem servido ao propósito divino no desenvolvimento da verdadeira Igreja enquanto dá o testemunho diante do mundo — qual o beneficiará a seu tempo.

João, o Batista, não era verdadeiramente Elias de volta à terra, tampouco é a Igreja; mas como era verdade de João, qual fez uma obra de Elias a Israel (Luc. 1:17) para prepará-los, e introduziu o Senhor na carne, então isto é verdade da Igreja — ela faz a predita obra de Elias “no espírito e poder de Elias” para o mundo, e anuncia o segundo advento do nosso Senhor quase com mesmas palavras quais João usou no primeiro advento: “No meio de vós está um a quem vós não conheceis, aquele que vem depois de mim, de quem eu não sou digno de desatar a correia da alparca.” — João 1:26, 27. 

Nem todos podiam receber o testemunho de João, nem realizaram que ele era o precursor do Rei na carne. Tivessem eles feito assim, eles teriam sido preparados desse modo para receber Jesus como seu Messias. A todos quantos puderam aceitar a mensagem de João e receber Cristo e assim fizeram, a estes João fez a obra de Elias. Como nosso Senhor disse a eles de João (Mat. 11:14), “E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir”; ainda que João e a sua obra não completaram a predição concernente a Elias, igualmente como nosso Senhor na carne não cumpriu tudo o que era predito do Messias. Ele era, para todos que podiam dar crédito a isto, o Ungido de Jeová, ainda antes ele tinha terminado sua obra de sacrifício, ou tinha sido glorificado, ou tinha vindo outra vez no exercício do grande serviço do Messias ou Libertador. João, no primeiro advento, era realmente um finalista, numa medida, do tipo começado na pessoa e obra de Elias; e a obra de João junto ao primeiro advento prefigurava o encerramento da obra da Igreja no segundo advento. Esses, os pés de Cristo na carne — os pés de Elias — anunciam o Reino. (Is. 52:7) Para aqueles que “querem Dar crédito” anunciamos, que está próximo, o reino do Cristo [254] glorificado; e do mesmo modo para aqueles que “querem receber” temos apontado o predito Elias antitípico. Alguns provavelmente, não “acreditarão”, mas ainda olharão por algum homem notável para cumprir as predições de Malaquias, e não conhecerão “o tempo de sua visitação” até o grande dia de tribulação ardendo como fornalha. 

Será visto, então, que o insucesso de Elias (o Cristo segundo a carne) para converter e restaurar o mundo foi outro tanto um resultado previsto como foi o insucesso de João para converter Israel. Todavia será a mesma classe de Elias, apenas glorificada e autorizada com poderes, qual durante a Idade Milenária abençoará e ensinará o mundo, e restaurará todas as coisas, como prometido pela boca dos santos profetas (At. 3:19-21); somente no nome e semelhança o tipo de Elias cessará com nossa carreira terrestre. Em harmonia com isto encontramos as palavras de nosso Senhor em réplica a seus discípulos que perguntaram-lhe: “Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?” A resposta de Nosso Senhor não fez tentativa a uma explanação completa da existência de Elias como um tipo, e João uma continuação do mesmo, enquanto ao mesmo tempo um obscure cumprimento disto, etc. — coisas quais os discípulos não estavam então preparados para entenderem; e quais além disso não estavam naquele tempo devidas para serem entendidas; e consequentemente, enquanto apontavam o insucesso de João como um parcial desenvolvimento da profecia, nosso Senhor acrescenta: “Na verdade Elias havia* de vir, e restaurar todas as coisas”. (Mat. 17:11) Evidentemente ele tinha em mente sua própria gloriosa obra da idade vindoura, associada com seu “corpo” glorificado qual a Idade Evangélica selecionaria e testaria. Ele estava olhando além do véu para a Idade Milenária, e viu que a classe de Elias foi tomada para o alto no carro de fogo em poder e grande glória — exaltação espiritual.

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*Velhos Manuscritos omitem primeiro.

 [255] 

Uma mulher é a figura usada, quando a Igreja apenas é referida, independente do seu Senhor e Cabeça. Separada e distinta do seu Senhor, o Noivo, a mulher é uma donzela virgem. Mas neste exemplo um homem, Elias, é a figura usada, porque a obra prefigurada não é a obra da Igreja separada do seu Senhor, mas um trabalho de ambos. Nosso Senhor era o Cabeça e Precursor da Igreja na carne (o Elias), assim como realmente ele é o Cabeça da Igreja triunfante — o Cristo. Outros exemplos nos quais um homem é a figura usada, quando uma obra unida de Cristo Jesus e seu corpo, a Igreja, é tipificada, são numerosos: por exemplo, Arão e todos os seus sucessores no serviço do Sumo Sacerdote representavam o Senhor e os subsacerdotes, membros de seu corpo; Melquisedeque similarmente representava o corpo todo em glória; também representavam-no Moisés, Davi e Salomão. Por isso o uso de Elias como uma figura, em representação de um trabalho unido do Cristo e a Igreja, está em harmonia com o usado nas Escrituras. 

Devido à classe qual Elias representou, quão forçosamente eloqüente era aquela “visão” qual o Senhor exibiu a três discípulos no monte da transfiguração. (Mat. 17:1-9) Isto era, diz-nos Pedro, uma visão do Reino vindouro. ( 2 Ped. 1:16-18) Nosso Senhor, transfigurado, apareceu radiante diante de seus olhos, enquanto apareceram uma figura de Moisés representando a Lei ou Dispensação Mosaica e uma figura de Elias representando a Idade ou Dispensação Cristã. Ambas dispensações olhadas adiante, indicam e falam do sacrifício e sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. 

Antes de deixarmos este assunto apontaremos alguns lineamentos e incidentes na vida do profeta Elias, o tipo, comparando-os com a história da Igreja, o Elias antitípico, qual certamente surpreenderá grandemente todos aqueles que não tinham notado-os antes. Para que a comparação possa ser prontamente vista, colocaremos isso em colunas paralelas. 

Estas são surpreendentes coincidências e não são acidentais. E o fato de que Elias havia de vir antes do grande dia, e que agora [256] temos encontrado na Igreja o antitípico Elias a quem o profeta Malaquias referiu-se e quem João, o Batista, mais adiante tipificava, deve ser considerado mais uma evidência que o tempo está próximo — que o grande dia do Senhor tem vindo. Mas, depois deste, aí existem neste tipo sugestões, suportadas por outras Escrituras, designadas a guiar e preparar os santos para desempenharem bem suas partes, e para fortalecê-los e sustentá-los no dia tempestuoso junto a nós.

ELIAS

Elias era perseguido por causa de Fidelidade à verdade e justiça.

Seu   principal   perseguidor   foi   Jezabel, a rainha perversa de Israel, que é mencionada pelo nome como o tipo do inimigo dos santos. —Apoc. 2:20.

O poder de perseguição de Jezabel era  exercido  através  de  seu     marido, Acabe, o rei. — I Reis 21:25.

Elias fugiu de Jezabel e Acabe, para o deserto, para um lugar pre- parado por Deus, onde ele era mi- lagrosamente alimentado. — I Reis17:5-9.


Elias  estava  “três  anos  e  seis meses” no deserto, e durante esse tempo não tinha havido chuva na terra. E a fome era extrema. —Tiago 5:17; I Reis 17:7; 18:2.

 

Depois de três anos e meio, 1260 dias, quando  Elias  retornou  do deserto os erros dos sacerdotes de Je- zabel foram manifestados, o verdadeiro Deus foi honrado, e abundantes chuvas caíram.
— I Reis 18:41-45.

O rei e o povo no princípio regozi- Jaram-se, e Elias e seu Deus foram Honrados, mas o espírito de Jezabel era inalterável A mulher procurou si- lenciar a vida de Elias, e ele foi outra vez obrigado de fugir para dentro do deserto. — I Reis 18:40, 45, 46; 19:1-4

A carreira de Elias terminou ao ser ele tomado da terra.

A IGREJA

A Igreja era perseguida pela fidelidade à verdade e justiça.

O principal perseguidor era a apóstata Igreja de Roma, que reivindica para ser a “rainha” e soberana sobre o Israel espiritual. — Apoc. 18:7.

O poder perseguidor do Papado era exercido através do Império Romano, com a qual ele era ligado.

A verdadeira Igreja fugiu para o deserto simbólico — ou condição de isolação — onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada. Apoc. 12:6, 16.

A verdadeira Igreja esteve três anos e meio simbólicos (um dia por ano — 1260 anos li terais) em estado de solidão durante os quais houve uma fome espiritual por causa da falta de verdade — a água da vida.  Compare Apoc. 12:6; 11:3; Am. 8:11.

No fim dos 1260 anos o poder da verdade e seus testemunhos foram manifestados (1799, d. C.) e desde então a verdade tem circulado até na marcha de milhões de Bíblias todos os anos, refrescando o mundo e trazendo em diante os frutos.

A Bíblia tem trazido tais bênçãos que os impérios da terra reconhecem o poder do Senhor; porém os princípios do Papado — Jezabel — em assim chamadas seitas Pro testantes forçavam os santos outra vez para a fuga ao estado de solidão.


Os santos serão transformados do estado terrestre ao celestial.

 

[257]

Não temos o desejo de pintar diante da mente um quadro escuro; preferimos pensar e apontar à glória que há de seguir depois do grande dia da ira, e o regozijo da chegada do Dia Milenar, antes do que as aflições e desencorajamentos do futuro próximo, quais precedem completando o nascer do sol. Mas é necessário para que os santos fossem pelo menos em alguma medida prevenidos dos impendentes acontecimentos, para que quando tais aconteceram, eles não podem ficar alarmados ou desanimados, mas sendo acautelados podem saber como enfrentá-los; e também para que eles pudessem mais detalhadamente apreciar as bênçãos do presente, assim como para diligentemente fazerem as obras durante esse tempo que é chamado dia; “vem a noite [um tempo muito mais escuro em comparação com o presente, chamado dia] quando ninguém PODE TRABALHAR”.

Um pouco de tempo presente, antes do cúmulo-nimbo rebentar sobre o mundo, é um tempo muito favorável para com o trabalho da classe de Elias, e corresponde aos dias bem sucedidos de ambos Elias e João. É favorável para desenvolvimento do caráter, crescimento na graça e conhecimento, e também para a expansão da verdade — o tempo mais favorável que nunca tinha sido conhecido. Como os primitivos estudantes da verdade de Beréia, por exemplo, teriam regozijado-se de possuir ajuda para estudos assim como agora possuímos, no conjunto completo e impresso de Bíblias com Referências, Concordâncias, Histórias, Enciclopédias, Dicionários, e outras valiosas obras de referência, por preços ao alcance de todos, e acessíveis a todos grátis nas bi [258] bliotecas públicas de certas cidades médias e grandes; e em adição a todos esses, a crescente luz da aurora do dia Milenário e a habilidade de todas as classes para lerem e pensarem inteligentemente por si próprias. Com tais ajudas pode-se aprender mais da Palavra de Deus e seu plano em um dia do que isto foi possível de aprender num ano em tempo menos favorável. Nunca houve um tempo tão favorável para o empenho cristão, ou também estímulo para o zelo e atividade cristã, como este tempo da ceifa e da gloriosa mensagem da presença do Senhor e as alegres notícias do aproximado reino.

Se viajarmos de lugar para lugar, para encontrarmos com os crentes, poderemos fazer outro tanto de viagens em uma semana do que Paulo pôde fazer num mês ou mais, e com mais conforto. Se proclamarmos o Evangelho pela voz, podemos fazê-lo assim com nenhum amedrontamento ou molestamento; e nós vivemos num tempo em que as massas do povo podem ler e escrever, o que somente muito poucos podiam fazê-lo nos tempos passados, e no tempo em que o Evangelho impresso é barato, conveniente, e muitas vezes mais eficaz do que sermões orais. Os desejosos corações podem fazê-lo mais do que Áquila e Priscila puderam fazê-lo em seus caminhos e tempo com a mesma quantidade de esforços. Podem proclamar o Evangelho com ambas as páginas, a impressa e a escrita através de maravilhosos sistemas de correio de nossos dias, para amigos e estranhos por todo o mundo, e por pouco custo.

Mas o Apóstolo, referindo-se à Igreja de nome dos últimos dias assevera que “virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina”. (2 Tim. 4:3) Enquanto isto é verídico agora, neste mesmo sentido tinha sido verdadeiro durante séculos, isto é para ter um mais forçoso e claro cumprimento futuro. Isto é verdadeiro agora, que a Igreja nominal não suportará os pregadores aqueles que ignoram seus credos e “pregam a Palavra”, e anunciam “todo o conselho [o plano] de Deus”; mas, “tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis”, eles amam as humanas especulações sobre a evolução,  [259] e as filosofias da “falsamente chamada ciência”; antes do que a palavra de Deus. E ainda, porque eles não podem impedi-la, eles suportarão a sã doutrina até certo ponto ou grau — em proporção muito superior a que Roma em seus dias de felicidade teria tolerado.

Agora mesmo diante das palavras aqui citadas, o Apóstolo referees diretamente aos tempos penosos dos últimos dias desta idade (2 Tim. 3:1-13), apontando abertamente os seus implacáveis característicos, o orgulho, o amor dos deleites, a inimizade do bem, com seu formalismo, ganância, soberba e ingratidão; e ele declara que (na Igreja) os homens maus e impostores (conduzindo a outros em direção à parte da verdade) irão de mal a pior, enganando os outros e sendo enganados por si próprios pelos seus sofismas. E visto que o apóstolo Paulo tinha pensado e escrito especialmente sobre os últimos dias, e não sobre a Idade Média, estamos certamente justificados quando perguntamos se o tempo não pode ser entretanto uma curta distância diante de nós, nesses “últimos dias”, quando não suportarão a sã doutrina nem permitirão de modo algum elevá-la.

Enquanto isto é verdade agora, em grande proporção, que a ninguém é permitido comprar ou vender [anunciar a verdade] nas igrejas de hoje ou sinagogas, senão a aqueles que têm o sinal ou o nome da besta, ou o número do seu nome (Apoc. 13:17), porém o verdadeiro consagrado tem aprendido que tempos de modelos magníficos chamados de igrejas, não são mais necessários para a proclamação do Evangelho agora, como não foram nos dias dos Apóstolos, e que grandes órgãos e treinados coros não são acompanhamentos necessários para atrair a atenção do povo; visto que agora, como nos dias primitivos, o povo comum ouve alegremente o Evangelho nas esquinas das ruas, nas praças, através de correios, e pela páginas impressas. A pergunta é, não pode esta declaração do Revelador que é experimentada no presente significar ainda mais? E igual a declaração do apóstolo Paulo, pode isto não conter um tempo vindouro, nos últimos dias, em que não [260] suportarão de qualquer modo a sã doutrina? Não podem as nossas experiências neste respeito até certo grau corresponder com as de João, o Batista (o tipo dos últimos membros do corpo de Cristo), que foi lançado no cárcere? Em outras palavras: O que podemos esperar entre o tempo presente comparativamente favorável — ainda que ele não está sem as suas dificuldades — e o tempo vindouro de justiça sem estorvo? Se ele continuará de ser tão favorável como o presente para o labor na vinha — ou muito mais, ou muito menos? Permitamo-nos notar o que esses tipos indicam; desde que o nosso Senhor tinha dirigido nossa atenção a eles, tudo quanto que achamos na vida e nas experiências de ambos o Elias ou João que parece ajustar-se também às experiências da Igreja, e ao testemunho concernente ao futuro curso terrestre, é justificado no reconhecimento como típico.

Elias foi separado das cenas terrestres por um carro de fogo representativo da glória e enaltecimento espiritual na expectativa, no fim da carreira terrestre, daqueles da Igreja vivos e permanecendo até os últimos dias. Mas devemos também lembrar isto, que foi por um redemoinho de ventos que ele foi levado embora; e o vento é o símbolo da tribulação, tanto como o carro de fogo é uma figura de vitória e do glorioso escape dessa tribulação.

As experiências finais de João, o Batista, são ainda mais claramente marcadas por aspecto de tribulação. Ainda que ele não foi reconhecido pelo povo (Mat. 17:12), por um pouco de tempo reconheceram-no como um servo e profeta de Deus; (João 5:35) no entanto quando ele tinha anunciado a presença do Messias, sua influência logo começou a diminuir, assim como ele tinha testificado ao fazê-lo, disse de Cristo: “É necessário que ele cresça e que eu diminua”. Assim isto será necessário no fim desta idade: a obra da classe de João (a classe de Elias) conclui-se com o anúncio que é chegado o Reino dos Céus, e que o Rei está presente. Isto está sendo feito agora; e as exatas palavras do testemunho de João aplicam-se com igual força a este tempo do segundo advento do Senhor — “no meio de vós está [presente] um a quem vós não [261] conheceis”: “A sua pá ele tem na mão, e limpará bem a sua eira; recolherá o seu trigo ao celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível” — o grande tempo de tribulação. João1:26;Mat.3:12.

Assim como João diminuía — a sua obra especial estava concluída quando sua mensagem foi pronunciada — também a Igreja na carne diminuirá muito quando a sua última mensagem for dada, até que o último membro tenha depositado a sua vida consagrada, e passar para o outro lado do véu para a “glória”, para ser, desde aquele tempo em diante, membro do reinante Cristo. Como João disse que Jesus necessita crescer, assim agora que o reino real está próximo para ser estabelecido podemos confiadamente afirmarmos que o Rei está presente, e que o seu reino necessita crescer muito até ocupar a Terra. E o anúncio de João sobre o trabalho da “ceifa” — o ajuntamento do trigo, e a tribulação vinda sobre o joio — também encontra o seu paralelo no tempo presente.

A liberdade de João foi restringida logo depois do pronunciamento de sua mensagem, anunciando Aquele que estava presente e a obra diante dele; e ele foi preso e guardado no cárcere, porque tinha censurado o rei por causa de união imprópria com uma mulher (Mat. 14:4). E ainda que os fiéis filhos de Deus tinham muitas vezes apontado abertamente que a união entre a Igreja e o poder civil é desarranjado, sendo nas Escrituras denominado prostituição (Apoc. 17:5), e ainda que numa grande proporção o mundo tem afastado-se das igrejas, a união entretanto existe, e as Escrituras parecem indicar tornando notório que, no tempo da tribulação qual aproxima-se, as igrejas nominais declaradamente virgens de Cristo, estarão do lado dos reis da terra, e unidas com eles; e a verdadeira Igreja, igual seu tipo, João, o Batista, sera impopular e restringida de liberdade, por causa de fidelidade em oposição e condenação do erro.

Tanto no caso de João como no Elias era uma mulher que perseguia-os — um rei agia como seu agente e ferramenta; com a verdadeira Igreja, isto tinha acontecido no passado, qual estes [262] simbolizam, e indubitavelmente acontecerá no futuro — a igreja nominal representada por uma mulher e o governo civil por um rei. Não somente a profecia aponta uma mais concluída união entre estes do que existe no presente, mas também qualquer observador atento pode ver que a principal alavanca pela qual a aristocracia real domina as massas é a superstição de que Deus designou estes “grandes homens”, apesar de que muitas vezes ambos a fraqueza e o vício dominam sobre eles; e que para rebelarem-se contra a tirania e a injustiça, e para reivindicar justiça, a liberdade e os direitos iguais, é opor-se a vontade de Deus. Por isso a tendência de governos e igrejas é favorável à abertura ou à união secreta pelo seu mútuo bem-estar na vindoura tempestade.

Não somente assim, mas o vindouro conflito entre a aristocracia e as massas de cada país civilizado serão tão peculiares, portanto diferentes de algumas formas experimentadas, que os moderados, os conservadores, e o povo religiosamente inclinado, temendo a destruição total da sociedade no caos e anarquia, naturalmente preferirão a monarquia, a opressão e a escravidão para algo certo não estar pior. Por isso desta maneira se afiliarão com a igreja e o império, com os ricos e a aristocracia, no esforço geral para reprimir e impedir o conflito irreprimível — “a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso”.

Eventualmente, as únicas exceções para este curso provavelmente, entre os que amam a paz e a verdadeira religião, serão estes aos quais o Rei dos reis se agrada, através de sua palavra, de revelar os seus planos (João 16:13), e tem plena confiança no seu amor e sabedoria, tanto quanto no seu poder para fazer todas as coisas trabalharem de acordo com as suas promessas. Somente tais, entre o povo conservador, os que amam a ordem, assim como vêem a parte qual a vindoura revolução social deve executar no plano de Deus, em remover os esgotados sistemas cujos dias são passados, e em preparar o mundo, por um processo de grande nivelamento, para o Reino Milenar da eqüidade, serão capazes para compreenderem a situação e agir adequadamente. Mas estes serão [263] mal compreendidos, e seus esforços para indicar o verdadeiro estado dos acontecimentos e o real e único remédio, provavelmente serão interferidos por aqueles que não vêem o grande efeito, e os quais, por causa da má vontade submetem-se a seus próprios desejos, idéias e planos, são incapazes para verem os planos de Deus. Quando repressivas, restritivas e reprimíveis medidas são intentadas para serem necessárias, tais medidas provavelmente incluirão não somente organizações de trabalhadores e as publicações quais advogarão seus direitos e erros, mas também deste mesmo modo outros indicarão o plano de Deus, a causa real e o único remédio para as grandes angústias das nações. Sim, provavelmente o tempo não é muito distante, em que medidas repressivas podem ser trazidas contra todos os esforços dos santos na expansão das boas novas do reino vindouro, tudo no pretext que os interesses gerais e o bem-estar público demandam tal curso.

Assim seriam cumpridas as predições do Segundo Salmo, e provavelmente no fim com mais crueldade do que agora pode ser detalhadamente imaginado, apesar de terem sido parcialmente cumpridas já sobre o Cabeça do corpo. — At. 4:25-29.

A mesma necessidade de restringir a liberdade em questões políticas e sociais provavelmente será suposta para aplicar-se igualmente à liberdade de expressões em questões religiosas, quais realmente posicionaram-se na fundação de toda liberdade. Isto não será surpreendente se um “forte governo”, uma monarquia, algum dia substituiria esta presente Grande República (a República dos Estados Unidos da América); e isto é inteiramente provável que um comum estandarte de credo religioso será julgado expediente e sera promulgado, pelo qual o ensinamento externo será tratado e punido como uma ofensa política. Tal perseguição não apenas forneceria, no fim ou ceifa desta idade, outro paralelo para a ceifa da Idade Judaica (At. 4:10-13, 23-30; 5:29-41; 11:19), mas também daria um mais amplo e profundo significado às palavras dos apóstolos Paulo e João (2 Tim. 4:3; Apoc. 13:17), e às ilustrações típicas do fim [264] da carreira terrestre da verdadeira Igreja, assim como representada em Elias participando no redemoinho e na prisão e decapitação de João, o Batista.

Duas lições podem dar-nos vantagens sobre isto, onde futures desenvolvimentos devem provar que temos lido o testemunho profético corretamente ou incorretamente; e elas são estas: Primeiro, devemos estar tão preparados, tão armados e tão completamente equipados com a verdade invencível, que a perseguição nos moveria tão-somente nos levaria para o maior zelo, e não nos levaria pela surpresa ou medo afim de rebaixar o nosso estandarte, nem para nós nos rendermos quando os reis da terra se levantarão, e, com os governos religiosos do povo, se ajuntarão contra nós, e contra a verdade para a qual Deus tem-nos garantido o privilégio de testemunharmos, como seus servos e embaixadores. (I João 3:1) Segundo, tais reflexões relativas ao futuro, contrastadas com os privilégios do presente, devem servir para estimular todo filho consagrado de Deus para fazer diligente uso das grandes oportunidades e privilégios da presente ceifa, lembrando que “quem ceifa já está recebendo recompensa” exatamente assim como aquele que plantou e regou, e que agora é de modo proeminente o tempo de ajuntar frutos para a vida eterna. O pequeno sossego do tempo presente favorável, com suas mais grandes liberdades e vantagens em cada caminho, é divinamente arranjado em ordem para a ação de selar na sua fronte os servos verdadeiros de Deus (intelectualmente, com a verdade). — Apoc. 7:3.

“Deixe o ‘curto espaço de tempo’

Ser visto na sua dourada luz.”

O Mestre disse: “Importa que façamos as obras ... enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode trabalhar.” “Trabalhai, não pela comida que parece, mas pela comida que permanece para a vida eterna”.

Assim, então, no presente tempo devido, vemos que o profeta Elias veio, assim como profetizado, antes do grande e glorioso [265] dia do Senhor. E ouvimos seu testemunho final, igual que de João, dizendo: “no meio de vós está um a quem vós não conheceis”. — A sua pá ele tem na mão, e limpará bem a sua eira; recolherá o seu trigo ao celeiro, mas queimará o joio [como joio — não como povo] em fogo inextinguível no tempo de grande tribulação — a maldição, qual deve vir para preparar o caminho do Grande Rei dos reis. Ele deve crescer, mas o Elias deve diminuir e finalmente ser inteiramente contido. Não somente ouvimos este testemunho duns poucos da classe de Elias, agora, mas todos os mesmos que são da classe de Elias serão em breve encontrados proclamando esta mensagem e empenhados na obra de Elias. Portanto somente tais que são assim fiéis serão do Elias glorificado e permitidos a participar na obra de restauração de todas as coisas, a qual, durante o Milênio, será um grande sucesso. Uma profundeza de importância é encontrada no significado do nome de Elias. Significa Deus [um poderoso] de Jeová. É assim um nome apropriado para o Ungido do Senhor, cuja grande obra será a restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo.

Concluindo este assunto, noticiamos sumariamente o fato que no fim da carreira do profeta Elias ele chamou o Eliseu, quem, depois do sacrifício, deixou tudo e seguiu com Elias, e tornou-se seu sucessor como profeta quando Elias foi levado embora num redemoinho — tomou a sua capa de autoridade e grande porção de seu espírito e poder. (2 Reis 2:9-16) E visto que Elias representava o corpo de Cristo na carne — a Igreja de vencedores, uma companhia, um número — isto é todavia razoável que devemos concluir que Eliseu representava também uma classe; uma classe qual virá para profunda simpatia com a classe de Elias, e seguirá a direção do Senhor com ele; e porém uma classe qual não esperará de ser glorificada. Essa será separada, pelo “redemoinho” de tribulação, da classe de Elias, contudo conservará um interesse e receberá uma bênção. Depois que Elias se foi, Eliseu tornou-se corajoso e poderoso, assim que os teólogos daquele dia (“filhos dos [266] profetas”) disseram: “O espírito de Elias repousa sobre Eliseu.”

O significado do nome Eliseu é: poderoso libertador, e a carreira de Eliseu foi uma obra de restauração. Esta certamente prefigura uma obra por uma classe cujos membros no futuro serão agentes ativos entre os homens na administração da obra de restauração no poder da então glorificada Igreja. Entre outras maravilhosas obras, Eliseu sarou as águas assim que não houve mais morte nem terra estéril; aumentou o azeite da pobre viúva para pagar a sua dívida; ressuscitou à vida o filho da sunamita; e quando houve fome na terra, e o caldo de ervas feito para os teólogos (“filhos dos profetas”) tornou-se envenenado, assim que ninguém podia comer, Eliseu o restabeleceu e o fez saudável para comer. Fez pão suficiente, somente de uns poucos para maior quantidade, que alimentou um grande número de pessoas. Curou o Naamã da lepra. Também foi agente de Deus na unção de Jeú, por mão do qual de acordo com a palavra do Senhor pelo Elias, a família real de Acabe, incluindo Jezabel, foi inteiramente exterminada, e também todos os seus sacerdotes. — 2 Reis 2:19-22; 4:1-7, 18-44; 5:1-14; 9:1-37; 10:28.

Isto não é difícil para traçar nestas obras de Eliseu o que ostenta uma exata semelhança com a própria obra de restauração que pode ser esperada em breve, quando as águas da verdade já não serão salgadas com erros, sendo tratadas na própria fonte por um esclarecedor conhecimento da Palavra de Deus. Quando o pobre for ajudado para obter óleo de gozo em vez de pranto; quando os mortos serão restaurados; quando na fome o alimento (a verdade) será saudável e abundante; e quando os poderes e sistemas representados pelo Acabe e Jezabel, e todos que unirem-se com eles contra o Senhor, finalmente serão completamente destruídos.

 

 

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